sexta-feira, 7 de novembro de 2008

O Nosso Desafio enquanto Fonte de Esperança

A marcha é dura pois! Os obstáculos parecem intransponíveis... e lento é o caminhar.

Assim foi, e continuará a ser de certo, a caminhada de Barack Hussein Obama até conseguir imprimir uma mudança real na democracia americana. Democracia esta, que fortemente ambiciona ser uma fonte inspiradora para todos os outros povos e nações. É muito interessante o facto de, ele (Barack) ter vindo a apelar, discurso após discurso, a este enorme desafio que é a união de pessoas de idade, sexo, raça, estrato social, religião ou de cor política diferentes. Este apelo à união dá-se em torno de um só objectivo, que é aliás comungado por todos (americanos e não só), o de sonhar que é possível ir mais além – aquilo que os americanos intitulam: “the american dream”.

Num tom firme e expressivo, Barack desperta as consciências e abre o baú da história da América; a mesma (América) que outrora acreditou e teve grande visão para enfrentar passo a passo as barreiras da segregação racial e da grande depressão económica (no início dos anos 80), e dos conflitos militares (guerra fria) e diplomáticos (com a ex-URSS). A mesma que conseguiu o feito notável de chegar até à Lua e ir para além dela, e que consegue dar passos de gigante na investigação biomédica (recordo que é o país que recebe mais prémios Nobel nos vários quadrantes científicos). Assim, Barack nas suas mensagens quer fazer crer aos americanos, que este espírito lutador, unificador e empreendedor não está morto neste tempo de crises consecutivas (financeira, económica, alimentar, energética, social, global,...) mas antes adormecido em cada americano.

A sua audácia leva-o a encarnar o farol da esperança, o “beacon of hope”.

Este foi um dos ícones do artista Shepard Fairey
que se tem celebrizado ao longo de toda
a campanha eleitoral de Barack Obama

Barack escolhe a Esperança ao invés do medo. Apela à Unidade ao invés da divisão.

A repetição vezes sem conta desta mensagem teve (e tem!) o poder de mobilizar novos eleitores, e em particular: os independentes, os republicanos, os jovens, os afro-americanos, os índios nativos americanos, os hispânicos e outras comunidades imigrantes, e os que trabalham na América rural (personificada pelos estados da Carolina do Norte, Iowa, Indiana, Wisconsin, etc) e na cosmopolita (Nova Iorque, Califórnia, Washington, Illinois, etc). Este facto foi sobejamente confirmado pelo voto popular, e também pelas inúmeras sondagens à boca das urnas.

E, aqueles que ridicularizavam e menosprezavam a mensagem da Esperança acabaram por se esvair na caminhada exigente que é a de construir uma democracia mais perfeita: “Porque sempre soubemos que a Esperança não é um optimismo cego. Não é ignorar a enorme tarefa futura ou os obstáculos que se deparam no nosso caminho. Não é sentarmo-nos nas linhas laterais ou evitar uma luta. A Esperança é algo que está dentro de nós, que insiste, apesar de toda a evidência em contrário, de que algo melhor nos aguarda, se nós tivermos a coragem de a alcançar, de trabalhar por ela e de lutar por ela.” (discurso de Barack Obama em Des Moines, no estado do Iowa, depois de ganhar as eleições primárias neste estado no dia 3 de Janeiro do corrente ano; traduzido por João NAR Ferreira)

Este desafio da Esperança lançado por Barack Obama é também, sem margem para dúvidas, um desafio global que nos é feito a nós enquanto cidadãos, e ao MEP enquanto movimento catalizador da Esperança. O nosso passado histórico é repleto de batalhas ganhas e outras perdidas, mas apesar das quedas e da melancolia que nos assiste, nós lusitanos, portugueses sempre nos reerguemos e jamais nos conformámos com factos aparentemente consumados.

Tal como outros o fizeram... também Tu podes acreditar pois, que és fonte de Esperança, e veículo inspirador na construção de um Portugal mais perfeito e duma Europa mais solidária e inclusiva. A chave mestra para uma democracia ideal está no quão for possível todos trabalharmos juntos para atingir esse objectivo comum, que é acreditar que no amanhã é possível fazer mais e melhor.

O tempo urge! Há que mobilizar todos (familiares, amigos, colegas, etc) para uma democracia mais participativa!

Como??

Repetindo com firmeza a mensagem da Esperança, que convida todos a sair do pessimismo e conformismo, e enfrentar as dificuldades com perseverança, bom senso, honestidade, generosidade, fraternidade e responsabilidade.

É esta mensagem que virá ao de cima, e que já está em marcha aqui também em Portugal!! A nossa jornada poderá até ser longa e o nosso trabalho árduo; contudo, lá bem no fundo dos nossos corações, sabemos que a mudança está ao nosso alcance e que estamos preparados para juntos fazermos melhor.

Agora! Já! Aqui! Dá lugar à acção!

Contribui para o Movimento Esperança Portugal!

As tuas ideias e/ou propostas podem fazer a diferença! Acredita!

Melhor é e será sempre possível!

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