quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Leituras

Ministério Público proíbe sátira ao Magalhães no Carnaval de Torres Vedras (Público)

3 comentários:

Anónimo disse...

Não li com muita atenção a notícia, mas fiquei sem saber qual é o fundamento jurídico invocado pelo Ministério Público para a proibição da sátira!

Anónimo disse...

Estimado Sebastião, pois é, não se percebe bem. Aliás, percebe-se muito mal sobretudo depois de ver as imagens, que não t~em nada de especial (ainda que tivessem, mas isso é outra conversa). As imagens que apareciam são aquelas que nos aparecem quando pesquisamos "mulheres" no Google. Nem as mulheres aparecem nuas, enfim, uma tristeza. É o lápis azul no seu melhor. Antigamente era a ditadura, agora é...
AF

Anónimo disse...

The petition

Esta petição visa dar expressão e visibilidade à indignação dos seus subscritores, bem como pôr termo à sucessão de actos de gestão danosa perpetrados pela administração da CGD, com a aparente conivência de alguns dos mais altos representantes do Estado.

O negócio em questão, recentemente anunciado, entre a Caixa Geral de Depósitos e Manuel Fino sobre a venda de cerca de 10% do capital da Cimpor à CGD por um valor 25% acima do valor de mercado, é apenas mais um capitulo da afronta a que os contribuintes portugueses e povo em geral continuam sujeitos.

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Exmos senhores,

O negócio recentemente anunciado entre a Caixa Geral de Depósitos e Manuel Fino, no que concerne à venda de 10% do capital da Cimpor à CGD, é patentemente ruinoso, injusto e, dir-se-ia, mesmo uma afronta ao povo em geral, e aos investidores em particular.

Não é concebível que para evitar dificuldades financeiras de um especulador, o maior banco do Estado (a CGD) vá ao ponto de lhe comprar os seus investimentos falhados 25% acima do valor de mercado, quando na realidade e perante essas mesmas dificuldades, este especulador ou qualquer outro ver-se-ia sempre forçado a vender essas mesmas posições ao preço de mercado ou abaixo deste.

A diferença entre aquilo que a CGD pagou por esta posição e o preço de mercado, foi uma dádiva pura e simples, de mais de 64 milhões de euros, a este especulador, que se podem considerar retirados directamente dos bolsos do povo português para o bolso do especulador.

Acresce que, não satisfeita, a CGD ainda concedeu uma opção de compra ao especulador, de forma a que se a Cimpor eventualmente valorizasse, o especulador poderia nela reentrar (tornar a comprar) sem risco. Isto é perfeitamente absurdo. A CGD colocou-se assim na posição de assumir todo o risco do investimento por vez do especulador e, ainda pior, desde logo entregou mais de 64 milhões ao especulador, pelo privilégio de fazer um negócio que ninguém aceitaria fazer de livre vontade.

Esta aberração ocorre no mesmo momento em que milhares de investidores se vêem a braços com perdas para as quais ninguém se apresta a suavizar pagando acima do mercado. Ocorre ainda no momento em que Portugal está a entrar numa crise profunda, em que centenas de milhar de pessoas perderão o emprego e, no entanto, é ao especulador que a CGD decide entregar dezenas de milhões de euros. Será isto certo? Obviamente não é.

A ser permitido, este negócio representa a morte da meritocracia neste país. Pensamos que as consequências de sequer se considerar este tipo de negócio, estão a ser subavaliadas pelas instituições.

Pedimos firmemente que, dentro do possível, sejam feitos todos os esforços para determinar a nulidade deste acto pirata sobre o povo deste país.

Atenciosamente, um grupo de cidadãos preocupado

http://www.ipetitions.com/petition/CGD/