terça-feira, 15 de julho de 2008

Corporativismos

O caso das autorizações para a abertura de farmácias sempre me incomodou. Nunca compreendi por que razão se estabeleciam quotas para a sua existência, fazendo com que aqueles que lhes acediam rapidamente enriquecessem. Benefícios para os utentes/clientes? Zero! E depois há quem venha defender, a propósito de tudo e de nada, que os problemas do mundo estão na liberdade excessiva do mercado este não será certamente o caso. O problema aqui é a inexistência de mercado livre, a falta de concorrência leal, a ausência de regras claras e compreensíveis, a ausência de transparência, e o excessivo proteccionismo estatal a interesses privados, gerando promiscuidades absurdas, contra os cidadãos, especialmente os mais pobres.
Vale a pena ler esta entrada de Vital Moreira: "Farmácias a mais".
Ângelo Ferreira
Membro do MEP

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