segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

A falta de exemplo


Num momento de crise, como a actual, espera-se que o estado dê o exemplo.

As notícias revelam que o actual governo nomeou 1361 pessoas em três meses, para os seus gabinetes, uma média de 18 pessoas nomeadas por cada ministro e secretário de estado.

Estas nomeações transformam-se neste gabinete tipo:

1 Chefe de Gabinete

3 Adjuntos do chefe de Gabinete

2 Motoristas

2 Secretárias

5 Assessores

5 Administrativos

O governo devia dar o exemplo ao definir um número reduzido de pessoas por cada gabinete, de forma a se tornar mais eficiente e produtivo, podendo partilhar algumas responsabilidades entre os diferentes gabinetes.

1 comentário:

Anónimo disse...

em tempo de crise seria bom racionalizar os gastos e os investimentos.
Reorganizar o Estado de forma a evitar duplicações de funções, desperdício e diminuir a burocracia. Colocar em todos os graus de chefia pessoas competentes, por concurso. Sujeitas a avaliações periódicas. Não gastar nem um cêntimo do Orçamento do Estado em Fundações, seja qual for o seu carácter.
Desde 1995 foram nomeados milhares de boys e criadas estruturas para eles. Encerrá-las todas e passar as suas funções e trabalhadores para a Administração Pública. Fazer o mesmo com as Empresas Municipais e reduzir os quadros das autarquias ao necessário. Concentrar as Empresas Públicas, o contrário do que aconteceu à JAE. Limitar os vencimentos máximos a dez vezes o vencimento mínimo.