Freitas do Amaral, foi na minha juventude, um homem de referência. Não me esqueço da campanha eleitoral para a Presidência em 86 em que, com muitos dos meus amigos, participei com grande empenho. Éramos uns miúdos, mas aderimos com total entusiasmo, à proposta de renovação e de pais que na altura o Prof. Freitas do Amaral simbolizava. Depois, fui deixando de me rever tanto nesta figura.
Hoje, quando falo com jovens dessa mesma idade, encontro desconhecimento e, mais do que isso, um enorme desinteresse, sobre o que se passa no domínio político. Enquanto mãe, preocupa-me esta situação, e pessoalmente, é uma das motivações a uma participação activa- no caso, no MEP.
Gostei muito da Grande Entrevista de ontem (RTP1), da qual retive algumas breves ideias:
- um apelo a que se cumpra para Portugal um projecto de justiça social, de uma sociedade mais inclusiva, que se detenha nas questões da distribuição de riqueza;
- que as questões na agenda política não podem estar divorciadas das inquietações que realmente afectam os portugueses;
- que há espaço, pelo menos ideológico, para uma visão “centrista”;
Estas ideias, espelham-se no MEP enquanto proposta política com sentido, actual e ideologicamente refrescante. Se calhar é por isto que tenho visto o MEP ser capaz de trazer para este domínio pessoas, até aqui dele arredadas.
Não precisava da validação, mas é bom constatar que, mesmo pessoas de outras famílias políticas, se podem rever nesta proposta.
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Grande Entrevista- Professor Freitas do Amaral
Etiquetas:
Ideias MEP,
Media,
Política
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário