sexta-feira, 1 de abril de 2011

É QUE PARA RECEBER, É TAMBÉM PRECISO DAR

No passado dia 7 de Março de 2011, o presidente da AICEP, Dr. Basílio Horta, lançou a campanha "Portugal Innovate With Us" nos Estados Unidos. Durante o evento, ele apelou aos emigrantes portugueses e empresários luso-americanos residentes nos Estados Unidos, para que invistam em Portugal, para ajudar a ultrapassar o atual "momento difícil". Fez então as seguintes afirmações:

- "Está na altura dos portugueses não-residentes que gostam da sua pátria ajudarem Portugal".
- "Se gostam de Portugal, e se querem ajudar Portugal, comprem produtos portugueses".
- "Portugal precisou sempre deles, mas agora mais que nunca".

Agora, faço aqui uma afirmação similar: “Se os nossos governantes e os nossos altos representantes gostam de Portugal, e se querem ajudar Portugal, está na altura de construirem uma ponte sólida entre o País e as suas comunidades espalhadas pelo mundo inteiro”. Para que isso aconteça, vão ter de abrir bem os olhos, saber ouvir os pedidos de ajuda e resolver alguns problemas dos portugueses não-residentes na sua relação com a Terra Mãe.

Se porventura, os nossos governantes não souberem a que tipo de dificuldades nos estamos a referir, aqui deixamos alguns exemplos:

1. Relação da Comunidade Portuguesa em França com Portugal:
No estudo da Fundação Vox Populi de 2010, a maioria dos portugueses e luso-descendentes residentes em França (63%) não sente o apoio de Portugal quando precisa.

2. Ensino do Português na Suíça:

3. Problemas nos Consulados:
- Consulado de Londres: a promessa pelo Governo de ter uma nova estrutura (novas instalações físicas) para responder aos problemas no atendimento não foi cumprida.
- Consulado do Luxemburgo: tem havido muitas reclamações relativamente ao serviço consular. No caso do Grão-Ducado, longas são as filas de espera para atendimento, que inclusivé já originaram como forma de protesto um grupo no Facebook.

Enquanto não houver esta ponte sólida de comunicação com as comunidades e seus conselheiros, a grande maioria dos cidadãos portugueses residentes no estrangeiro vai continuar a ignorar os apelos de ajuda vindos de Lisboa. O exemplo vem sempre de cima!

O MEP agiria de forma diferente, pois está hoje e estará sempre em contato constante e diário com as suas comunidades!

PARA RECEBER, É TAMBÉM PRECISO DAR

1 comentário:

MIGUEL disse...

MUITA RAZAO NO QUE DIZ, MAS ANTES E MUITO SIMPLESMENTE É DIZER AOS "POLITICOS" QUE ANDAM A GOVERNAR O PAÍS A 37 ANOS:

"Está na altura dos que gostam da sua pátria ajudarem Portugal".
- "Se gostam de Portugal, e se querem ajudar Portugal, comprem produtos portugueses".
- "Portugal NUNCA precisou deles, e agora podem desaparecer".