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sexta-feira, 26 de junho de 2009

Pontes para o futuro

A líder do maior partido da oposição referiu-se assim ao que se propõe fazer se for governo:

Vamos rasgar e romper com todas as soluções que têm estado a ser adoptadas em termos de política económica e social.


Independentemente do que se possa pensar da actual governação (e as razões para querer mudanças são muitas), esta posição é muito preocupante.

Um dos maiores problemas da governação em Portugal tem sido esta abordagem à rotatividade: romper sempre com o que estava a ser feito.

Em primeiro lugar nas políticas dos governos que temos tido tem sempre havido aspectos positivos. Muitas vezes estes aspectos são alterados apenas para marcar a diferença, a ruptura.

Em segundo lugar esta vontade de mudar a todo o custo dispensa os governantes de fazer uma avaliação ao trabalho dos que os antecederam, que se contagia depois ao seu próprio trabalho. Às vezes o que se segue a uma alteração não é a avaliação mas sim o planemaneto de uma nova alteração, seja a que pretexto for.

Finalmente estas mudanças cíclicas e totais geram uma instabilidade em toda a sociedade (indivíduos, empresas, instituições) que depois de trabalharem uns anos com uma orientação se vêem obrigadas a alterar tudo cada vez que há alterações governativas.

De tudo isto resulta naturalmente a desorientação estratégica que Portugal vive.

Por isso nas próximas eleições temos que ir além de uma (natural e justificada) vontade de mudar. Temos que procurar uma mudança sobretudo no modo de abordar a política e a sociedade. Num momento de crise, mais do que fazer alterações impensadas, é importante criar pontes entre os portugueses, entre os representantes políticos dos portugueses e entre as políticas do passado, do presente e do futuro.

O MEP, com a sua cultura de pontes, apresenta uma inovação que me parece decisiva para que Portugal se reconcilie, estabeleça objectivos comuns de longo prazo e seja solidário a ultrapassar a presente crise, de modo a sair dela como um país na linha da frente do desenvolvimento e da solidariedade.

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sábado, 16 de maio de 2009

E porque não combater a pobreza com um Banco Social??

A ideia não é nova mas foi lançada em forma de repto à sociedade civil, políticos e ao actual governo para que reflictam sobre ela de forma séria. Este apelo surgiu durante o simpósio "Reinventar a Solidariedade" que teve lugar ontem em Lisboa (dia 15 de Maio). O comissário deste simpósio, e também presidente da TESE – Associação para o Desenvolvimento, João Wengorovius Meneses, explicou que a ideia já foi implementada em Inglaterra e deu origem à criação de um banco social de investimento (Social Investment Bank).

Então no que consiste? O projecto passa por mobilizar os activos financeiros não reclamados nos bancos para o combate à pobreza. Segundo João Meneses: “Em Inglaterra existem 19 mil milhões de euros em activos não reclamados e de carácter financeiro, isto é, contas bancárias não movimentadas há mais de 20 anos, juros de obrigações, dividendos de acções, prémios de seguros e certificados de aforro não reclamados e que, no fundo, pertencem à sociedade, não pertencem aos balancetes dos bancos, das seguradoras, das instituições em que estão perdidos.”

Se esta medida fosse implementada em Portugal, João Menezes diz-nos que bastava que Portugal tivesse mil milhões de euros para se fazer uma “revolução ao nível da coesão social”.
Ainda segundo João Meneses, a ideia foi apresentada de forma informal ao actual governo, mas até agora nada foi concretizado. Eu pergunto: sendo a Europa um espaço livre de circulação e de capitais porque não criar um banco deste género ao nível europeu e canalizar os fundos para o 3º sector dos países que mais necessitam? E não será afinal isto, aquilo que o MEP defende para uma "Europa de Rosto Humano", os valores da solidariedade e da interdependência? Será que os actuais deputados e eurodeputados estão atentos a estes projectos? E o presidente do Banco Central Europeu, o Senhor Jean-Claude Trichet, será que ele anda atento à realidade social ou à realidade do sector da alta finança?

Ora, quem parece que anda atento a esta realidade é a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), que organizou este simpósio. "Quem diria?", dirão muitos dos portugueses que acham que a Igreja Católica Portuguesa anda desligada da realidade da sociedade portuguesa dos tempos modernos. Pois o D. Carlos Azevedo tem sido a voz de alerta desta (será?) nova Igreja. Não sei se repararam, mas entrevista atrás de entrevista D. Carlos Azevedo tem deixado uma mensagem que revela uma grande lucidez quanto à realidade social do mundo em que vivemos. Sem dúvida, que esta é a melhor altura para repensar o nosso modo de vida, para reinventar a solidariedade e a nossa forma de estar no mundo e de inter-agirmos com ele!

Deixo-vos com um dos relatórios do Social Investment Bank de Inglaterra para poderem reflectir sobre esta ideia.

E que tal lançar uma petição para que esta ideia seja discutida na Assembleia da República e no Parlamento Europeu?


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quarta-feira, 6 de maio de 2009

Chicken a la carte

De um email que recebi de Joffre Justino (Director Pedagógico da Escola Profissional Almirante Reis) transcrevo o seguinte:

Temos, 195,2 milhões de Pessoas no Desemprego no Mundo, e 20 milhões na União Europeia. A actividade mundial tem vindo a decrescer durante todos estes últimos meses e as expectativas de recuperação não são visíveis. Mais uma vez, o sistema colapsou em consequência da ganância de uns tantos de uma imensa, ultra, minoria que brincou com as nossas poupanças, e, até, com o nosso desejo de uma Vida Melhor.

Felizmente vivemos numa sociedade com Segurança Social, com Saúde Pública, com um sistema de solidariedade institucional, estatal e comunitária, forte. A Crise afecta-nos claro, mas ainda vamos tendo um Estado que, com os nossos impostos, sustenta uma rede mínima que nos mantém.

Por isso também, em vez dos 20% de Desemprego da vizinha Espanha, estamos nos 8,5% de Desemprego, para os 8,9% da União Europeia.

E poderíamos estar melhor se nos empenhássemos mais na Solidariedade. As Empresas, com um pouco mais de Solidariedade, apoiariam mais oportunidades para Qualificar Pessoas, enquanto a Crise existisse e o Desemprego se mantivesse.

Em baixo está o acesso a um filme de Ferdinand Dinamara que venceu, na categoria de Curtas Metragens, o 56º Festival Internacional de Cinema de Berlim. De imagens de um fastfood nm qualquer país asiático, passa-se para uma realidade daqueles que se alimentam - literalmente! - dos desperdícios deixados por uma sociedade de consumo. Morrem de fome, todos os dias, no Mundo, 25000 Pessoas!

Não devemos ficar a sofrer pela pobreza dos outros mas antes contribuirmos para a criação de uma cultura do não desperdício em que tudo o que é usado é-o na medida em que é necessário. Porque o valor da solidariedade também se constói desse modo.


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quinta-feira, 9 de abril de 2009

Propostas para Discussão Pública sobre a Política do Medicamento

Desde à muito tempo (vários anos eu diria), que os doentes, e em particular os mais idosos, têm tido grandes dificuldades quando tentam adquirir a medicação que é tão necessária à sua saúde e sobrevivência. Este facto não acontece somente em Portugal, e isso já confirmei eu, depois de trabalhar em vários países como clínico. O grupo empresarial ANF (Associação Nacional de Farmácias) só agora parece despertar para este facto (talvez porque só agora tem o controlo sobre o negócio dos genéricos) e então começou um combate a favor dos genéricos lançando uma campanha mediática de marketing com a ajuda de uma consultora de imagem. Lembro também que a ANF teve a oportunidade recentemente de iniciar esta discussão na mesa das negociações com o Ministério, mas não o fez. Eu, e certamente todos nós perguntamos: porque será? Relembro também, que qualquer das Ordens profissionais de saúde existentes têm no seu Código Deontológico várias referências ao superior interesse, saúde e bem-estar do doente. Nos Códigos decorre que o dever de um profissional de saúde durante a sua actividade é o de pôr o bem dos indivíduos à frente dos seus interesses pessoais ou comerciais e promover o direito das pessoas a terem acesso a um tratamento com qualidade, eficácia e segurança.

Bem, eu fiquei na esperança de ver aqui abordada esta questão da política do medicamento, que espero que não seja esquecida pelo MEP. Após pesquisar as propostas e argumentos dos vários intervenientes na política do medicamento (ANF, Ordens dos Médicos, dos Médicos Dentistas e dos Farmacêuticos), decidi pois avançar com algumas propostas que poderão servir de base para uma nova Política do Medicamento. Estas propostas foram delineadas tendo sempre em consideração a saúde pública e individual e ainda o superior interesse dos doentes, factores que penso serem indissociáveis numa sociedade que se quer mais saudável e solidária:

1. Dar autorização aos hospitais, centros de saúde e unidades de saúde familiar para fornecerem medicamentos aos doentes em ambulatório a custos e qualidade controlados.

2. Os médicos, como aliás decorre do seu Código Deontológico, devem sempre prescrever o medicamento mais barato que assegure iguais condições de eficácia e de segurança.

3. Colocar como obrigatoriedade no acto médico a prescrição baseada na DCI (Denominação Comum Internacional). No caso do genérico pôr em risco a saúde ou o bem-estar ou saúde do doente, o médico deverá também colocar a Marca do medicamento mais barato que quer ver dispensada. Deverá ser também obrigatória na prescrição: a colocação da dosagem (nº de comprimidos, ampolas, etc) específica a disponibilizar que seja suficiente e mais apropriada para aquele tratamento específico, e também o contacto telefónico do médico, por forma a que o farmacêutico e/ou o doente possa se informar junto do médico sempre que o doente tenha dúvidas sobre a medicação e/ou não tenha os meios financeiros necessários para adquirir a medicação.

4. Implementar a obrigatoriedade da farmácia/farmacêutico em fornecer a dosagem personalizada (Unidose) a cada doente conforme vem descrito na prescrição médica, de forma a evitar o desperdício em medicação e a reduzir o preço final do medicamento.

5. Revogar a lei do direito de instalação e propriedade das farmácias, permitindo que milhares de farmacêuticos consigam aceder à sua posse, por forma a quebrar monopólios e assegurar a livre concorrência no sector da farmácia.

6. Assegurar que existe no mercado uma livre concorrência no sector da distribuição de produtos farmacêuticos através de uma mais interveniente acção da Autoridade para a Concorrência.

7. O INFARMED deve obrigatoriamente disponibilizar aos cidadãos em geral (doente, farmacêutico e médico) toda e qualquer informação relativa à farmacovigilância, biodisponibilidade-bioequivalência , contra-indicações, efeitos secundários versus eficácia, de todos os produtos com fins terapêuticos; isto deverá ser concretizado da forma mais clara e objectiva possível. Esta acção poderá ser efectuada através do seu website. O INFARMED deverá também manter uma linha de contacto com os cidadãos por forma a manter um canal de comunicação com vista a informar os doentes sobre os vários produtos terapêuticos que existem no mercado.

Fica em aberto a discussão destas e de outras propostas...
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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Que o seu IRS ajude os outros.

Neste momento em que as famílias portuguesas iniciam o preenchimento dos impressos do IRS referentes ao ano de 2008, deixo aqui algumas instituições que podem ser apoiadas com uma parte do IRS de cada um.

Este contributo não depende de mais um esforço de cada contribuinte mas sim do estado em transferir uma percentagem do que recebe do IRS para as diferentes instituições.

As instituições que recebem são as que cada contribuinte identifica. Nas declarações em que não seja referida nenhuma instituição esse valor fica disponível para o estado o utilizar onde bem entender.

Actualmente o valor do contributo definido pelo governo é de 0,5% do IRS de cada contribuinte, valor que o MEP propõe que passe para 1% para que esta seja uma forma concreta da sociedade apoiar o bom trabalho realizado pelas diferentes instituições.

Para contribuir só precisa de preencher no Anexo H, quadro 9, campo 901 (Instituições Particulares de Solidariedade Social ou Pessoas Colectivas de Utilidade Pública) com o Nº de contribuinte correspondente.

Algumas das instituições que cada um pode escolher para receber o seu apoio:
Liga Portuguesa Contra o Cancro – NIF = 500 967 768
AMI – NIF = 502 744 910
Banco Alimentar contra a Fome – NIF = 504 335 642
Microcrédito (ANDC) – NIF = 504 496 140

Fica como desafio que quem conheça mais instituições as divulgue através do seu comentário.

Com o contributo de todos podemos ter uma sociedade Melhor.
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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Duas pontas da meada

Recebemos todos os dias sinais de um futuro preocupante. Empresas com a produção a parar, sem vender. Empresas a despedir, empresas a falir, comércios a fechar. Muitas pessoas a perder os meios de sustento, muitas famílias a ficar sem recursos, até mesmo sem o pão de cada dia.

A situação que se vive é grave, dependendo também de problemas internos, não conjunturais, não sendo, por isso, apenas consequência da crise internacional. É pouco produtivo, em termos de futuro, escondermos as nossas debilidades atrás da cortina de fumo, muito espessa, da fogueira económica e financeira mundial, que muitos procuram usar para deixar arder, em lume brando, as ainda muito frágeis conquistas de democracia e de liberdade.

Há nas dificuldades que vivemos uma mensagem clara que aponta para a necessidade de melhorarmos muito o nosso desempenho como povo, como país. Isso passará por produzirmos mais e melhor, inovando, criando riqueza. Passará por gastarmos com mais parcimónia, ao nível do que produzimos, poupando. Passará por ter um Estado mais forte nas suas funções primordiais, desde logo a de garantir uma Justiça que funcione, criando um ambiente de confiança nas instituições da democracia. Passará, seguramente, por ter um Estado que garante o acesso de todos a uma Educação de qualidade, diversificada e exigente, determinante para a construção do nosso futuro. Passará certamente por um comportamento mais ético de todos, seja no Estado, na política ou na vida das empresas. Passará pela nossa capacidade de estender solidariamente os braços, apoiando aqueles que de repente se vêem em situação de grande dificuldade, quer através do Estado, quer através da iniciativa da sociedade civil, de cada um de nós. Não passará por mais intervencionismo do Estado na sociedade, num país onde o seu peso já é asfixiante, onde ele acorre a salvar certos interesses (e porque não outros?), onde a burocracia é extenuante, onde a promiscuidade entre política e negócios é escandalosa, onde a corrupção é enorme, embora nada disto exista (formalmente). A ganância política de alguns, que ainda não perderam o sonho das economias comandadas e sonham em “mandar”, é muito perigosa.

Numa altura de graves dificuldades económicas, que afectarão uma crescente percentagem de portugueses, devemos, é certo, dar prioridade ao apoio àqueles que menos têm e que viverão momentos de grande aflição, nomeadamente os que estão a cair no desemprego. É aí que o Estado deve centrar a sua intervenção assistencialista, numa fase imediata, mas sempre mantendo em perspectiva quer as mudanças estruturais necessárias, com coragem, quer a integração dessas pessoas na vida activa, para que a ajuda as liberte em vez de as tornar dependentes.

No entanto, o apoio aos mais necessitados não pode ser exclusivamente exigido ao Estado – a solidariedade é uma responsabilidade de todos nós. E, mesmo aquele que o Estado presta, pode ser concedido em articulação com as instituições de solidariedade da sociedade civil, que estão mais próximas das comunidades, das pessoas e dos seus contextos reais.

A pobreza galopante que bate à nossa porta exige respostas eficientes, articulação e trabalho em rede, cujas malhas deverão ser suficientemente apertadas para não deixar ninguém para trás, nem desperdiçar esforços e recursos. Nunca como agora foi tão determinante a cooperação entre as diversas organizações que prestam auxílio aos mais necessitados. Aqui o poder autárquico podia fazer muito mais, liderando a concertação e a cooperação. Mas se não forem as autarquias, que sejam as próprias instituições a organizar-se. Para tal, é preciso prescindir da “lógica de capelinha”, cooperando para “mapear” a pobreza e os sinais de exclusão, para identificar os recursos e as competências disponíveis, para resolver os problemas.

Para que esta tarefa de todos tenha os resultados desejados, as instituições de solidariedade, que são quem melhor conhece os problemas sociais, deverão também articular-se com os organismos públicos (centrais e locais), com as empresas e o comércio. Os problemas são multidimensionais, pelo que exigem soluções integradas, que recorram a uma partilha de recursos e competências. Pode ser necessário dar guarida a uma pessoa que ficou sem abrigo, matar-lhe a fome, acompanhar a situação escolar dos filhos, tratar uma doença física ou psicológica, ajudá-la a encontrar emprego, possibilitar-lhe uma formação adequada, e por aí adiante, numa complexidade que nenhum texto explica. Também pode acontecer que algumas pessoas estejam a ser duplamente apoiadas, enquanto outras, por desconhecimento ou por vergonha, se mantenham prisioneiras de uma pobreza silenciosa. A partilha de conhecimento, de boas práticas, de inovação, de técnicos e de recursos, pelo menos ao nível concelhio, permitirá servir melhor e poupar muito dinheiro.

Se a solidariedade é uma urgente ponta da meada, convirá não perder a outra: criar riqueza, criar emprego, fomentar o desenvolvimento, sair da crise.

Ângelo Ferreira

Publicado no jornal Diário de Aveiro de 11/02/2009


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segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

PRESENTES SOLIDÁRIOS 2008


E se, neste Natal, oferecêssemos presentes solidários?

A ideia não é original e já vem sendo usada por diversas instituições. Qual seria a reacção dos nossos amigos, familiares ou colegas de trabalho?

Todos os anos gastamos tempo e dinheiro à procura de presentes para oferecer que pouco ou nada acrescentam a quem os recebe.

Uns já os têm, outros aproveitam para os voltar a oferecer e outros ainda já sabem o que lhes calha na sorte porque escolheram previamente o presente que queriam ter – e assim se vai vivendo o chamado “espírito natalício”!!!

A opção podia, no entanto, ser outra.

Se, em vez dos tradicionais presentes, oferecêssemos este ano um “passe escolar”, uma “maleta de parto”, um “cobertor” ou uma “chapa de zinco” a quem deles precisa? Ao comprarmos um destes presentes podemos receber um simpático postal para oferecer aos nossos amigos, familiares ou colegas de trabalho. Ao receber o postal, com certeza que eles irão sentir que estão a contribuir de forma concreta na luta contra a pobreza e a viver um Natal mais solidário!

E tudo isto à distância de um click!

Deixo duas sugestões:

STORE – Loja da Cruz Vermelha
Vende esperança
http://www.cruzvermelhastore.com/


Fundação Evangelização e Culturas
Vende presentes solidários para países Lusófanos
http://www.presentessolidarios.pt/index.php



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Há notícias que nos fazem bem!

por Margarida Neto
Sim! Felizmente!
Há notícias que nos fazem bem….
Hoje, no meio dos telejornais (porque não fazê-lo logo na abertura?) a notícia surpreende.
A campanha do Banco Alimentar conseguiu mais um recorde. 19OO toneladas de alimentos.
Nunca se conseguiu tanto. Mais uma vez. A generosidade não tem limite. Todas as campanhas batem os números anteriores. É fantástico. É diferente. É nosso. Somos assim….
Esta campanha era, porventura, mais difícil.
O frio, a chuva, as condições adversas, a crise… tudo fazia supor que as dificuldades seriam enormes..
Vi na rua os jovens e os menos jovens, na sua alegria de servir.
Os números são claros. 20.OOO voluntários. Por esse país fora. Tanta gente…e tanta gente….
Que nos confronta. Que nos provoca admiração. Que nos enche de esperança.
E Portugal é assim. Quando toca a rebate, lá estamos. De todas as maneiras.
Muitos dão mais do que podem. Eu sei. Eu vi.
A crise? Sim, sentimo-la no dia a dia, num quotidiano cada vez mais difícil.
Mas o coração humano é assim.” A crise não é só minha”. “Há quem necessite mais do que eu”.
“Se eu sinto a crise, o que sentirão os que têm menos do que eu?”
Acho que desta vez, o motor da generosidade, foi exactamente a crise. Sabermos da pobreza envergonhada.
Do salário que não chega. Dos desempregados e do trabalho precário… e o que se prevê que aconteça….
Estes problemas não se resolvem com o Banco Alimentar, claro que não.
Mas há milhares de instituições que sobrevivem assim. E há pessoas que são ajudadas. A fome é uma indignidade.
Esta campanha faz a diferença para muita gente, em muitos lugares do nosso país.
E é comovente. Esta rede de solidariedade que num fim de semana de descanso, nos acorda para a realidade da vida.
Parabéns ao Banco Alimentar. Parabéns a uma grande mulher que se chama Isabel Jonet. E a todos os que trabalham com ela.
De onde lhe vem a alma e a convicção?
Da certeza que também o coração move montanhas. E que o mundo precisa de mais justiça, mais equilíbrio.
E que melhor tem de ser possível.
O que fazer desta manifestação de solidariedade?
Torná-la mais organizada. Mas articulada. Mais eficaz. Mais no quotidiano. Mais sempre.
Sei que somos capazes.
Uma notícia como esta, faz-nos bem…
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terça-feira, 28 de outubro de 2008

O melhor destino é a escola

O caso de uma aluna da escola Carolina Michaelis, no Porto, que teve uma atitude violenta com a professora foi muito mediatizado, por ter sido filmado por um colega e disponibilizado na Internet para que todos pudessem ver. A maioria ficou escandalizada, mas, afinal, a verdade é que aquele foi apenas um pequeno incidente no conjunto das muitas situações que se repetem cada vez mais nas nossas escolas.
Esta semana voltou a falar-se de violência nas escolas a propósito do relatório da Comissão Parlamentar de Educação, que deixou de fora um fenómeno que afecta grande parte dos alunos portugueses (um em cada cinco): o “bullying”, que corresponde à intimidação constante de alunos por parte de colegas. Ninguém quererá intencionalmente escamotear a importância do fenómeno, mas há sempre quem apareça com uma “velha” visão do mundo, paternalista, desresponsabilizante, atirando para a sociedade o ónus abstracto que parece incapaz de delimitar, impedindo-se assim qualquer solução concreta. Cheguei a ouvir na televisão um afamado psiquiatra dizer que o fenómeno sempre tinha existido, como se isso diminuísse a gravidade dos factos e do aumento das situações. Leio mesmo num jornal nacional que uma investigadora de Educação diz que sempre foi assim, mas agora é mais divulgado. Alguém acredita? Os professores não acreditam e os pais também não.
Sabe-se que as razões dos comportamentos violentos serão muitas e diversas. Ninguém gostará de transformar um assunto complexo em demagogia, nem responder com extremismo autoritário. Mas havemos de concordar que alguma coisa precisa ser feita.
O medo no ambiente da escola, com base na violência de alunos sobre colegas e sobre professores e, agora também, de alunos e pais sobre professores e auxiliares, além da negatividade do facto em si, diminui fortemente a eficiência da educação. Os professores deixam de fazer o seu trabalho com liberdade, autoridade e qualidade. Os alunos chegam a ter medo de ir à escola e o seu rendimento escolar é afectado.
O ambiente prevalecente, de gradual desautorização dos professores e da escola, de crescente facilitismo, de aposta no “ensino-lazer”, descurando o trabalho e o rigor, tem relegado a aprendizagem de regras e valores essenciais para o domínio da teoria, da vacuidade de mais uma disciplina de cidadania. Não resulta: aprende-se uma cartilha politicamente correcta, mas não se exercita.
A compreensão das causas destes comportamentos, embora determinante para a descoberta de caminhos de inclusão, não pode descurar a preocupação com as vítimas e com o avultado e generalizado prejuízo educacional para os jovens. É fundamental que a sociedade e o Estado sejam capazes de agir para impedir a violência nas escolas e garantir a todos os alunos uma real oportunidade de integração social, de melhoria da sua vida. A mensagem deve ser clara: certos comportamentos são inadmissíveis.
Defender uma escola inclusiva não pode passar pelo branqueamento destas situações nem por soluções centralistas e igualitaristas.
Aos professores e aos estudantes devem ser garantidas as condições para trabalhar, para trilhar esse caminho fantástico de descoberta, de aprendizagem, de trabalho em harmonia. Em vez do centralismo das medidas actuais, à escola deve ser dada total autonomia, para que se encontrem localmente, com criatividade e inovação, as respostas mais adequadas e as sinergias (famílias, empresas, associações, etc.) que promovam um maior sucesso educativo. Muitas vezes isso terá de passar por projectos de ensino diferentes para alunos diferentes, em vez do igualitarismo elitista que temos e se traduz em verdadeira exclusão daqueles que não encontram motivação na “escola do seu bairro”.
Dificilmente encontramos organizações com um quadro profissional tão qualificado como aquele que existe nas escolas, pelo que tudo devia ser feito para que se assumissem como verdadeiras instituições, com real autonomia, com um projecto social e pedagógico próprio, em vez de serem apenas delegações do Ministério da Educação, abafadas em burocracia. Não conseguimos sequer imaginar a mobilização e as soluções criativas que daí poderiam surgir, se aos professores fosse dada a liberdade e a responsabilidade de conduzir os destinos da escola, em articulação com famílias e comunidade, num ambiente de maior liberdade de escolha dos pais e de maior envolvimento de todos.
Uma educação inclusiva não pode ser sinónimo de mediocridade generalizada. Uma escola onde não há segurança e harmonia é, antes de mais, o pior destino das crianças pobres.
Ângelo Ferreira
Publicado na edição de 28/10/2008 do jornal Diário de Aveiro

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sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Leituras

Laço dá 500 mil euros para unidade especial de diagnóstico e tratamento do cancro da mama, no Sol
Novo partido MEP quer estar entre os três maiores partidos em cinco anos, no Sol
Novo partido MEP quer estar entre os três maiores partidos em cinco anos, no Expresso
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segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Solidariedade

GIROS pela cidade de Aveiro para apoio a toxicodependentes
As Florinhas do Vouga, instituição de solidariedade social de Aveiro, vão colocar na rua, a partir deste mês, uma equipa técnica para apoiar toxicodependentes, proporcionando-lhes cuidados de enfermagem, higiene pessoal, material asséptico e apoio psicossocial (no Sol)

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terça-feira, 5 de agosto de 2008

As pessoas não são abstracções

Anton Tchekov (1860-1904) é um escritor (russo) que muito aprecio, especialmente pela forma como descreve paisagens, quer reais, quer do espírito, e, assim, chega às profundezas da alma humana. No seu conto “A Minha Mulher”, recentemente publicado pela Quasi (2.ª ed.) e oferecido pelo Diário de Notícias, o senhor Pavel Anndreievitch, um abastado ex-funcionário do Ministério das Comunicações, estimulado por uma carta anónima, é tomado de preocupação com os habitantes do lugar de Pestrovo, perto da sua residência, que vivem miseravelmente, numa luta desigual contra o frio, a fome e uma epidemia de tifo.

Tendo resolvido fazer uma generosa doação de dinheiro aos famintos, reflectia na melhor forma de o aplicar. Pensou em comprar trigo e distribuí-lo, mas a tarefa era enorme para um só homem e tinha receio de agir precipitadamente, correndo o risco de socorrer quem menos precisava ou mesmo beneficiar algum explorador de camponeses pouco escrupuloso.

Pavel, tendo pensado recorrer à Administração da Província, logo recuou, pois não tinha nenhuma confiança nos seus burocratas, que considerava materialistas e sem ideais. Dizia mesmo que os funcionários das repartições do distrito, tendo tomado o gosto aos proventos do Estado, «insaciavelmente abririam as suas goelas para se fartarem com alguma nova receita suplementar».

Esta pequena história, com o devido distanciamento, trouxe-me à cabeça alguns aspectos que merecem reflexão no actual contexto de crescentes dificuldades sócio-económicas, que têm feito aumentar assustadoramente o número de pessoas e famílias em situação de fragilidade.
É preciso construir uma sociedade de confiança e mais solidária, onde todos assumam o seu papel, vendo os mais necessitados como pessoas concretas e não como números, abstracções científicas ou políticas, ou mesmo como vergonhosa fonte de receita.

Os avultados recursos que depositamos nas mãos do Estado – essa entidade tantas vezes vista igualmente como uma abstracção, todos e ninguém, uma complexa multiplicidade de estruturas e serviços, uma fonte de rendas – nem sempre servem os mais necessitados, sendo muitas vezes aplicados em programas centralistas, assistencialistas, desfasados das diferentes realidades locais e pessoais.

OMovimento Esperança Portugal” (MEP), do qual faço parte, defende como prioridade da acção política a construção de uma “Mesa com Lugar para Todos”, que é o mesmo que dizer que não podemos deixar ninguém para trás, que não podemos admitir o abandono dos mais vulneráveis, dos mais necessitados. Como nem sempre a pobreza é visível, é preciso espreitar no escuro, nos vãos de escada da sociedade, e olhar aqueles que precisam nos olhos, estendendo-lhes uma mão amiga, que os levante do chão.

Mas esta Mesa é um lugar em construção, que todos temos de ajudar a pôr, e que vai muito para lá de uma rotineira sopa para pobres. Se é urgente e irrecusável fazer frente às necessidades mais básicas, deve sempre procurar garantir-se a dignidade da pessoa ajudada e, na medida do possível, integrá-la nessa dinâmica de construção, em vez de perpetuar um assistencialismo frio e desresponsabilizante. A ajuda não pode revelar-se diminuidora do potencial da pessoa humana, escravizada na bondade, nem a pobreza pode tornar-se negócio do infortúnio.

O MEP defende, também neste sentido, que o Estado deve respeitar o Princípio da Subsidiariedade, descentralizando e sendo parceiro de dinâmicas locais e comunitárias, fortalecendo-as, em vez de as substituir ou procurar anular. Na ajuda aos mais necessitados, ganha especial relevância o apoio às instituições que estão no terreno, especialmente as do sector social, que melhor conhecem as pessoas, os seus contextos familiares e sociais, as suas necessidades e potencialidades, garantindo uma melhor eficácia na aplicação dos recursos, desde logo com cuidada atenção à sua dignidade e numa dinâmica de plena reintegração.

Exigir que ninguém fique fora da mesa é também exigir o cumprimento destes valores e da acção de cada um. Atirar a solidariedade para o Estado é fácil, serve para aliviar consciências e, com o discurso certo, para ganhar votos. Sem responsabilizar num abraço quem partilha e quem recebe, corre-se o risco de se amar toda a humanidade, sem amar nenhuma pessoa em concreto.

Ângelo Ferreira

(publicado na edição de hoje do Diário de Aveiro)
(imagem: Composition No 10, Pier with Ocean, 1915, Piet Mondrian, aqui)


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Custa Pouco ser feliz!

Tornámo-nos egoístas. Uns mais do que outros, é certo. Mas cada vez mais, valores como o amor ao próximo, a partilha ou a solidariedade, são sacrificados face aos nossos interesses particulares. Primeiro dedicamo-nos à árdua tarefa de construir uma carreira profissional de sucesso. A mesma que há-de garantir-nos a casa de luxo, o automóvel topo de gama, as roupas de marca e os sucessivos jantares nos restaurantes mais caros da cidade. A família pode por isso esperar. Os filhos chegam mais tarde – quando chegam – e cada vez em menor número. Acreditamos que só assim podemos ser felizes. A família Luís, de Chão Sobral, em Oliveira do Hospital, tem valores bem diferentes. Contudo, também é uma família feliz. Verdadeiramente feliz, diria.

Há 25 anos, o amor entre José Carlos e Cecília bastou para os juntar e juntos terem nove filhos. Sim, disse bem: nove filhos. Coisa rara nos dias de hoje. Sustentam a família, pasme-se, com menos de dois ordenados mínimos mensais. Os filhos aprenderam por isso desde cedo o significado de palavras como entreajuda, espírito de sacrifício, partilha ou humildade. E nada os impediu de terem sonhos e de, com esforço e determinação, os irem concretizando um a um. Incentivados pelos pais, todos estudam. Os três mais velhos já estão na Universidade de Coimbra. São jovens do seu tempo, como quaisquer outros. Abertos ao mundo e sedentos de conhecerem novas culturas, fazendo jus à máxima ‘a minha terra é o mundo’.

O segredo do sucesso da família Luís resume-se nas palavras de Ana, a filha mais velha: “tínhamos pouco (…), mas vivemos sempre felizes. Temos o indispensável. Somos pessoas educadas, civilizadas e cívicas. Isso é mais importante.” Uma lição de vida que nos mostra como é importante lutar pelos valores da família, da solidariedade, da partilha e do amor ao próximo. Afinal custa pouco ser feliz.

Vale a pena ver aqui a história da família Luís, numa magnífica reportagem da Fernanda de Oliveira Ribeiro.

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sexta-feira, 25 de julho de 2008

Leituras

SOBRE O "FASCISMO HIGIÉNICO" (Pacheco Pereira no Abrupto)
O Homem que mordeu o cão (JN)
Sócrates quer a língua portuguesa na 'primeira linha da batalha política' (Sol)
Instituições chegam a acordo com Governo e vão receber reforço de verbas (Sol)
Louçã analisa crise financeira (jornal Esquerda de Julho)
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sexta-feira, 18 de julho de 2008

Um mundo interdependente e solidário


Que o mundo é interdependente não restam dúvidas. Para o bem, e para o mal. É um facto sobre o qual temos vindo a ganhar consciência, fazendo-nos inclusivamente perceber a exigência de ter que ser também solidário, independentemente das razões humanitárias. Creio que foi sobretudo a “razão da Terra” que começou por nos alertar para esta situação, denunciando a incompatibilidade entre o seu modelo (paradigma de evolução da biosfera) sustentado harmoniosamente através de sistemas complexos interdependentes e solidários, e o modelo da socioesfera – paradigma de crescimento assente na exploração ilimitada dos recursos disponíveis para ganhos de produtividade também sem limites. E o paradoxo está precisamente aqui: a exploração é ilimitada, mas os recursos não o são, ou pelo menos não têm a capacidade de se regenerar ao ritmo com que são utilizados ou estragados.

Por outro lado, os desequilíbrios que constatamos na distribuição da riqueza à escala nacional reproduzem-se e acentuam-se quando passamos à escala global. A “necessidade” de produzir mais gastando o menos possível leva os países mais ricos a optar pela mão-de-obra barata existente nos países mais pobres, independentemente das consequências que essa opção possa ter no mercado de trabalho, acentuando clivagens sociais ou gerando anticorpos culturais. Estas tendências só podem ser invertidas se as empresas introduzirem os impactes negativos – sociais, culturais e ambientais - das suas estratégias de desenvolvimento económico na avaliação dos resultados. Porque o mundo é interdependente, não podemos continuar a gerir e a avaliar os sistemas de organização da socioesfera em circuitos fechados – economia, sociedade, ambiente, educação, cultura…. – as opções de gestão e a avaliação de resultados também carecem ser integradas e solidárias.

É preciso aprender a compatibilizar as duas esferas. Sem solidariedade, num mundo que é efectivamente interdependente, independentemente da nossa vontade, o mundo dos homens avança, como uma avalanche imparável, para o abismo da autodestruição.

Maria de Assis
Movimento Esperança Portugal

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sexta-feira, 11 de julho de 2008

Confiança

Hoje a economia está em dificuldades e uma das razões é a falta de confiança.

Mas podemos dizer que também a sociedade portuguesa tem um défice de confiança.

Falta a confiança em que estamos todos solidários, quando as coisas correm mal e quando correm bem. Este espírito de solidariedade permite-nos dar o melhor de nós próprios, quaisquer que sejam as circunstâncias.

Mas não tem sido este o caminho seguido na sociedade portuguesa, em particular por aqueles que têm a responsabilidade de governar.
Vivemos numa sociedade que tem sido dividida para que alguém possa reinar.

Independentemente das (boas) intenções por trás destas atitudes, o efeito reformista é duvidoso e o impacto no ânimo geral é claramente negativo. Sobretudo quando surge uma crise externa a provar que não estávamos preparados para ela.

Mas a alternativa não é passar duma atitude de confronto para um paternalismo, que sugere que quem antes gerou inúmeros conflitos pode agora tornar-se a fonte das soluções para os problemas mais graves. Além disso Portugal já sofreu demasiado por causa dos paternalismos políticos.

É urgente recuperarmos a confiança em nós próprios e nos outros.

É urgente que alguém seja capaz de dizer aos portugueses que têm que estar unidos a enfrentar a crise e que essa solidariedade se deve manter quando a crise der lugar à prosperidade.

É urgente que alguém seja capaz de se apresentar aos portugueses não como um salvador ou um distribuidor de benesses mas como alguém que acredita neles e que é capaz de ajudar a que se construa essa solidariedade entre todos.

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terça-feira, 1 de abril de 2008

Solidariedade

Escola de surf Onda Pura recolhe alimentos para a Obra do Frei Gil (ler no SOL)
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terça-feira, 11 de março de 2008

Solidariedade

Qualquer contribuinte pode apoiar a AMI, através do IRS, "sem gastar o seu dinheiro".
Basta escrever o número 502 744 910 no quadro 9 do anexo H do documento de declaração de IRS e de assinalar com X a opção «Instituições Particulares de Solidariedade Social ou Pessoas Colectivas de Utilidade Pública». Com este gesto vai estar a apoiar a AMI com 0,5% do seu imposto já liquidado. (leia mais no SOL)
Poderá fazer o mesmo para outras entidades de solidariedade social. Informe-se sobre o número referente à instituição que mais gostaria de apoiar.
Ajude a ajudar!

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