segunda-feira, 1 de setembro de 2008

IKEA: políticas amigas da família e dos trabalhadores

"Passa tempo com o teu bebé" é o nome do benefício da empresa sueca IKEA para os seus trabalhadores. O benefício corresponde a um acréscimo de dois meses à licença consagrada na lei para todos os trabalhadores que são pais. Estes ficam a receber, durante esses 60 dias, o salário mínimo.
No caso de ser pai, o exercício deste direito à licença extra de 2 meses é flexível, podendo o pai usufruir desses 2 meses logo no início quando o seu filho nasce ou no fim da licença da mãe.
"Passa tempo com o teu bebé" é um benefício que se traduz num incentivo à natalidade e com resultados efectivos pelos trabalhadores da empresa. Desde a abertura das duas lojas (Alfragide em Junho de 2004 e Matosinhos desde 31 de Julho de 2007) já nasceram 114 bebés.
O incentivo à natalidade inclui ainda um “kit bebé”, com produtos da loja e a ajuda de nascimento no valor de € 450,76. O ramo de flores de parabéns, também não fica esquecido.

Para os trabalhadores que não têm filhos a empresa tem outros benefícios: um seguro de saúde, um posto médico, 15% de desconto em todos os produtos da loja, uma cantina cheia de bónus (as refeições ficam em media por 1,50) e durante o dia de trabalho a empresa dispõe de leite, pão, chocolate e torradas grátis.

Estes apoios da empresa fazem com que os trabalhadores se sintam muito apoiados nas suas vidas e na decisão importante de ter um filho. Apoios que geram grande motivação, empenho e maior e melhor produtividade por parte dos trabalhadores.

A empresa sueca IKEA é exemplar pela preparação através de formação dos seus trabalhadores, pelo ambiente de trabalho onde é admitido o erro e onde a progressão na carreira é uma realidade.

Um exemplo a seguir para que melhor seja possível!

1 comentário:

Rui Ivo Lopes disse...

A propósito, recordei a conferência do Prof. Fernando Ribeiro Mendes(ISEG, no Congresso Internacional de Inovação Social, onde abordou a evolução na forma como são tratados os recursos humanos desde a "gestão de pessoal" até à "gestão de pessoas". Nesta última são defendidas práticas de diferenciação da(s) diversidade(s), tendo em consideração, por exemplo, as questões da deficiência, de igualdade de género, de conciliação da vida familiar e profissional, do investimento nas pessoas como activos das empresas.... E afirmou :«o mundo das IPSS's e das ONG's não é feliz na gestão das pessoas. As melhores práticas vêm do mundo empresarial».