“No espaço de uma década, Portugal reduziu de forma significativa o número de casos de menores em situação de exploração do trabalho infantil. Passou de cerca de 48 mil menores em situação de actividade económica, dos quais 28 mil estavam sujeitos a trabalho infantil e 14 mil em actividades perigosas, para um número residual. Em 2006, segundo dados da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT), foram detectados apenas treze menores, com idades entre os 11 e os 15 anos, em situação ilícita.”
(in DN)
Ainda que em Portugal seja residual, melhor é possível.
Mas melhor é urgente no resto do mundo!
Segundo a Unicef, em todo o mundo, estima-se que existam 246 milhões de crianças envolvidas em trabalho infantil.
Calcula-se que cerca de 180 milhões de crianças com idades compreendidas entre os 5 e os 17 anos (ou 73 por cento de todas as crianças trabalhadoras) estão envolvidas nas piores formas de trabalho infantil, incluindo em condições perigosas tais como as do trabalho em minas e com maquinaria pesada. Dessas crianças, 5.7 milhões são obrigadas à servidão por dívida ou outras formas de escravatura, 1.8 milhões são obrigadas a trabalhar na prostituição ou na pornografia e 600.000 são envolvidas noutras actividades ilícitas.
Celina Rodrigues
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Trabalho Infantil
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