Partilhamos a mensagem de um leitor do blog, que muito agradecemos. O Melhor é Possível será também um espaço plural de reflexão, aberto a múltiplas interpretações.
«O 25 de ABRIL É PASSADO
Hoje é feriado e o dia está lindo, primaveril;
A Revolução dos cravos é comemorada, por obrigação, pelos políticos de serviço e pouco mais.
Quem puder irá para a praia.
Por mim, serve para lembrar que cada um é responsável pelo seu processo: antes do 25 de Abril havia um sistema paternalista no qual se esperava que o Estado nos protegesse e promovesse o desenvolvimento; a democracia veio dizer que o processo é meu, depende da minha participação. Vivi-a, com 19 anos, procurando o equilíbrio dos excessos.
Agora, cada menos pessoas acreditam que a sua participação activa valha alguma coisa; o Estado é cada mais abusivo, como nunca foi; o abuso vem justificado pela falta de solidariedade, pela fuga aos impostos; de facto surge devido à má gestão e à necessidade de tapar o deficit. À falta de confiança!
Politicamente, vive-se o tempo do ciclo vicioso.
A questão é: como transforma-lo num ciclo virtuoso?
Menos Estado, menos Impostos, menos ASAI, memos fiscalização; menos subsídios;
maior autonomia aos cidadãos, presunção de inocência; acreditar no bom fundo; promover a confiança.
Deixar fluir; encontrar esquemas que evitem os esquemas; ser inteligentes, humildes (não orgulhosos e prepotentes) e confiantes:
Um empresário dá de comer a muitas famílias; vai ser responsável, justo, cumpridor, criativo; O doente merece tratamento; o médico e o enfermeiro vão querer tratá-lo; o professor é uma mais-valia; o aluno é um ser em descoberta, não um aprendiz de inglês e computadores; entre professor e aluno nasce uma relação de respeito; O Pai e a Mãe merecem ser promovidos como Pais e Mães; os Avós como Avós; os filhos são crianças, não coitadinhos, as dificuldades fazem-nos fortes. As cobranças de contratos de adesão são tratadas entre as partes, não pelos Tribunais. Um sem abrigo é feliz, ensina-nos o essencial da vida.
Não promovo o Estado Liberal, promovo o Estado Confiante, que promove o que há a promover, e intervém para evitar o abuso.
O 25 de Abril não morreu; mas passados 34 anos é passado vicioso.
O presente, a esperança, o poderoso agregador de vontades é a CONFIANÇA.»
Fernando de Andrade Ramos
Advogado, Mediador de Conflitos
«O 25 de ABRIL É PASSADO
Hoje é feriado e o dia está lindo, primaveril;
A Revolução dos cravos é comemorada, por obrigação, pelos políticos de serviço e pouco mais.
Quem puder irá para a praia.
Por mim, serve para lembrar que cada um é responsável pelo seu processo: antes do 25 de Abril havia um sistema paternalista no qual se esperava que o Estado nos protegesse e promovesse o desenvolvimento; a democracia veio dizer que o processo é meu, depende da minha participação. Vivi-a, com 19 anos, procurando o equilíbrio dos excessos.
Agora, cada menos pessoas acreditam que a sua participação activa valha alguma coisa; o Estado é cada mais abusivo, como nunca foi; o abuso vem justificado pela falta de solidariedade, pela fuga aos impostos; de facto surge devido à má gestão e à necessidade de tapar o deficit. À falta de confiança!
Politicamente, vive-se o tempo do ciclo vicioso.
A questão é: como transforma-lo num ciclo virtuoso?
Menos Estado, menos Impostos, menos ASAI, memos fiscalização; menos subsídios;
maior autonomia aos cidadãos, presunção de inocência; acreditar no bom fundo; promover a confiança.
Deixar fluir; encontrar esquemas que evitem os esquemas; ser inteligentes, humildes (não orgulhosos e prepotentes) e confiantes:
Um empresário dá de comer a muitas famílias; vai ser responsável, justo, cumpridor, criativo; O doente merece tratamento; o médico e o enfermeiro vão querer tratá-lo; o professor é uma mais-valia; o aluno é um ser em descoberta, não um aprendiz de inglês e computadores; entre professor e aluno nasce uma relação de respeito; O Pai e a Mãe merecem ser promovidos como Pais e Mães; os Avós como Avós; os filhos são crianças, não coitadinhos, as dificuldades fazem-nos fortes. As cobranças de contratos de adesão são tratadas entre as partes, não pelos Tribunais. Um sem abrigo é feliz, ensina-nos o essencial da vida.
Não promovo o Estado Liberal, promovo o Estado Confiante, que promove o que há a promover, e intervém para evitar o abuso.
O 25 de Abril não morreu; mas passados 34 anos é passado vicioso.
O presente, a esperança, o poderoso agregador de vontades é a CONFIANÇA.»
Fernando de Andrade Ramos
Advogado, Mediador de Conflitos
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