quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Morrer em Paz



Estamos no mês dedicado aos cuidados paliativos. A definição de cuidados paliativos, segundo a Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos http://www.apcp.com.pt/ ,é “a resposta activa aos problemas decorrentes da doença prolongada, incurável e progressiva, na tentativa de prevenir o sofrimento que ele gera e de proporcionar a máxima qualidade de vida possível a estes doentes e suas famílias”.
Já que a morte é inevitável, morrer em paz é porventura o objectivo de todos nós. Robert Twycross, médico inglês e um dos pioneiros dos cuidados paliativos, diz que as pessoas morrem em paz se conseguirem dizer a quem amam as palavras, Obrigada, Amo-te, Perdoa-me, Perdoo-te, Adeus. A verdade é que nem sempre há condições para que isto aconteça.
Tenho estado, por razões pessoais, relativamente próxima desta temática dos cuidados paliativos e tenho percebido, não só a sua fundamental importância, como o muito que há a fazer de modo a tornar estes cuidados acessíveis a todos.
É para falar destas temáticas, nomeadamente para apresentar um estudo sobre cuidados paliativos, que se realiza amanhã, às 15h30, na Fundação Calouste Gulbenkian um encontro com a participação de Carlos Liz, responsável da empresa autora do estudo, de Isabel Galriça Neto, de Laurinda Alves e Marcelo Rebelo de Sousa. Com entrada gratuita, fica o desafio de, conhecendo melhor, juntarmos vontades, para que em Portugal, se possa morrer em Paz.

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