quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Siza Vieira

Álvaro Siza Vieira é hoje agraciado, em Londres, com a medalha de ouro do Real Instituto dos Arquitectos Britânicos. A medalha ser-lhe-á entregue pela Rainha. O arquitecto português, goste-se ou não, inscreve o seu nome a letras douradas no panorama internacional da arquitectura, merecendo a nossa admiração e regozijo.

3 comentários:

Anónimo disse...

Melhor é Possível - que o diga o Álvaro Siza Vieira.

Arquitectura com rosto português, voltada para a inovação - ética, estética e plural.

Só uma pergunta avinagrada: Era necessário ir buscar o arquitecto e engenheiro espanhol Santiago Pevsner Calatrava Vall para projectar a Gare do Oriente (onde se apanha chuva, e vento e frio)?

O que é nacional é muito melhor!

Abraço,

Anónimo disse...

A Arquitectura é das áreas que neste momento melhor representa o País ao mais alto nível. Cada vez mais e melhor se faz Arquitectura com A grande em Portugal, por Portugueses para Portugueses, mas também para o exterior do País! De facto, temos Arquitectos de grande qualidade para não precissarmos de importar Arquitectura!

Anónimo disse...

A melhor garantia da qualidade do produto é a concorrência e não o proteccionismo.
Agrada-me pensar que os arquitectos portugueses lutam pelo mesmo espaço que é disputado por Gehry, Foster, Calatrava, Koolhas...A fasquia é aumentada de cada vez que sujeitamos cada mercado a uma maior competividade. Melhora o produto e educa!

O território nacional deve ser aberto ao "outro" independentemente da qualidade que se produz cá! Deve ser hostil ao ponto de estimular, de exigir mais aos nossos cidadãos!
E pregar para outras freguesias só expoe mais o artista e o pais lá fora!

"temos gente tão boa para quê contratar estrangeiros?" é uma pergunta/comentário transversal a vários sectores e recurrente que não é mais nada do que proteccionismo!!

Os paises mais ricos do ponto de vista cultural (e curiosamente do ponto de vista económico) são aqueles que se expoem ao diferente, ao estrangeiro, ao migrante.
Claro que não defendo o outro extremo "o que é estrangeiro é bom" e o desfavorecimento do nacional só por ser nacional.

Temos que deixar vir o "outro", concorrer com os portugueses nos mesmos concursos em igualdade de critérios e cedermos ao vencedor seja ele de fora ou de dentro.

Com proteccionismos o Siza e os Aires Mateus teriam sido grandes?