No fim-de-semana recebi o telefonema de um amigo de longa data a convidar-me para o visitar na sua nova casa. Um belo apartamento num condomínio fechado numa cidade de média dimensão do interior do país. Esta trivial conversa com o meu amigo deixou-me a pensar como perigosa e sub-repticiamente se vai instalando nos mais diversos sectores da sociedade portuguesa a filosofia do condomínio fechado, consubstanciada na ideia de que face aos problemas, às dificuldades e às ameaças que nos circundam a melhor resposta é fecharmo-nos no nosso microcosmo e ignorar a realidade exterior.
Esta é uma ideia perigosa que urge combater. Perigosa porque profundamente errada. As dificuldades e ameaças resolvem-se não escondendo-as debaixo do tapete como se elas não existissem, mas sim assumindo-as e enfrentando-as com coragem, determinação e optimismo. O nosso bem-estar pessoal depende necessariamente do bem-estar dos outros e do bom ambiente social em que nos integramos. Jamais nos poderemos sentir bem e viver confortáveis quando a realidade à nossa volta se degrada a cada dia que passa.
Urge por isso contrapor à ideia do condomínio fechado a política de uma mesa com lugar para todos, onde todos somos úteis e necessários para de mãos dadas enfrentarmos e vencermos os grandes e difíceis desafios colectivos que o presente nos coloca. Só assim poderemos construir no futuro um país com mais coesão e justiça social, com mais inclusão e menos exclusão e discriminação.
Esta é uma ideia perigosa que urge combater. Perigosa porque profundamente errada. As dificuldades e ameaças resolvem-se não escondendo-as debaixo do tapete como se elas não existissem, mas sim assumindo-as e enfrentando-as com coragem, determinação e optimismo. O nosso bem-estar pessoal depende necessariamente do bem-estar dos outros e do bom ambiente social em que nos integramos. Jamais nos poderemos sentir bem e viver confortáveis quando a realidade à nossa volta se degrada a cada dia que passa.
Urge por isso contrapor à ideia do condomínio fechado a política de uma mesa com lugar para todos, onde todos somos úteis e necessários para de mãos dadas enfrentarmos e vencermos os grandes e difíceis desafios colectivos que o presente nos coloca. Só assim poderemos construir no futuro um país com mais coesão e justiça social, com mais inclusão e menos exclusão e discriminação.
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