O Google associa o dia de hoje ao primeiro voo em balão de ar quente, remetendo-nos para a mesma data no anos de 1783 e para a demonstração pública feita pelos Montgolfier brothers, em Annonay.
Mas a história diz-nos que essa proeza já tinha sido conseguida, 74 anos antes, por um português, o Padre Bartolomeu de Gusmão, com a sua passarola (na foto).
Não importa aqui apurar se esse facto deveria ou não ser reconhecido pela Federação Aeronáutica Internacional como tendo sido o primeiro voo em balão de ar quente. Aproveitemos antes a ocasião para recordar o Padre Bartolomeu de Gusmão como mais um ícone do Melhor é Possível. Não só pelo grande feito a que dedicou a sua vida, mas também pela forma como não desistiu após ver a sua Passarola a incendiar-se na primeira demonstração pública que fez. O que o fez acreditar foi a certeza de que esse fracasso não era o fim da história do seu invento e, insistindo, conseguiu, à segunda tentativa, levantá-lo a 4 metros do chão. Na terceira demonstração que fez, a 8 de Agosto de 1709, o "padre voador" voou da Casa da Índia até ao Terreiro do Paço e a sua esperança ficou para a história.
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