" (...) Não sendo o critério “recurso ao crédito” aceitável, é, contudo, necessário que haja critérios e que estes sejam partilhados. Muito provavelmente precisamos de fazer deslizar os investimentos em grande obras, mais pesados financeiramente – cujo efeito sobre o emprego tende a ser mais dilatado no tempo – e fazer ainda mais investimento em pequenos projectos, com impacto mais imediato no mercado de trabalho e com menor impacto financeiro. E, acima de tudo, precisamos de análises custo benefício claras, que permitem seleccionar o investimento prioritário. É por isso que se Ferreira Leite não tem razão quando defende que se pare tudo, dá, contudo, um contributo importante ao pressionar o Governo para tornar claras as suas opções. No actual contexto, o investimento público tem mesmo de ser feito, mas o actual contexto obriga a que sejamos ainda mais exigentes no escrutínio público do investimento."
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Lendo os outros
Pedro Adão e Silva foi um dos dirigentes do PS no tempo de Ferro Rodrigues. Hoje, o que escreve no Diário Económico ("Investir ou não investir") está bem distante do que ouvimos será a política do actual governo para os próximos tempos em termos de investimento público.
Eis um excerto que partilha uma ideia muito cá de casa, uma perspectiva que sendo defendida pelo MEP, o coloca como uma alternativa que oferece a proposta mais equilibrada em termos de investimento público, uma alternativa que irá a votos já nas próximas eleições, sublinhe-se.
Etiquetas:
Investimento público,
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política económica,
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