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quinta-feira, 28 de maio de 2009

Imposto europeu

No contexto actual, o MEP não apoia a criação de um novo Imposto Europeu e
defende melhor racionalização da despesa actual bem como uma redefinição das
áreas prioritárias do Orçamento Comunitário.
Ler comunicado aqui.

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domingo, 1 de março de 2009

Leituras

«Centrámo-nos numa coisa que tem sido denominada de política de betão, mas que suponho que foi mais do que isso. Houve um alinhamento, e uso a expressão alinhamento com todos os sentidos que ela possa ter, entre empresas que vivem fundamentalmente para o mercado interno, num ambiente de fraca concorrência, e os dirigentes dos maiores partidos políticos. E isso fez com que, praticamente desde 1995, os grandes problemas da competitividade externa das Pequenas e Médias Empresas (PME) não fossem tratados. E os sinais já cá estavam há muito tempo, com a redução prevista e efectiva de postos de trabalho nos nossos sectores tradicionais, com arranque muito lento de novas iniciativas em áreas tecnologicamente mais evoluídas e na maior parte dos casos à custa de grande subsidiação, criando-se uma espécie de ilhas para grandes investimentos estrangeiros. 

Ainda hoje é possível ouvir o Governo, este como outro de outro partido, "encher a boca" com os 1200 milhões de euros de exportações da Qimonda, sem nunca dizer que o valor acrescentado é um sexto disso. Há uma disponibilidade para apoiar grandes projectos que ficam completamente dependentes dessa subsidiação e o Governo acaba por ficar refém desses projectos sob pena de ficar responsável pelos despedimentos. Tudo isso distrai a atenção de um trabalho mais profundo, com melhores resultados em termos de emprego que seria o de criar condições mais fáceis para as nossas PME.»

Ferraz da Costa em entrevista ao Público

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quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Lendo os outros

Pedro Adão e Silva foi um dos dirigentes do PS no tempo de Ferro Rodrigues. Hoje, o que escreve no Diário Económico ("Investir ou não investir") está bem distante do que ouvimos será a política do actual governo para os próximos tempos em termos de investimento público.
Eis um excerto que partilha uma ideia muito cá de casa, uma perspectiva que sendo defendida pelo MEP, o coloca como uma alternativa que oferece a proposta mais equilibrada em termos de investimento público, uma alternativa que irá a votos já nas próximas eleições, sublinhe-se.

" (...) Não sendo o critério “recurso ao crédito” aceitável, é, contudo, necessário que haja critérios e que estes sejam partilhados. Muito provavelmente precisamos de fazer deslizar os investimentos em grande obras, mais pesados financeiramente – cujo efeito sobre o emprego tende a ser mais dilatado no tempo – e fazer ainda mais investimento em pequenos projectos, com impacto mais imediato no mercado de trabalho e com menor impacto financeiro. E, acima de tudo, precisamos de análises custo benefício claras, que permitem seleccionar o investimento prioritário. É por isso que se Ferreira Leite não tem razão quando defende que se pare tudo, dá, contudo, um contributo importante ao pressionar o Governo para tornar claras as suas opções. No actual contexto, o investimento público tem mesmo de ser feito, mas o actual contexto obriga a que sejamos ainda mais exigentes no escrutínio público do investimento."


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