Encontro-me a dar apoio jurídico na constituição de um associação que pretende vir a ser uma ONGD e que quer, entre outros objectivos, promover o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes no nosso País e em particular, nos países em vias de desenvolvimento.
Ontem e hoje assisti ás duas festas de Natal da escola que os meus três filhos frequentam.
As crianças, os pais, educadoras e professoras esmeram-se em cuidados para que tudo saia bem, e de facto, as festas destes anos foram as melhores de sempre: alegria, criatividade, e ritmo marcaram o desenrolar das apresentações das crianças. È vê-las atentas a reparar se os Pais vieram à Festa e estão a ver o que se passa: um mar de crianças vestidas de formas tão diversas como figurantes de um mundo globalizado que festeja o Pai Natal e o Menino-Jesus.
Dei por mim a pensar no futuro de todas estas crianças: num mundo como o nosso e em especial, no Ocidente, onde todos os dados disponíveis apontam para uma forte queda da fecundidade, com consequências sobre a sustentabilidade da economia europeia, com uma espécie de “Inverno demográfico” do “capital” humano, qual nuvem sombria a pesar sobre todos: o que será delas?
As crianças, os pais, educadoras e professoras esmeram-se em cuidados para que tudo saia bem, e de facto, as festas destes anos foram as melhores de sempre: alegria, criatividade, e ritmo marcaram o desenrolar das apresentações das crianças. È vê-las atentas a reparar se os Pais vieram à Festa e estão a ver o que se passa: um mar de crianças vestidas de formas tão diversas como figurantes de um mundo globalizado que festeja o Pai Natal e o Menino-Jesus.
Dei por mim a pensar no futuro de todas estas crianças: num mundo como o nosso e em especial, no Ocidente, onde todos os dados disponíveis apontam para uma forte queda da fecundidade, com consequências sobre a sustentabilidade da economia europeia, com uma espécie de “Inverno demográfico” do “capital” humano, qual nuvem sombria a pesar sobre todos: o que será delas?
O que podermos fazer de melhor por elas e pela suas famílias ?
Neste cenário de hostilidade não deverão estas famílias ser as primeiras a ver reconhecidas o seu estatuto de verdadeiras ONGDs? Sim, as famílias como ONGds. Porque não?
Todavia, parece hoje em dia, ser necessário ao menos equacionar, se a consolidação na criança de uma personalidade capaz de socializar e de obter a serenidade dentro e fora do circulo familiar, protegendo-se-lhe bens e interesses como os afectos, a intimidade, a segurança e autonomia, da intromissão de terceiros, a começar pelo próprio Estado, não se faria de forma mais eficaz através do reconhecimento de um status jurídico unitário.
JMCM
Todavia, parece hoje em dia, ser necessário ao menos equacionar, se a consolidação na criança de uma personalidade capaz de socializar e de obter a serenidade dentro e fora do circulo familiar, protegendo-se-lhe bens e interesses como os afectos, a intimidade, a segurança e autonomia, da intromissão de terceiros, a começar pelo próprio Estado, não se faria de forma mais eficaz através do reconhecimento de um status jurídico unitário.
JMCM
Sem comentários:
Enviar um comentário