No Corta Fitas pego num contributo para reflexão de Teresa Ribeiro inspirado no que se vai fazendo no Estado de São Paulo (Brasil). A manter-se educação pública (e privada) neste país, convém começar-se a pensar no dia seguinte ao estado de emergência do défice, algo que me parece pouco reflectido nas reformas em curso. Um excerto:
" (...) Na entrevista, esta responsável diz que nos países em que este modelo foi adoptado a experiência indica que quanto melhor a escola funciona, melhores são os resultados alcançados pelos estudantes. Se extrapolarmos esta relação de causa e efeito para as empresas sabemos que costuma ser assim e que nas organizações que funcionam bem se desenvolve mais facilmente um sentimento de pertença por parte dos seus trabalhadores, que só pode dar ainda melhores resultados.
A autonomia das escolas e a figura do director já este governo pôs em cima da mesa. Mas, no modelo que os paulistas querem seguir, os professores não aparecem como bodes expiatórios, uma vez que não são os únicos a ser avaliados (se contextualizada, a avaliação do desempenho de cada um dos profissionais envolvidos torna-se mais justa).
E depois há o dinheiro... Melhores resultados significam mais dinheiro no bolso de todos os funcionários. Quer se queira quer não, este é o mais poderoso dos incentivos."
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