Dia 9 de Março de 2008, na RTP
Hoje, num almoço com jornalistas"[O surgimento do MEP] Foi uma boa notícia para José Sócrates[...]. Este partido pode ser útil porque eles estão disponíveis para ajudar, leia-se o PS e José Sócrates, a ter vitória e eventualmente chegar à maioria absoluta. Portanto, atenção ao PSD porque isto é o PS a querer alargar à direita."
"Começa a perceber-se que das eleições possa sair um arranjo qualquer", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, referindo que ontem a líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, "admitiu que a situação do país poderia impor acordos de regime" entre social-democratas e socialistas.
Importa perguntar: afinal, quem é a "muleta"?
2 comentários:
Uma coligação PS-PSD, ainda que pós-eleitoral, retira ao PSD o carácter de alternativa ao PS.
Por um lado abre grandes possibilidades a todos os outros partidos (em especial ao MEP) mas receio que possa ser perigosa para o país, ao reduzir drasticamente uma das válvulas de escape do descontentamento que seria saber que era provável que nas próximas eleições o governo em exercíco poderia ser trocado por outro de outro partido.
Pois, estamos mal. E não se vislumbra alternativa, se o PSD estiver disponível para acordos de regime. Parece-me no entanto que há uma coisa a sublinhar, o PSD aparece sempre com uma atitude responsável face ao país, disposto até a sacrificar-se. Ok, menos durante o festim santanista. Mas isso, no meu ponto de vista, não é bom para o país, porque é possível reformar melhor do que o PS está a fazer.
Que seja o MEP a apontar caminhos, com rasgo, sem medo de fugir ao politicamente correcto.
ER
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