sexta-feira, 27 de junho de 2008

Irrepetível


Hoje, dia 27 de Junho, pouco depois das 15 horas, o MEP entregou no Tribunal Constitucional 9888 assinaturas para se constituir como Partido Político. Foi um momento irrepetível na vida dos presentes e a primeira conquista de um grupo de cidadãos que um dia sonhou transformar política portuguesa.

Cada vez tenho mais certeza que com o MEP tudo será diferente e prova disso são, não apenas as quase dez mil assinaturas reunidas em apenas 3 meses, mas também esta nova forma de fazer política, sem preconceitos nem medos, com a transparência que a nossa proposta para a política exige e que cultivaremos com o máximo empenho.


As contas da campanha de assinaturas do MEP:


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quinta-feira, 26 de junho de 2008

Pensamentos sobre a desigualdade social em Portugal

Pedro Lomba no DN

"Mas há um terceiro alinhamento mais certeiro que sustenta que a grande
aposta dos próximos anos para a justiça social chama-se capital humano. Ele
implica partir do princípio de que o problema da desigualdade social não reside
nem só no Estado, nem só no mercado. O Estado continua a ser necessário em
muitas áreas, desde logo na educação, mas a sua principal tarefa deve ser o de
precisamente conferir às pessoas a preparação e os recursos sociais e
intelectuais que o mercado selecciona e premeia. Vai ser preciso voltar a
isto."

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terça-feira, 24 de junho de 2008

Leituras

A FRAGILIDADE EUROPEIA (Adriano Moreira no DN)
O REGRESSO DA POLÍTICA (Mário Soares no DN)
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segunda-feira, 23 de junho de 2008

Os melhores outra vez

Prémio entregue pelo Conselho Europeu de Segurança Rodoviária, uma organização não-governamental, que este ano distinguiu França e Portugal por, em 2007, terem as maiores reduções a nível de mortes na estrada.

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domingo, 22 de junho de 2008

"Allez enfants" e levem tudo à frente!

Manobras do autocarro da Selecção Francesa no Euro2008, após a derrota com a Itália.

via Kontratempos


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sexta-feira, 20 de junho de 2008

Dia Mundial dos Refugiados



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Leitura obrigatória

«Uma situação real chamou a minha atenção. Não existir um sistema informático uniformizado (base de dados) de investigação e combate à criminalidade entre o Ministério Público, a Magistratura Judicial e os órgãos de polícia criminal (PJ, PSP, GNR, etc.). Nem sequer os sistemas de informáticos internos do MP estão integrados (segundo um estudo recente do ITIJ, 50% criminalidade está registada no sistema Habilus e outros 50% no SGI).» (...)

A culpa é do sistema (O Cachimbo de Magritte)
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quinta-feira, 19 de junho de 2008

Blogouve-se: um dos melhores blogues feitos por um jornalista

O Blogouve-se concluiu hoje 5 anos de aventura pela vizinhança. Se há quem tenha medo deste lobo mau que é a internet, recomendo que ponha os olhos no que de bom se pode fazer via Blogouve-se (particularmente se o "medricas" for jornalista).
Fica o agradecimento ao João Paulo Meneses, jornalista da TSF e os votos de que um dia regresse. Felicidades e obrigado pela definição de ética e de sentido crítico (e auto-crítico) que foi dando. O Blogouve-se em certo sentido foi uma das minhas fontes de esperança.
O agradecimento é também extensível a quem deixou o JPM desenvolver o Blogouve-se sem areias na engrenagem. Sublinho a nota final que por lá faz:


" em cinco [anos] apanhei três directores diferentes; nenhum deles me criou qualquer problema - ou, sequer, me chamou à atenção - por alguma coisa que tenha sido escrita; é justo dizê-lo."

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Nova sondagem


Há uma nova sondagem cá no blogue. Queremos saber em que candidato votaria nas eleições americanas.
Não fique de fora! Vote na coluna da direita.

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A frase que nunca tinha sido dita

"Essa, a Alemanha que joga hoje com Portugal. O seu melhor jogador,
Ballack, diz: "Portugal é o favorito." Dir-me-ão: é só frase. Sim, mas ao
contrário da frase de Lineker["Futebol é um jogo entre 22 jogadores, em que no final quem vence é a Alemanha."], nunca tinha sido dita, nunca. Talvez essa glória
só a vivamos até logo à noite. Mas que isso foi dito, foi."

Ferreira Fernandes, no DN


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quarta-feira, 18 de junho de 2008

O Prof. Marcelo e as muletas


Dia 9 de Março de 2008, na RTP

"[O surgimento do MEP] Foi uma boa notícia para José Sócrates[...]. Este partido pode ser útil porque eles estão disponíveis para ajudar, leia-se o PS e José Sócrates, a ter vitória e eventualmente chegar à maioria absoluta. Portanto, atenção ao PSD porque isto é o PS a querer alargar à direita."

Hoje, num almoço com jornalistas

"Começa a perceber-se que das eleições possa sair um arranjo qualquer", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, referindo que ontem a líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, "admitiu que a situação do país poderia impor acordos de regime" entre social-democratas e socialistas.


Importa perguntar: afinal, quem é a "muleta"?
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Imagens obrigatórias


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Blogging

Em Portugal, o liberalismo é uma confusão. Ou é acompanhado por fundamentalismo católico (o que para mim é contraditório) ou é considerar que o Estado deve ser gerido como uma empresa ou é simplesmente uma arte mágica através da qual basta privatizar, libertando os indivíduos e as empresas do jugo estatal, para tudo mudar se transformar. Não seria melhor desenvolver um pouco mais estas ideias (e eu estou pronto para ouvi-las) e dizer em que sectores e com que “forças da sociedade civil” se quer diminuir o papel do Estado em Portugal? O problema é que isso se confunde com “pragmatismo”. E "isso", para quem se julga ideologicamente puro, é que não pode ser.
No aeroporto de Gattwick, Londres, há dezenas de pessoas de camisola amarela onde está escrito: May I Help? E só por existirem estas pessoas cuja função é ajudar os outros, tudo se torna incrivelmente mais fácil e mais eficaz para todos.

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Leituras

A selvajaria do "Estado Social" (André Azevedo Alves no Corta Fitas)
Manuel Pinho: proposta de transferir dívidas da electricidade para consumidores "é de muito mau senso" (Público)
Parlamento Europeu dita hoje destino da lei comunitária de repatriamento de imigrantes ilegais (Sol)
Israel e Hamas firmam acordo de tréguas (Expresso)
Polícias indignados por terem de pagar a farda (JN)
Pescas: Armadores congratulam-se com medidas aprovadas pela Comissão Europeia (Público)
Ministério da Agricultura condenado por aplicação do regime da mobilidade (Sol)
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Casos de sucesso

«Vital Jacket
T-shirt inteligente desenvolvida pela UA já está no mercado
Após quatro anos de estudos e aperfeiçoamentos, o Vital Jacket®, um sistema de monitorização de sinais vitais embebido na roupa que junta a componente têxtil com a micro-electrónica chega agora ao mercado. Criado e especificado com base na longa experiência e tradição em instrumentação biomédica e telemedicina dos grupos de Investigação & Desenvolvimento do Instituto de Engenharia Electrónica e Telemática de Aveiro, na UA, o conceito inicial do sistema está agora a ser convertido num conjunto de produtos com diferentes aplicações clínicas e de desporto, através de um acordo com a Biodevices S.A, uma spin-off do IEETA.»

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terça-feira, 17 de junho de 2008

Essa coisa das palavras...

João Miguel Tavares no DN

"São só palavras, dizem eles. Barack Obama é só garganta, dizem eles. E este "eles" não são americanos vidrados em George W. Bush. Estes "eles" são muito nossos: gente da inteligentzia nacional, literata, experimentada, calejada e que, basicamente, não vai em cantigas. Pacheco Pereira acha que Obama é só paleio. António Barreto desconfia que Obama é só paleio. E eu vejo-me acompanhado de Mário Soares - o homem com quem na última década mais vezes devo ter estado em desacordo - a defender as qualidades do senhor. E, se me permitem, a deixar esta simples pergunta: mas desde quando é que a política deixou de ser sobre palavras, discursos e capacidade de persuasão?

Já Platão e Aristóteles se entretiveram a encher pilhas de livros sobre a importância da retórica no espaço público e como ela está na base da própria ideia de democracia. E no entanto, de repente, parece que o pensamento tecnocrático tomou conta de tudo, e que para muita gente respeitável a política deixou de ser "a" política para se transformar numa espécie de gestão, mais ou menos técnica, da coisa pública. Mas que pobreza. Querer reduzir os méritos de um político à qualidade do seu programa é como avaliar a beleza de uma pessoa só com base nas suas medidas. Da mesma forma que um 86-60--86 não faz uma mulher necessariamente bonita, um belíssimo programa eleitoral não faz obrigatoriamente um bom Governo.

Ajuda? Claro que ajuda. Mas quando se fala de Obama e do seu génio enquanto orador, é extraordinário que se encolha os ombros e se diga "bah, aquilo é só conversa". É evidente que a conversa não chega - e, justiça lhe seja feita, a forma como ganhou as primárias e planeou a campanha revela um profissionalismo extraordinário -, mas no dia em que os discursos inspiradores não valerem de nada, no dia em que um homem que consegue arrastar milhões de jovens até às urnas for apenas "folclore", é porque o melhor da política se perdeu."


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Quiz Político

Este barómetro político do projecto OrdemLiberal.org é muito diferente daqueles a que estamos habituados. Por exemplo, identifica claramente o centro como um espaço político bem definido e para onde, se adivinha, tenderão a maioria dos resultados deste teste. Para além disso, é composto apenas por 20 perguntas de resposta muito rápida.

Este teste passa, também, a ter um lugar residente na coluna da direita.

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1ª oportunidade para votar MEP


"Em qual [partido] votaria hoje nas legislativas?" é a pergunta que nos é feita num inquérito promovido pelo blogue Câmara de Comuns e que já contempla o MEP na lista de 16 partidos políticos que compõem as possíveis respostas.
Esta é, portanto, a primeira vez que o Movimento Esperança Portugal vai a votos e, diga-se, não se está a saír nada mal.
Por isso, convidamos os nossos leitores e leitoras a responderem ao inquérito e, se essa for a sua escolha, a aproveitar a oportunidade para votar pela 1ª vez no MEP.

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segunda-feira, 16 de junho de 2008

Leituras

«Os portugueses foram os protagonistas da aventura que lançou os alicerces do mundo, tal como ele se apresenta em nossos dias. Temos de estar à altura dessa responsabilidade e reencontrar o nosso lugar neste mundo globalizado, interdependente e competitivo, em cuja origem tivemos papel determinante.»

Anibal Cavaco Silva, 19 de Junho de 2007 (in Roteiros II, Imprensa Nacional Casa da Moeda)

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Boas notícias?

Honda inicia produção de primeiro carro movido a hidrogênio (BBC via 4R - Quarta República)
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sexta-feira, 13 de junho de 2008

Pessoa nasceu há 120 anos




Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive

Ricardo Reis

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Blogging

"Mas a verdade é que é do lado da procura que o problema é mais agudo. Os
portugueses não adquiriram hábitos de poupança e não dão valor à utilização
eficiente da energia. A permanência de um efeito de hipnose na generalidade da
população induzido por um ciclo longo de energia barata, não vai tornar fácil a
tarefa de propor novos comportamentos no trabalho e no seio das famílias
tendentes a obter reduções sensíveis dos consumos energéticos.
Por isso, este período de crise energética que vivemos e de aumento substancial de preços dos combustíveis e por arrastamento, dos bens essenciais, é uma oportunidade soberana que os poderes públicos não podem desperdiçar. Porque ao lado dos muitos impactos sociais negativos imediatos, cria o ambiente ideal para o sucesso de uma grande campanha que envolva todos os agentes públicos, do Estado, ás autarquias e ao regulador, mas também os actores do mercado a quem é de exigir a responsabilidade social inalienável de contribuir para a
sustentabilidade da energia de que, afinal, depende a qualidade de vida de todos mas também o próprio futuro dos operadores."
"Separadamente, as potências, como Alemanha, França ou Reino Unido, serão
incapazes de evitar o respectivo declínio e enfrentar os problemas da competição
política e económica internacional. Não têm escala. E a UE que existe resulta de
negociações permanentes, onde os fracos sempre tiveram voz. Será que querem que os governos deixem de negociar?"

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quinta-feira, 12 de junho de 2008

De olhos postos na Irlanda


O futuro do Tratado de Lisboa decide-se hoje, na Irlanda.
É um assunto para ir acompanhando.


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Leituras

Notícias do Bloqueio por Francisco José Viegas (A Origem das Espécies)
Tribunal arrasa derrapagem (Correio da Manhã)
Cavaco apela a uma cultura de exigencia (JN)
ASAE atrás da sardinha assada e da bifana (SOL)
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quarta-feira, 11 de junho de 2008

República Checa 1 - Portugal 3


"Falta 1 jogo e queremos também ganhar esse."
Simão Sabrosa

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sábado, 7 de junho de 2008

Portugal 2 - Turquia 0

"Nós vamos fazer o nosso melhor sempre."

Luiz Felipe Scolari


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Leituras

Directora da ASAE no norte abandona cargo (Público)
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sexta-feira, 6 de junho de 2008

Melhor é Possível!


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Leituras

"Preto deslavado" (Fernanda Câncio no DN)
Desemprego aumento 65% em 5 anos (Expresso)
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quarta-feira, 4 de junho de 2008

Demografia e porta-contentores


Rui Cerdeira Branco, no Jornal de Negócios:

"Atentemos na natalidade: o caminho mais rápido para o seu incremento passa pelo alinhamento entre os desejos do coração e as capacidades do torrão em que se vive. Os desejos do coração são conhecidos: em Portugal, como pela Europa fora, vivem milhões de famílias frustradas por quererem ter mais filhos do que os que acabam tendo – falo de um dado estatístico, note-se. Quanto às capacidades do torrão, eu diria que estamos perante um ciclo vicioso onde se parece acreditar piamente que a natalidade é um obstáculo ao trabalho e um empecilho à produtividade. Um sentimento que tem por cá um inusitado fervor, só justificável pelo fraco conhecimento da natureza humana e do encadeamento de acontecimentos fulcrais que dependem da sã sobrevivência das famílias.

Por último, atentemos nos idosos: chegar a velho, será tanto mais dramático quanto menos nos ocuparmos de pensar esse período das nossas vidas, individual e colectivamente. Notem que o que está em causa não é a eficiência económica, nem apenas promover a previdência financeira: mais do que orientá-los para a produção, o que julgo merecer preocupação é conseguir orientá-los para a vida, para a nossa vida. Eles somos nós.

Concluindo, temos de encarar de forma integrada e transversal as condições quotidianas que permitimos e oferecemos às famílias. Ignorar uma reflexão profunda da nossa organização social e económica, presente e futura, partir com ligeireza para pacotes de medidas avulsas e, por vezes, contraditórias, é garantidamente disparar ao lado e é um comportamento irresponsável que pagaremos muito caro, se perdurar. Tentemos ser felizes, será um bom princípio."


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Leituras

Os caminhos do socialismo e da social-democracia (Rodrigo Adão da Fonseca no Corta-Fitas)
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Obama garante nomeação democrata


"And because of what you said – because you decided that change must come to Washington; because you believed that this year must be different than all the rest; because you chose to listen not to your doubts or your fears but to your greatest hopes and highest aspirations, tonight we mark the end of one historic journey with the beginning of another – a journey that will bring a new and better day to America. Tonight, I can stand before you and say that I will be the Democratic nominee for President of the United States."

Ao ultrapassar o número mágico de 2118 delegados, após as eleições primárias no Dakota do Sul e Montana, Barack Obama é, finalmente, candidato à Casa Branca.
Quando há 16 meses atrás arrancou com a sua candidatura, este desfecho era impensável, apesar do entusiasmo que gerava. O que se passou desde esse momento até hoje foi a maior demonstração recente da pertinência da política da esperança para o mundo actual. Obama personifica-a como ninguém e desenganem-se aqueles que não contam com a mesma determinação do candidato na sua nova ambição até Novembro.
Vale a pena ouvir o seu discurso de vitória. A coragem de sempre e a determinação a que nos habituou com a elevação do costume. Definitivamente, a política é outra coisa depois de Obama.

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Chamusca aposta nos resíduos como estratégia de desenvolvimento

"A inauguração dos dois Centros Integrados de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos Perigosos (CIRVER) na Chamusca é um marco importante na aposta deste município de Santarém nos lixos e detritos como factor de progresso económico e social. A aposta do presidente da câmara, Sérgio Carrinho (CDU), começou por ser encarada com alguma ironia e mesmo troça.

Ver nos resíduos - que outros produzem e recusam em concorridas e ruidosas manifestações - uma oportunidade de desenvolvimento pode parecer bizarro, mas no vasto concelho da charneca ribatejana poderá também ser a única tábua de salvação a passar pelo município.

Com os seus 750 km2 de área e uma população que ultrapassa por muito pouco os onze mil habitantes, a Chamusca é um concelho com uma densidade populacional particularmente baixa. Em diversas freguesias é preciso percorrer dezenas de quilómetros antes de encontrar alguém.

Carrinho compreendeu depressa que esta vantagem competitiva da Chamusca teria de ser tratada com pinças. Procurou e conseguiu um "pacto de regime" com o PS e o PSD na câmara local sobre a política de recolha de resíduos dos mais diferentes tipos e origens. E fez questão de debater todos os projectos que a autarquia quis desenvolver.

O autarca procurou rodear-se de instituições públicas (como o Instituto Superior Técnico) e privadas que não só garantissem idoneidade como proporcionassem inovação e gerassem oportunidades de negócio. Os dois CIRVER inaugurados hoje na zona do Relvão constituem um verdadeiro cabo Bojador do projecto ambiental que a Chamusca abraçou.

No local já existem aterros sanitários e de resíduos industriais banais, entre diversos outros equipamentos de valorização ambiental. Mas são os CIRVER que irão definitivamente criar matérias-primas para novos segmentos do negócio do ambiente. E muitas empresas procuram já instalar-se no Relvão para o que a curto prazo será o maior cluster ambiental do país."

in "Público"
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Balões


O Google associa o dia de hoje ao primeiro voo em balão de ar quente, remetendo-nos para a mesma data no anos de 1783 e para a demonstração pública feita pelos Montgolfier brothers, em Annonay.
Mas a história diz-nos que essa proeza já tinha sido conseguida, 74 anos antes, por um português, o Padre Bartolomeu de Gusmão, com a sua passarola (na foto).
Não importa aqui apurar se esse facto deveria ou não ser reconhecido pela Federação Aeronáutica Internacional como tendo sido o primeiro voo em balão de ar quente. Aproveitemos antes a ocasião para recordar o Padre Bartolomeu de Gusmão como mais um ícone do Melhor é Possível. Não só pelo grande feito a que dedicou a sua vida, mas também pela forma como não desistiu após ver a sua Passarola a incendiar-se na primeira demonstração pública que fez. O que o fez acreditar foi a certeza de que esse fracasso não era o fim da história do seu invento e, insistindo, conseguiu, à segunda tentativa, levantá-lo a 4 metros do chão. Na terceira demonstração que fez, a 8 de Agosto de 1709, o "padre voador" voou da Casa da Índia até ao Terreiro do Paço e a sua esperança ficou para a história.

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terça-feira, 3 de junho de 2008

Leituras

Um Museu Fabuloso (Mário Soares no DN)
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segunda-feira, 2 de junho de 2008

Leituras

Deputados acumulam funções (Correio da Manhã)
A apatia da forte gente (JCN no DN)
Bem-vindo a Portugal (MST no Expresso)
Estado gastou 485 milhões em negócio que valia um quinto (Público)
Cheques-dentista apenas no sector público seria «muito dispendioso» e atrasaria equidade (Sol)
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