sexta-feira, 25 de julho de 2008

Ser Diferente


O MEP, como Movimento Cívico a um passo de se tornar partido político, marca a diferença.

Um conjunto de pessoas com diferentes percursos pessoais e profissionais decide juntar-se e, em tempo recorde, apresenta (e supera) o número mínimo de assinaturas requeridas pelo Tribunal Constitucional. O MEP foi diferente na forma como surgiu, cresceu e se tornará partido político.

Será também diferente na forma de fazer política. Ao afirmar-se como partido de centro pode não parecer diferente de outros que, mais ou menos timidamente, também aí se posicionam. Mas, é precisamente nesse posicionamento ao centro que o MEP faz a diferença, assumindo-se como um partido de forte cariz humanista apostado em fazer “construção” e não “oposição”. Nova diferença.

Perguntar-se-á, o que é isso? Construção em vez de oposição? Pois bem, a ideia é simples. O MEP está empenhado em acabar com a luta pelo poder assente num constante “reinventar da roda” e na construção de políticas cuja motivação é essencialmente uma: fazer diferente do partido que está no poder. O MEP agirá de forma diferente.

O MEP é também diferente no discurso político ao falar de Esperança. Curiosamente, o PSD também começou, desde o último congresso, a falar de Esperança. E isso é mau? Claro que não. Significa que o MEP tem razão e que precisamos, todos, de pensar e implementar políticas que tragam esperança aos portugueses. Então qual a diferença? Simples. O MEP, como o nome indica, acredita que “Melhor É Possível” pelo que é necessário, para trazer a esperança de volta a Portugal, potenciar o que está bem feito e propor melhorias no que está menos bem. Sem complexos de esquerda ou de direita. Apenas movidos pelo Bem Comum.

O MEP tem igualmente que ser arauto do direito à diferença e fazê-lo de forma diferente. Para tal, deve promover a diferença com os outros e não contra os outros. É preciso aceitar o outro nas suas opções políticas ou sociais, bem como nas suas diferenças culturais ou religiosas, entre outras, procurando construir pontes que promovam a inclusão e não a exclusão. A promoção e o respeito pela diferença não devem assentar na agressão da liberdade e da própria diferença do outro. É caminho difícil, mas acreditando que melhor é possível o MEP saberá contribuir, também aqui, com abordagens e soluções diferentes.

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