domingo, 5 de outubro de 2008

Moção Estratégica para 2009 (resumo)


O presidente do partido apresentou a sua moção de estratégia MEP 2009 cujas linhas principais são:
- num contexto difícil, os próximos 12 meses representam para o MEP o tempo crucial para a construção da identidade do MEP, para a capacidade de inovar na política e para aperceber apoio que os portugueses lhe quererão dar;
- encarar as adversidades como um desafio;
- a identidade do MEP assenta em 3 pilares estruturantes:
1) O MEP é o mais sério intérprete da "Política da Esperança" afirmando-se como o protagonista da cultura "melhor é possível" assumindo a posição camoniana de árdua esperança como factor de desinstalação face à apatia e à desistência;
2) O MEP será o projecto político que mais relevo dá à justiça social, à coesão e à inclusão assumindo a tónica de uma mesa com lugar para todos. Recusando quer a omnipotê ncia e a omnipresença do Estado quer a suposta eficiência automática do mercado. Para promover a justiça social o MEP é "mais sociedade civil" (ao contrário do "mais Estado" do PS e do "mais mercado do PSD);
3) O MEP apelará para uma nova geração de políticos e uma nova forma de fazer política trazendo para esta caminhada cidadão comuns, gente que entendeu ter chegado o momento de criar uma alternativa, pessoas que, consideram urgente a mudança e não se demitem de lutar por um mundo melhor, pessoas que consideram inadiável assumir a política com sentidode missão e de serviço. Pessoas focadas no bem comum,e que se comprometem sem qualquer superioridade moral, com um novo código de ética política

Mas existem outros traços relevantes da identidade do MEP:
- O MEP é um movimento cívico que pode ir a eleições não querendo perder essa dimensão dinâmica de proximidade e abertura à sociedade civil.
- O MEP é um projecto do século XXI: mulheres e homens têm presença equilibrada na Direcção, Mesa do Congresso e Conselho Nacional, equivalente à proporção de ambos os sexos entre os filiados; não precisa de qualquer imposição externa para procurar eficiência; já nasceu WEB-MEP.
- O MEP é, em si mesmo, uma rede. Organizado de uma forma achatada, sem grande distância entreo topo e as bases, optou por se estruturar em Núcleos que se constituem enquanto nós de uma rede de fluxos.
- Correndo o risco de inovar , o MEP procurará valorizar a criatividade na política. Através da sua comunicação, da sua organização e da sua agenda, o MEP quer e deve consolidar uma imagem de permanente inovação. Recusará naturalmente as manifestações mais retrógradas do debate político e ousará outras formulações e comportamentos, ainda que despertem alguma perplexidade e estranheza.


Os destinatários do MEP:
- todos os que não se revêem nos partidos tradicionais, estando com eles desiludidos, mas que não desistiram de lutar por um país melhor;
- quem votar no MEP vota na esperança e mostra a vontade de participar na construção de um futuro melhor.
- os que lutam por se libertar da pobreza; as famílias que trabalham para dar um futuro melhor aos seus filhos; os seniores que querem continuar a participar activamente na sociedade; os empresários que contra todas as dificuldades, criam emprego e riqueza; os empreendedores e trabalhadores sociais que tornam a solidariedade presente todos os dias, em contextos muito diferentes.

Aproximando-se três ciclos eleitorais as prioridades do MEP:
- o foco essencial para 2009 deve estar nas eleições legislativas. É nelas que o MEP terá a sua principal batalha. É através delas que atingirá o seu objectivo estratégico de entrar na dinâmica política parlamentar, na legislatura de 2009/2013. Afirmamos com toda a clareza: o MEP irá lutar por entrar no Parlamento através da presença de um grupo parlamentar. (2 a 4 deputados) não ambicionando ser “muleta” de ninguém, e procurando ter uma atitude de construção na oposição.
- o programa apresentará o seu programa eleitoral para as eleições legislativas no início de 2009. Da sua estrutura ressaltará a centralidade da luta pela coesão social, baseada na justiça e inclusão sociais, num quadro de aposta no desenvolvimento humano sustentável. Será um programa inspirado na metodologia da construção de uma matriz, na qual as políticas sectoriais (eixos verticais) estarão condicionadas aos sete valores fundamentais do nosso manifesto (eixos horizontais). Em cada célula, indicaremos as medidas de política pública que entendemos serem necessárias para se concretizar aquele princípio (p.e. “uma mesa com lugar para todos”) naquela área sectorial (p.e. “educação”).

- A segunda prioridade, no plano eleitoral, é a eleição para o Parlamento Europeu. Cronologicamente esse será o primeiro momento eleitoral de apresentação do MEP em que os Portugueses se depararão com as propostas políticas do MEP. É importante, por isso, dar a conhecer o MEP ao País. Essa missão é tanto mais legítima quanto o MEP é euro-entusiasta, revendo-se na visão política dos fundadores do projecto europeu (Adenauer, Schuman, Gasperi).

- Em termos de eleições autárquicas, é importante reafirmar que, programaticamente, o MEP atribui a maior importância ao poder local. O princípio da subsidiariedade a isso inspira. Ora essa relevância só é compatível com uma proposta séria e consistente. Tendo pela frente um período curto de um ano não se consider viável apresentar
candidaturas sérias para 308 concelhos.

O período até 2009 será para o MEP um tempo épico ao serviço de Portugal, de exigência e de desafio. O MEP terá de ser capaz de reunir financiamento a partir de pequenos contributos individuais e de montagem de uma estrutura nacional que leve o MEP a todo o País, num contexto de elevado de cepticismo e de descrença na política.

Longe de qualquer postura de superioridade moral ou de arrogância intelectual, une-nos a vontade de servir, de lutar por um futuro diferente para os jovens e de honrar a memória colectiva do país.

Queremos uma política com alma!
Queremos ajudar a fazer melhor.
...Porque melhor é necessário,
...Porque melhor é urgente,
...Porque melhor é possível!

Sem comentários: