terça-feira, 30 de junho de 2009

As limitações da caridade social

Ao contrário do que os tradicionais opositores do apoio social dirão, o principal risco moral nestas situações de apoio financeiro não é o de as pessoas viveram à custa dele, o principal risco moral é o de aliviarmos a nossa consciência com esmolas em vez de contratualizarmos com a pessoa algo mais do que a sua mão estendida.

Rui Cerdeira Branco no Eleições 2009 / Economia e Finanças.

1 comentário:

Henrique Joaquim disse...

Olá Rui
na ideia de base estou de acordo. Mas cuidado. É preciso ver muito bem qual a nossa atitude e qual a forma como pensamos poder fazer essa "contratualização" e com quem a vamos fazer. Além do mais, a rigor, neste caso não estamos a flar de "caridade". Estamos a falar de "dar esmolas". Isso não é CARIDADE. É um acto como outro qualquer. A CARIDADE é a atitude que me faz sair ao econtro do outro enquanto meu irmão no sentido de o ajudar a crescer na sua dignidade e como tal na sua autonomia. Em suma, a Caridade implica acima de tudo um modo se ser que se pode traduzir em Diferentes modos de agir.
Um abraço.