quarta-feira, 2 de abril de 2008

Vasculhando nas ostras


Nem sempre é fácil passar pelos blogues e encontrar razões de esperança. Muitas vezes servem (e bem) como válvulas de escape contra as indignações globais e individuais que são caras à vida de cada um. Mas a espaços surgem também motivos de esperança, reflexões ponderadas que definem o que é a inteligência, declarações e provas de amor. Com tantos apontadores noticiosos, tantos agregados especializados que catam as notícias sobre desporto, sobre gadgets, sobre a celebridade do momento, encontrar algo mais não é tarefa facilitada e, contudo, quantas vezes não é "aquele" texto encontrado por acaso e a despropósito do "tema" normal daquele blogue que fica connosco pela cintilância particular das palavras?

Far-se-á por aqui um exercício dicotómico. Por um lado, destacar o que nos tocou que encontrámos algures, por outro, devolver a alguns dos tantos textos de ressentimento ou de desânimo e descrença exemplos mais ou menos provocatórios de esperança.
Ter esperança não é ficar à espera, em certa medida é exactamente o oposto, é estar motivado para tentar a mudança, olhando para a vida que nos foge com a certeza de que enquanto cá estamos melhor é possível.

Comecemos com um exemplo sobre a amizade que se encontra n'"O Padrinho" de Pedro Rolo Duarte. Participam, além do autor, João Gobern, no papel de Padrinho e António Maria no papel de afilhado.

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