Com estes pontos soltos, que passo agora a escrever, quero sobretudo deixar a minha ideia de como muitas formas de fazer política podem ser alteradas.
Aqui ficam concretas (mas escritas de forma muito livre, e sem preocupação da construção de frases) o que penso:
Ninguém devia trabalhar mais que 8 horas diárias e quem tem família constituída (mulher e/ou filhos) alguns dias até deveria só trabalhar 6 horas para poder estar mais tempo com eles.
Cada casal tem a liberdade de colocar os filhos na escola onde quer, acabando com o grupo de escolas.
Todas as pessoas que frequentem a escola nas suas mais diversas modalidades (primária, básica, secundária, superior) terá sempre uma ajuda por parte do estado conforme os rendimentos de cada agregado familiar (não deixar ninguém para trás), numa óptica de haver oportunidades para todos.
Estes subsídios seriam cortados a partir do momento que um aluno chumbasse de ano.
Cada aluno passará progressivamente mais tempo na escola.
Assim na primária passará 4 horas na escola, tendo o resto do tempo para estar com a família ou para se dedicar a outras artes.
No básico passará para 4 a 6 horas.
No secundário para 6 a 8 horas.
No ensino superior terá 4 horas diárias de aulas, e o resto do tempo será para investigação na área dentro da escola de ensino ou sempre que se justifique fora (algo que falta abundantemente no nosso ensino superior).
Em relação ao ensino superior, é inacreditável que num país tão pequeno como Portugal hajam centenas de universidades.
Em alguns países nórdicos, as universidades nem chegam a 25.
E alguém coloca dúvidas ao sucesso do seu ensino.
É pois da mais especial importância que se fechem e reestruturem os locais de ensino superior em Portugal.
Para Portugal bastaria haver à volta de 18 universidades em Portugal continental, desde que houvessem sinergias entre elas, numa cultura de pontes.
Cada professor só pode ser colocado no seu distrito de residência, acabando assim com a constante movimentação a dos mesmos de distrito em distrito, não dando muitas vezes a estabilidade necessária para a sua família.
É fundamental iniciar uma fiscalização séria às escolas, mas sobretudo às de ensino superior. (e ainda mais as universidades privadas. A sua forma de existência deve ser ponto para discussão séria. Há casos alarmantes!!!)
É ao longo de todo o ensino secundário que se deve ir avaliando os alunos, e se os mesmos têm capacidade para entrarem nas faculdades e não colocar esta decisão apenas nos exames nacionais.
Nenhum aluno deveria entrar para a universidade com média inferior a 13 no ensino secundário.
Quem conclui o ensino superior sem nunca ter chumbado em nenhum ano de escola deve ter entrada directa no mundo de trabalho. Se tal não acontecesse está-se a reconhecer que a formação a nada serve de prático para o aluno, na sua vida futura de trabalhador… e pode começar também por aqui a desmotivação para a frequência na escola.
Deve haver avaliação e fiscalização constante por parte de entidades da responsabilidade do estado. E que as suas conclusões tenham efeitos práticos.
Bruno de Jesus
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Ideias para a mudança na educação
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