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domingo, 31 de maio de 2009
Posições políticas no EU Profiler
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sábado, 30 de maio de 2009
Revalorizar os professores
A nossa escola não estava boa. Muitos professores, ou pelo menos uma parte deles, não têm qualificações. Com a avaliação, alegadamente, matavam-se dois coelhos: reduziam-se as despesas, reduzindo o pessoal, e punha-se fora os que não eram bons. Mas o que é que aconteceu? Muitos dos que eram bons é que sairam. Sairam. Porquê? Não aguentam. E o que é que eles não aguentam? Não aguentam não poder ensinar, não aguentam não poder ter uma relação em que precisamente se construa um grupo em que o professor age, em [que] aprende ensinando, em que os alunos querem. Tem que haver avaliação. Não pode é haver a inversão da subordinação da avaliação porque agora se estuda para se ser avaliado.
(...)
Quando ouço os economistas dizerem que Portugal pode ficar entalado, há qualquer coisa no meu ser português que vibra mesmo. Porque podíamos ser outros. Temos terrenos de afectividade em escolas que já não existem noutros lados. Considero muito grave a quebra do laço entre alunos e professores. É tudo mal feito. Há que inflectir, revalorizar os professores.
Excertos de uma entrevista de José Gil ao Público.
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sexta-feira, 29 de maio de 2009
O Ambiente no coração da Europa
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quinta-feira, 28 de maio de 2009
Imposto europeu
No contexto actual, o MEP não apoia a criação de um novo Imposto Europeu eLer comunicado aqui.
defende melhor racionalização da despesa actual bem como uma redefinição das
áreas prioritárias do Orçamento Comunitário.
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Pontes
Porque é que estas boas acções não aparecem nas televisões e nos jornais?
É verdade. É um problema que sentimos e que dá, a ver até pelos exemplos aqui trazidos, uma imagem negativa da polícia. Mas o que é que podemos fazer?
Tem razão. Mas porque é que o Estado e a Administração Interna não dão mais condições para a polícia trabalhar?
(Aplausos)
Vocês gostavam de ter aqui uma piscina não? Portugal é um país pobre e a polícia também. A polícia tem que compensar muitas vezes a falta de material com muito esforço e dedicação. Muitas vezes mais do que devia. Nem imaginam a quantidade de baixas psicológicas que temos.
Excertos no DN de uma entrevista ao Director Nacional da PSP feita por alunos de uma escola de alto risco. Uma forma de fazer pontes, mesmo quando isso é difícil e quando há muito que depende de terceiros.
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quarta-feira, 27 de maio de 2009
Algum bom senso
Segundo a edição on-line do semanário Sol o PS aceitou reformular a questão da distribuição dos contraceptivos nas escolas. Embora o projecto não envolva significativamente as famílias (onde muito haveria a fazer) e tenha diversos problemas técnicos, fica pelo menos atenuada uma medida avulsa, sem qualquer lógica e potencial geradora de conflitos.
Apesar de tudo, são boas notícias.
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segunda-feira, 25 de maio de 2009
Jantar de apoio a Laurinda Alves - Aveiro
Inscreva-se para o jantar de apoio a Laurinda Alves, que se realizará em Aveiro no próximo dia 29 de Maio, pelas 20h, no Hotel Imperial. Junte um grupo de amigos (mesas de 10). Marcações para aferreira@mep.pt ou 91 393 34 62.
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domingo, 24 de maio de 2009
Curta-metragem "Arena" do português João Salaviza vence a 1ª Palma d'Ouro do cinema português
O cinema português está hoje de parabéns com o português João Salaviza a receber o 1º grande prémio de Cannes para Curtas-Metragens para Portugal.
Talvez seja a melhor homenagem que o cinema português podia dar ao recém-falecido Dr. João Bénard da Costa, o "senhor Cinema Português".
Parabéns ao realizador João Salaviza e a toda a sua equipa.
Para mais informação, vejam a entrevista do João Salaviza no programa Fotograma da RTPN
Também podem ler o interessante artigo do Público online onde o realizador lamenta o facto que os filmes portugueses estão condenados a serem descobertos nos festivais internacionais, não em Portugal.
Nós temos de mudar de atitude e acreditar em nós.
Esse prémio prova mais uma vez que nós somos capazes.
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sábado, 23 de maio de 2009
sexta-feira, 22 de maio de 2009
O sexo da educação
A educação jamais será neutra. Isto é, não há possibilidade de construir projectos pedagógicos completamente neutrais, sobretudo em certas matérias, onde perpassam as “opiniões” dos seus autores, em diferentes níveis. Talvez me digam que ficam de lado as ciências duras, mas pouco mais. E mesmo aí, há toda uma visão do mundo a enformar o seu ensino, hoje muito influenciada pelas ciências da educação, pelas diferentes correntes pedagógicas e pelas ideologias, ou, pior, tudo misturado na mesma trituradora laboratorial.
O nosso sistema de ensino, altamente centralizado no ministério da Educação, está repleto de programas, despachos e circulares que tudo decidem, eliminando a criatividade, a diversidade de olhares e valores, a capacidade de professores e pais (os verdadeiros educadores dos jovens) optarem por diferentes projectos educativos. Essas “orientações” encerram, mais descaradamente ou mais sub-repticiamente, as opções ideológicas de quem as produz. Um escândalo, tendo em conta que a nossa Constituição e as mais diversas declarações internacionais de direitos fundamentais a que Portugal está obrigado – na prática, entre nós, são letra morta! Aí se diz que são os pais que devem escolher o tipo de educação que querem para os filhos.
O Estado, porque desconfia das pessoas, da sua capacidade e das suas opções, decidiu ser o grande educador, criando um sistema escolar hegemónico, obrigando as famílias à matrícula dos filhos na escola da sua residência. Resumindo, não permite a liberdade de aprender e de ensinar. Não adianta dizer que as pessoas podem escolher uma escola privada e pagar. Ou enganar o sistema e matricular os filhos noutra escola. O problema é mesmo dos filhos daqueles que não têm dinheiro para tais opções e ficam reduzidos à escolha que o Estado fez para eles, independentemente de ser boa ou má, de ir ou não ao encontro dos seus valores e aspirações.
Quando se fala de liberdade de educação há logo quem diga que se está a querer desmantelar o ensino estatal, embora digam que se pretende desmantelar o serviço público, como se apenas o estado prestasse serviço público. Nada mais errado (e manhoso). O serviço público de educação também é prestado pelas escolas privadas. Se uma escola privada prestar um serviço de educação, cumprindo regras (não exclusão por raça, religião, etc.), cumprindo um currículo mínimo nacional, fazendo-o com qualidade e a um preço igual ou mais baixo que a escola do Estado, por que razão (mística?) não pode receber o mesmo financiamento do Estado que uma escola estatal? Por que razão (mística?) não podem as famílias escolher entre as escolas (estatais ou privadas) que pertençam a uma rede de serviço público de educação, de acordo com as legítimas opções para os seus filhos em matéria de projecto educativo?
O tema dá pano para muitas costuras. Por agora contento-me em sublinhar que aqui começa o grande problema da proposta de educação sexual que o governo do PS quer impor aos portugueses, que ficam sem uma escolha fundada nos seus valores – um direito fundamental. É aos pais que compete decidir que tipo de educação (sexual) querem para os filhos. A sexualidade não é apenas biologia e encerra valores. É com as famílias que as escolas devem construir projectos educativos, com autonomia, com liberdade. Não deve ser um iluminado num gabinete em Lisboa a decidir. Depois, tendo em conta a diversidade de ofertas/escolas e a sua qualidade, os pais escolhem, as escolas concorrem. Ao Estado cumpre garantir que todos os portugueses, sobretudo os mais pobres, têm igual oportunidade de acesso a uma educação de qualidade. O sexo da escola, se é pública ou privada, é a única coisa que não interessa nada!
Ângelo Ferreira
Publicado no Região de Águeda de 21/05/2009
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Os genes, a Cármen Miranda e a política
Portugal vive uma crise difícil de ultrapassar, decorrente, é certo, da crise económica internacional, mas também muito devido a problemas internos, nossos. E, quando digo nossos, digo de todos, do Estado nas suas múltiplas vertentes, das empresas, das instituições, das famílias, dos indivíduos. Isto é, todos temos, para lá das condições externas, responsabilidades na situação interna que vivemos.
Dito isto, haverá alguma fatalidade que nos condene a um determinado destino? Não. Portugal, um dos países mais antigos do mundo, com oitocentos anos de uma grandiosa história, feita de sucessos e insucessos, vale a pena e tem futuro. O nosso fado é, todos os dias, uma canção com versos por escrever.
Pensava nisto, esta manhã, não por causa de uma reflexão muito profunda, mas antes com base em coisas muito simples. Ouvia na rádio os habituais diagnósticos da difícil situação económica, com as críticas daqueles que procuram apontar os erros, as pedras no caminho, como dizia o poeta, e, assim, indicar implicitamente os esforços necessários. O tom mais derrotista, a evitar, porque não constrói, logo foi aligeirado pela música alegre de Cármen Miranda, comemorando os 100 anos do nascimento, em Marco de Canaveses, dessa cantora luso-brasileira que teve enorme sucesso internacional. Claro que, por mais alegre que seja a sua música, a nossa difícil situação não muda. Mas a sua história serve de ponto de partida para mostrar que não há nada nos nossos genes que nos condene ao insucesso.
São muitos os portugueses que constroem casos de sucesso por esse mundo fora, e também por cá, nas mais variadas e exigentes áreas, vencendo todas as dificuldades. O rol é enorme e não cabe nestas páginas. Cito alguns para ilustrar: o filósofo Espinosa, o médico cientista António Damásio e o atleta Nélson Évora.
Espinosa, um judeu português, teve de fugir num período difícil da nossa história, a par com muitos judeus perseguidos que foram por essa Europa. Alguns deles, por exemplo, foram para a Holanda e daí para a América do Norte, tendo ajudado a fundar a cidade de Nova Amesterdão, que mais tarde se veio a chamar Nova Iorque, e contribuído de forma determinante para o desenvolvimento económico dos EUA. A sinagoga mais antiga dos Estados Unidos foi fundada por judeus sefarditas, de origem portuguesa. Impressionante, não é?
António Damásio formou-se em Portugal, doutorou-se na América e por lá ficou, sendo hoje um dos maiores vultos mundiais na sua área de conhecimento. A sua investigação tem dado inestimáveis contributos para o conhecimento do cérebro humano e das emoções.
Nélson Évora é um atleta de eleição, tendo sido recentemente campeão olímpico do triplo salto, para orgulho de todos nós.
Alguns genes expulsos, alguns genes exportados e alguns genes importados fazem a grandeza de ser português, dependendo do ambiente em que se expressam e da força anímica de quem os possui. Também os Descobrimentos, essa empresa que deu mundos ao mundo e fez a primeira globalização, foram feitos por gente diversa, nascidos ou não em Portugal, mas num ambiente ambicioso de concretização. E tudo o que de grandioso se foi construindo ficou a dever-se não apenas aos vultos mais conhecidos, mas a uma enorme multidão de anónimos, de múltiplas origens genéticas, culturais e religiosas. É assim a nossa história, a nossa vocação.
Se todos acreditarmos que podemos fazer a diferença, nos mais pequenos gestos, criando o correcto ambiente de liberdade (criativa), de responsabilidade (que não atira para terceiros a culpa) e de solidariedade (que acolhe e não deixa ninguém para trás), venceremos.
Portugal tem futuro e vale a pena. Saibamos todos fazer o pequeno/grande gesto de mudança que está ao nosso alcance.
Num programa de televisão esta semana, dizia o professor Adriano Moreira que a capacidade continua cá e o que é preciso é mobilizar os portugueses. Foi por isso que aderi ao Movimento Esperança Portugal, projecto político que acredita nesta visão. É também aí, apesar do momento difícil, de desgaste e desertificação, que podemos ajudar a construir um Portugal melhor.
Como diz o provérbio chinês, lembrado pelo professor, «Há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida».
Ângelo Ferreira
Publicado no Diário de Aveiro de 20/05/2009
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quinta-feira, 21 de maio de 2009
Morreu hoje o Dr. João Bénard da Costa (1935-2009), o "senhor Cinema Português"
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Vamos deixar?
Hoje, 21 de Maio de 2009, vou estar, representando o MEP, no sorteio dos tempos de antena dos partidos nas eleições para o Parlamento Europeu. Termina uma fase de "blackout" dos jovens partidos da democracia portuguesa?
Tento discernir o paradoxo de um discurso que proclama a necessidade de inovação, na política, como na economia e na cultura e uma prática que coloca barreiras à entrada de novos actores, na política, na economia e na cultura.
Em 1795, Kant, no Conflito das Faculdades, perguntava: "Como é possível uma história a priori?" e respondia: "Quando o que prediz faz ele próprio e organiza os acontecimentos que de antemão anuncia". Que história será esta? vamos deixar?
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domingo, 17 de maio de 2009
Onde vai votar?
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sábado, 16 de maio de 2009
E porque não combater a pobreza com um Banco Social??
A ideia não é nova mas foi lançada em forma de repto à sociedade civil, políticos e ao actual governo para que reflictam sobre ela de forma séria. Este apelo surgiu durante o simpósio "Reinventar a Solidariedade" que teve lugar ontem em Lisboa (dia 15 de Maio). O comissário deste simpósio, e também presidente da TESE – Associação para o Desenvolvimento, João Wengorovius Meneses, explicou que a ideia já foi implementada em Inglaterra e deu origem à criação de um banco social de investimento (Social Investment Bank).
Então no que consiste? O projecto passa por mobilizar os activos financeiros não reclamados nos bancos para o combate à pobreza. Segundo João Meneses: “Em Inglaterra existem 19 mil milhões de euros em activos não reclamados e de carácter financeiro, isto é, contas bancárias não movimentadas há mais de 20 anos, juros de obrigações, dividendos de acções, prémios de seguros e certificados de aforro não reclamados e que, no fundo, pertencem à sociedade, não pertencem aos balancetes dos bancos, das seguradoras, das instituições em que estão perdidos.”
Se esta medida fosse implementada em Portugal, João Menezes diz-nos que bastava que Portugal tivesse mil milhões de euros para se fazer uma “revolução ao nível da coesão social”.
Ainda segundo João Meneses, a ideia foi apresentada de forma informal ao actual governo, mas até agora nada foi concretizado. Eu pergunto: sendo a Europa um espaço livre de circulação e de capitais porque não criar um banco deste género ao nível europeu e canalizar os fundos para o 3º sector dos países que mais necessitam? E não será afinal isto, aquilo que o MEP defende para uma "Europa de Rosto Humano", os valores da solidariedade e da interdependência? Será que os actuais deputados e eurodeputados estão atentos a estes projectos? E o presidente do Banco Central Europeu, o Senhor Jean-Claude Trichet, será que ele anda atento à realidade social ou à realidade do sector da alta finança?
Ora, quem parece que anda atento a esta realidade é a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), que organizou este simpósio. "Quem diria?", dirão muitos dos portugueses que acham que a Igreja Católica Portuguesa anda desligada da realidade da sociedade portuguesa dos tempos modernos. Pois o D. Carlos Azevedo tem sido a voz de alerta desta (será?) nova Igreja. Não sei se repararam, mas entrevista atrás de entrevista D. Carlos Azevedo tem deixado uma mensagem que revela uma grande lucidez quanto à realidade social do mundo em que vivemos. Sem dúvida, que esta é a melhor altura para repensar o nosso modo de vida, para reinventar a solidariedade e a nossa forma de estar no mundo e de inter-agirmos com ele!
Deixo-vos com um dos relatórios do Social Investment Bank de Inglaterra para poderem reflectir sobre esta ideia.
E que tal lançar uma petição para que esta ideia seja discutida na Assembleia da República e no Parlamento Europeu?
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sexta-feira, 15 de maio de 2009
As empresas políticas
"(...) Aqui chegados, importa mudar alguma coisa para que tudo não fique na mesma. Desde logo, perceber que a atitude mais crítica dos cidadãos, ou mesmo mais cínica, pode ser coisa boa. Pode significar mais atenção, mais preocupação e participação na vida política, mesmo quando passa por espaços estranhos aos partidos. Fernando Henrique Cardoso dizia há dias que "o sistema partidário está "ilhado", não responde a boa parte da demanda da população porque ela não passa por aí". Não é um problema de imagem - aparecer na televisão a responder a perguntas pela internet - é um problema de acção, de fazer rede em permanência. Ou seja, é preciso continuar a "democratizar a democracia" para que se alargue a possibilidade de participar, delegar, responsabilizar e combater por ideias. Contra os poderes invisíveis."
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Os fracos amigos do Magalhães
A semana passada ficámos a saber que alguém tinha usado um grupo de alunos de uma escola de Castelo de Vide para realizar imagens para um tempo de antena do PS.
Só por si, isto revela um notório abuso de imagem das crianças estudantes, mesmo que autorizado pelos pais com o devido conhecimento do que está em causa. Se pretendiam produzir o tempo de antena clamando hossanas ao Magalhães – esse milagre da Educação -, mais valia que contratassem numa dessas empresas de agenciamento de crianças, dentro da lei e das regras, pagando devidamente aos actores e referindo no vídeo que aquilo tudo não passava de ficção.
Mas não, o PS preferiu fazer uma telenovela da vida real, um “reality show”, como agora está na moda. E vai daí pede para gravar na escola verdadeira com crianças estudantes também verdadeiras. Mas, para isto se tornar possível, como é evidente, precisava de uma camuflagem, enganando de verdade. É que nenhuma escola, pelo menos onde mande alguém com juízo, se prestaria a esse espectáculo, por uma razão básica de bom senso, de independência partidária e afastamento higiénico das campanhas eleitorais.
O que terá então acontecido? Afirma a presidente do Agrupamento de Escolas de Castelo de Vide, Ana Paula Travassos, que o contacto foi feito pelos serviços centrais do ministério da Educação e pela direcção regional de Educação, solicitando a realização do pitoresco e apoteótico filme, onde o tal PC Magalhães é elevado à categoria de “melhor amigo” das crianças, numa deixa do guião rosa para aqueles inocentes actores. Diz a professora que o pedido foi no sentido de fazer uma avaliação do impacto do computador na aprendizagem das crianças do 1.º ciclo e que, cito, «Foi com base nesta informação que pedimos autorização aos pais para a realização das filmagens. Nunca imaginámos a utilização posterior das imagens». A coisa é ainda mais cabeluda, pois o próprio coordenador da área educativa de Portalegre acompanhou as gravações, talvez como anotador de serviço ou corrigindo alguma deixa menos vigorosa no elogio do novo herói. Acrescenta Ana Paula Travassos que a empresa produtora deu a informação que trabalhava para o ministério.
Afinal, o que é isto senão uma grande sem-vergonhice? O que deviam ser as consequências desta anedota de mau gosto?
Vitalino Canas, porta-voz do PS, veio dizer que a empresa é que não tinha dado a informação correcta. Alguém acredita nisso? Alguém acredita que o PS mandasse uma empresa contactar uma escola pedindo autorização para realizar um anúncio de campanha partidária?
A ministra, recusando qualquer responsabilidade do ministério na obtenção das imagens, ainda foi mais original: «A lição que retiramos deste episódio é a necessidade de estarmos mais atentos para estas questões e ao cumprimento dos procedimentos para continuar a dar a garantia de respeito do direito à protecção de imagem por parte dos nossos alunos». Como disse?
A lição é que deviam ser apuradas as responsabilidades de pessoas do ministério, incluindo o coordenador da área educativa de Portalegre, que fizeram diligências para obter as devidas facilidades. Mesmo antes disso, a ministra devia assumir as suas responsabilidades políticas.
Que fracos amigos tem o Magalhães. E as crianças.
Ângelo Ferreira
Publicado no Região de Águeda de 14/05/2009
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quarta-feira, 13 de maio de 2009
Campanha Europeia para um Rendimento Adequado
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Mais um MEP
"Bom dia
Sou Henrique Trigueiros Cunha, 38 anos, cidadão eleitor Português e há tempos que venho prestando atenção ao vosso movimento seduzido pela forma clara com que apresentam as vossas ideias. Não tendo tido nenhuma actividade política relevante até ao momento por não me rever em nenhum dos projectos até aqui existentes, desde há muito que sinto o apelo do dever (cívico) de apoiar quem faz, no domínio da política, algo pelo nosso País.
O que me motivou a escrever esta mensagem foi mesmo a brilhante participação de ontem da candidata Laurinda Alves no programa especial eleições, apresentando um discurso sereno, objectivo, falado em 'português' que todos entendem, dirigido para assuntos concretos e apontando o que de bem se faz e o que se pode melhorar (na prática), sem nunca se colocar contra ninguém mas abordando de forma elegante e construtiva as opiniões divergentes.
O que a vossa candidata fez foi a meu ver extraordinário e simples - explicou por palavras claras para que precisamos de um deputado Europeu e o que é que um deputado Português em Bruxelas pode fazer por nós (Portugueses). Quem prestou atenção percebeu que um deputado a trabalhar pode mesmo fazer a diferença! Para mim foi a melhor contribuição do debate na perspectiva do combate à abstenção!
Laurinda Alves conseguiu ainda fazer algo mais notável. Com as suas sóbrias intervenções por várias vezes re-centrou o debate nos assuntos verdadeiramente importantes (e relacionados com as próximas eleições) levando mesmo os restantes participantes a seguir o seu raciocínio, 'obrigando-os' a clarificar e explicar os seus programas, propostas e ideias - tal como ela o fez. Fugindo dos temas polémicos que tradicionalmente incendeiam estes debates e os tornam incompreensíveis ao vulgar espectador / eleitor, foi persistente na sua abordagem positiva, construtiva e responsabilizante de cada Português do que deve ser cada passo do caminho para uma Europa melhor para todos.
Com a sua postura, Laurinda Alves teve o enorme mérito de nos proporcionar alguns momentos de lucidez colectiva, transformando este debate num digno acto de campanha eleitoral ao qual já não estamos habituados. Com a sua postura, Laurinda Alves ganhou pelo menos um eleitor ao movimento dos cidadãos indecisos e desiludidos da política!
Ontem ficou demonstrado que um pequeno movimento pode fazer uma grande diferença numa campanha eleitoral feita à medida dos grandes (e necessários) partidos.
Hoje acredito que, com o seu exemplo o MEP pode levar os demais intervenientes na política a mudar o seu discurso e postura nas muitas actividades de campanha dos vários ciclos eleitorais que se avizinham e assim contribuir para um maior esclarecimento e participação dos eleitores.
Para o futuro, desejo que a vossa, ou direi melhor, nossa candidata, uma vez eleita, faça do exercício do seu mandato um exemplo de uma nova forma de fazer política. Outros a seguirão...
Muitos parabéns à Laurinda Alves!
Post Scriptum - Apoiar é também contribuir pelo que aproveitei para vos enviar um modesto donativo na Esperança de um Portugal melhor.
Cumprimentos,
Henrique Trigueiros Cunha"
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terça-feira, 12 de maio de 2009
Leituras
Rendas "reacças"
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Declaração Schuman (9 de Maio de 1950)
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"Decidi juntar-me ao Movimento"
Boa noite.
Não sendo necessário este email, considerei que o deveria fazer, porque há mais de três horas que não fiz outra coisa se não ler tudo o que tinha disponível sobre o MEP!
Manifesto, programa, código de ética, regulamentos.
Tenho 33 anos, chamo-me Ana Filipa Maia e decidi juntar-me ao movimento.
Como humanista, desde muito cedo a minha formação enveredou pelas humanidades, desde o ensino secundário ao universitário, através da Antropologia, revejo-me politica e socialmente naquilo que o MEP defende.
Luto permanentemente, mais activamente na blogosfera, pela justiça, integração social, pelo respeito à diferença, por políticas de intervenção e coesão social, de aproximação das culturas.
(Caso estejam interessados, poderei remeter alguns textos meus e alguns blogues que sigo atentamente).
A riqueza da diferença é imensamente maior que os problemas que advêm da diferença e o etnocentrismo continuam presente na nossa sociedade e tem de ser combatido.
Defendo, tal como o MEP, um estado mais eficiente, transparente e preocupado.
Defendo as liberdades, tal como as regras que a sustentam e permitem que existam.
Por ter encontrado pela primeira vez um programa, uma voz, que exprime o que penso sobre a humanidade em toda a sua plenitude, que se distancia do que os partido políticos estabelecidos em outras lógicas defendem, ou da forma como agem, por me ter transmitido efectivamente esperança, acabei de enviar o meu pedido de inscrição no MEP. A transferência bancária será efectuada em breve, para pagamento da quota anual.
Tenho a certeza de que poderei ser muito útil ao movimento, pelo que assim me disponibilizo desde o primeiro momento para participar naquilo que considerarem mais urgente e necessário, sendo que obviamente, a divulgação do MEP e as nossas causas é o primeiro passo. Obrigada, acima de tudo, por possibilitarem a participação dos cidadãos, e lamento só ter tomado conhecimento hoje do MEP, através da Laurinda Alves e do Rui Marques na TVI.
Grata desde já pela atenção dispensada para a leitura deste email.
Cumprimentos,
Ana Maia"
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Leituras incrédulas
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Prós e Contras
O programa televisivo "Prós e Contras", ontem, com os representantes de todos os partidos provou que é possível, que é melhor e que é assim que deve ser.
Laurinda Alves esteve ontem no segundo debate televisivo sobre as eleições europeias do programa da RTP "Prós e Contras". Depois da polémica provocada pelo primeiro programa para o qual foram apenas convidados os "grandes partidos" e da posição do MEP de só participar num segundo debate se todos os partidos estivessem presentes, este debate confirmou a justeza das nossas tomadas de posição públicas.
O debate com os 13 partidos que apresentam listas às eleições europeias não só foi possível como foi mais rico e mais esclarecedor que o anterior. Uma tendência para reduzir a vida democrática à vida dos partidos e a vida destes às questiúnculas, ao "disse-que-disse" e ao lugar-comum deu ontem lugar a uma preocupação com a inteligibilidade e o apelo ao senso comum. Laurinda Alves foi um agente fundamental dessa mudança. Porque fez pontes entre partidos sem perder a identidade, porque exigiu inteligibilidade no discurso sem ser populista, porque foi firme onde devia ser ( na defesa dos imigrantes p.e.) e cordata sempre que podia. Laurinda Alves várias vezes deu o mote para o debate e não raras vezes despertou nos seus pares cumplicidades e abanares aquiescentes de cabeça.
O papel de Laurinda Alves no debate de ontem prova que uma só pessoa agindo livremente e com a política na cabeça pode fazer a diferença. Não será isto uma parábola do MEP na Europa, no País e nas Cidades?
Parabéns Laurinda!
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domingo, 10 de maio de 2009
Inauguração hoje do parque de laser ZECA AFONSO em Santiago de Compostela (Galiza)
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sábado, 9 de maio de 2009
Homenagem ao Jean Monnet, grande mentor do projecto europeu no Dia da Europa
"Não haverá paz na Europa, se os Estados se reconstróiem sobre uma base de soberania nacional (...) Os países da Europa são demasiado pequenos para assegurar aos seus povos a prosperidade e os avanços sociais indispensáveis. Isto supõe que os Estados da Europa se agrupem numa Federação ou “entidade europeia” que os converta numa unidade económica comum”.
Ao meu ver e no seguimento do pensamento e da obra do Jean Monnet, o próximo grande desafio e projecto dos partidos e dos sindicatos dos trabalhadores europeus é a criação dos Estados Unidos da Europa, uma verdadeira Federação Europeia com o apoio e plebiscito dos povos da Europa.
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