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sexta-feira, 5 de junho de 2009

Dia 7

A nossa sociedade vive momentos difíceis. Nem todos os problemas, como sabemos, se devem à classe política. Somos todos responsáveis pelo estado das coisas.

O tempo exige-nos um olhar atento sobre o mundo, mas também um olhar para dentro, para o fundo de nós mesmos. E aí, no silêncio e no escuro desse canto sossegado do pensamento, devemos questionar-nos sobre o mundo que queremos e qual o nosso papel nele.

Vivemos com muito ruído à nossa volta, o que nos impede de escutar os sussurros de bom senso que a vida nos faz. Somos interpelados a agir em nosso nome individual e em nome dos outros, mas olhamos para o lado, para baixo, para qualquer lado que não nos obrigue a agir, a sair da monotonia daquilo que consideramos comodamente ser a nossa cápsula protectora – quanto engano! Não temos tempo para nada a não ser para tudo o que sempre fazemos. Permanecemos agarrados ao chão de um sentimento de insignificância, de incapacidade, restando-nos, tantas vezes, apenas a crítica feroz, de quem atira, perdido, pedras ao espelho.

Vivemos hoje rodeados de tanta gente, de tantos gritos, e às vezes tão sós. Perdemo-nos, em grande medida, do tempo, que escorre por entre os nossos dedos trémulos, debaixo dos nossos olhos cansados. Não temos tempo para ler, para pensar, para ouvir, para conversar, para usufruir da companhia dos outros, para dar atenção aos outros, aos idosos, às crianças. Para, em silêncio, estar com a vida.

Há um caminho cheio de pedras para retirar, usando-as para construir a calçada e as pontes necessárias. Outras para descansar. E há pântanos a evitar, escolhas a fazer. Esse é um caminho que todos devemos construir com empenho, sensibilidade, exigência, dando a mão aos que vêm mais cansados, aos que não podem caminhar.

Se nem tudo se decide na política, e todos temos um papel decisivo em sociedade, é também verdade que a política é um dos espaços nobres de construção de uma vida melhor, com liberdade, responsabilidade e solidariedade. Os últimos tempos não têm sido nada felizes e todos estão descontentes. Mas será isso motivo para que atitude?

No próximo dia 7 de Junho realizar-se-ão as eleições para o parlamento europeu, um acto de grande importância para os nossos destinos. A campanha decorre e a gritaria é imensa. Os cinco maiores partidos fazem tanto ruído, ampliado pela comunicação social, que nada se vislumbra de novo, nada se consegue perceber. O debate de ideias é uma guerra de surdos-mudos no vazio infértil do éter. As televisões, as rádios e os jornais nacionais não ligam nenhuma aos novos partidos, como se a democracia tivesse numerus clausus. Como se não houvesse lugar para mais ninguém na construção do nosso futuro. Estarão contentes com os caminhos seguidos?

E você? Basta-lhe a escolha entre os cinco do costume? Não sei se sabe, mas, no dia 7, quando se dirigir à sua urna de voto, vai deparar-se com uma lista de 13 partidos, dos quais 2 (Movimento Esperança Portugal e Movimento Mérito e Sociedade) são recentes. Conhece as suas propostas?

A importância do acto eleitoral, pelo que o parlamento europeu representa de determinante nas nossas vidas, não pode ser desvalorizada, nem ficar refém das escolhas das directorias dos órgãos de comunicação social. A nossa democracia não pode permanecer encarcerada nas grilhetas daqueles que se julgam seus donos.

Informe-se e escolha. Ou vai deixar que outros decidam por si?

Publicado no jornal Diário de Aveiro de 4 de Junho com a seguinte nota sobre conflito de interesses: Sou membro do MEP.


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quinta-feira, 4 de junho de 2009

Quanto vale o seu voto?


Esta semana, em contactos de rua, uma senhora de oitenta e tal anos disse-me que o dia de que mais gostava era o das eleições.

Primeiro porque quando era mais nova não entendia por que razão as mulheres não podiam votar. E, depois, dizia ela, porque o dia das eleições era o único em que o seu voto valia tanto como o do presidente, do primeiro-ministro ou de outra pessoa qualquer.

As pessoas abstêm-se muito nas eleições, mas mais ainda nas europeias. Isso pode ser um sinal de que tudo corre bem na vida do país, de tal forma que as leve a considerar que a política tem pouco peso nas suas vidas. Será?

Poderá também ser por considerarem que nada de muito decisivo está em causa. Ou, estando, que os partidos não terão posições assim tão diferentes que valha a pena escolher – tanto faz. Será?

Poderão ainda pensar que não é o seu voto que vai decidir a eleição. Nada mais errado, claro. Todos os votos contam, menos aqueles de quem não votou.

Existirão pessoas que, no entanto, não votem, apenas por comodismo? Custa a acreditar. E outras por andarem completamente a leste? Custa a acreditar ainda mais.

Será que algumas pessoas não votam por não terem cultura/formação que lhes permita distinguir os partidos com um sentido crítico mínimo? Será por falta de informação sobre as diferentes propostas?

Estarão as pessoas cansadas da política porque ela se tem transformado numa gritaria ruidosa, cheia de palavrões impróprios e ofensas gratuitas, afastada da realidade concreta, sem sensibilidade, sem grandes resultados, confusa, sem se perceber grandes diferenças entre os partidos de poder, para se poder escolher?

Independentemente das razões que possamos procurar para justificar o elevado nível de abstenção - e quero dizer que considero a abstenção legítima, sendo totalmente contra o voto obrigatório -, julgo, no entanto, que se deve votar. É que estou convencido que se decide muita coisa importante no parlamento europeu para deixarmos os nossos créditos em mãos alheias. O nosso voto informado pode fazer a diferença! A abstenção é mal lida pelos políticos, uma espécie de “quem cala consente”.

A Europa sofre de défice democrático, de falta de liberdade dos cidadãos, e assenta numa cidadania construída com base em direitos, sem deveres. O que precisa na sua construção é de maior participação das pessoas nas decisões, nos destinos das suas vidas (e não apenas nos momentos eleitorais). Precisa de maior liberdade e de mais responsabilidade. Precisa de ética. Do regresso aos valores, sem pudores. Só assim o projecto europeu fará sentido.

Nestas eleições há dois partidos novos: o Movimento Esperança Portugal e o Movimento Mérito e Sociedade. Apesar da cortina mediática que nos impede de escutar as diferenças entre os vários partidos a concurso, ou sequer saber da sua existência, devemos procurar a informação e decidir em consciência.

Afinal, quanto vale o seu voto?

Publicado no Região de Águeda de 4 de Junho de 2009


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segunda-feira, 25 de maio de 2009

Jantar de apoio a Laurinda Alves - Aveiro


Inscreva-se para o jantar de apoio a Laurinda Alves, que se realizará em Aveiro no próximo dia 29 de Maio, pelas 20h, no Hotel Imperial. Junte um grupo de amigos (mesas de 10). Marcações para aferreira@mep.pt ou 91 393 34 62.

Se não é de Aveiro, mas conhece alguém que possa querer participar, não hesite em remeter-lhe este convite.

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sexta-feira, 22 de maio de 2009

segunda-feira, 4 de maio de 2009

A Ovibeja e a Feira do Queijo da Soalheira


Passou um fim-de-semana prolongado em que todos os candidatos às eleições para o Parlamento Europeu rumaram à Ovibeja, ao encontro dos agricultores.

Todos? Nem por isso. A campanha do MEP levou Laurinda Alves a visitar Portalegre e Castelo Branco, visitas que terminaram, quase por coincidência, na Feira do Queijo da Soalheira, no Fundão, sob o tema da Agricultura. Foi aí que encontrámos Maria Palmira Gonçalves, presidente da Associação Regional de Agricultores Biológicos da Beira Interior, uma senhora que sabe quase tudo sobre agricultura e a quem muitos, na Europa, têm agradecido a ajuda.

É caso para dizer que no dia em que todos procuraram a agricultura, a agricultura procurou Laurinda Alves. Mais uma ironia desta campanha para as europeias...
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sexta-feira, 1 de maio de 2009

A frustração de não poder votar MEP

"No dia 4 de Junho terão lugar as eleições europeias. Porquê europeias, se apenas podemos votar em candidatos holandeses? Para serem verdadeiras eleições europeias, deveriam existir partidos transnacionais, para que se pudesse votar também em candidatos de outros países. Existem planos nesse sentido mas, com as correntes eurocépticas que atravessam a Europa, será preciso muito tempo até que isso se torne realidade.
No entanto, a partir de hoje o EU Profiler dá um passo em direcção a esse futuro. O Instituto Universitário Europeu desenvolveu, em colaboração com a Kieskompas da Holanda, um mecanismo que permite conhecer as políticas de 300 partidos europeus. Os eleitores podem, assim, ver não só qual o partido nacional que melhor representa as suas ideias, mas também qual o partido europeu ou ainda os partidos de outros países.
Este mecanismo tem, no entanto, uma desvantagem. Podemos, por exemplo, ficar inteiramente convencidos da justeza das posições do Movimento Esperança Portugal, mas também frustrados por não podermos votar nesse movimento."
É a tradução* de um blog holandês onde se lamenta não ser possível votar MEP nas eleições europeias...


* Com um grande obrigado ao Fernando Mendes que superou com muita distinção o tradutor do google.
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terça-feira, 28 de abril de 2009

Eleições europeias - boletim de voto

MEP é o sexto no boletim de voto das eleições europeias (no Público). Agora já sabe onde colocar a cruz e já pode começar a dizer aos seus amigos. :)


Lista de 12 partidos e 1 coligação que se apresentam às eleições europeias - ordem no boletim de voto:

1 - Bloco de Esquerda - BE
2 - CDU - Coligação Democrática Unitária –PCP/PEV 
3 - Partido Social Democrata - PPD/PSD 
4 - Partido da terra - MPT 
5 - Partido Popular Monárquico - PPM 
6 - Movimento Esperança Portugal - MEP 
7 - Partido Socialista - PS 
8 - Partido Popular – CDS-PP 
9 - Partido Nacional Renovador - PNR
10 - Movimento Mérito e Sociedade - MMS 
11 - Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses PCPT/MRPP 
12 - Partido Operário de Unidade Socialista - POUS 
13 - Partido Humanista - PH


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sexta-feira, 24 de abril de 2009

EU Profiler

Descubra o seu posicionamento no panorama político das Eleições Europeias de 2009

Neste questionário aparecem quer os novos partidos quer os partidos que não têm expressão parlamentar, o que é de saudar, e mais acertado.

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segunda-feira, 6 de abril de 2009

Eleições europeias





Outdoors MEP Eleições Europeias no Porto

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Eleições europeias


Outdoors MEP Eleições Europeias em Aveiro
Rotunda Dr. Mário Sacramento

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quinta-feira, 2 de abril de 2009

Parlamento Europeu: inaugurada ontem a sala Francisco Lucas Pires

A sala de leitura Francisco Lucas Pires foi inaugurada ontem, na biblioteca do Parlamento Europeu, em Bruxelas.

Francisco António Lucas Pires, falecido a 22 de Maio de 1998, foi o primeiro vice-presidente português do Parlamento Europeu, eleito em Janeiro de 1986, quando Portugal aderiu à então CEE (Comunidade Económica Europeia).

A cerimónia constituiu sem dúvida alguma uma merecida homenagem ao cidadão, professor e reconhecido político que foi Francisco Lucas Pires.

O entusiasmo que empenhou no projecto europeu e a visão concreta que trouxe para a Europa, baseada na defesa de princípios e valores, fez com que fosse reconhecido pelos seus pares como um dos principais e mais influentes políticos do seu tempo que ajudaram à construção daquilo a que chamamos hoje União Europeia.

A inauguração da sala de leitura Francisco Lucas Pires contou assim com a presença do presidente do Parlamento Europeu Hans Gert Pottering, vários eurodeputados e algumas dezenas de funcionários que trabalharam com o eurodeputado.

Na Europa cada vez mais se decide o nosso dia-a-dia. Pode dizer-se mesmo que o nosso futuro depende já em boa parte das decisões que os nossos representantes tomam no Parlamento Europeu.

As próximas eleições europeias e, consequentemente, a escolha dos nossos eurodeputados, ao contrário do que muitos poderão pensar, têm no contexto actual uma enorme importância, que em nada é diminuída pelo facto de no próximo dia 7 de Junho irmos eleger apenas 22 eurodeputados entre 736.

A história de Francisco Lucas Pires (e também de outros eurodeputados portugueses) demonstra por si a influência e a importância que um eurodeputado pode ter no Parlamento Europeu e que a influência do mesmo não depende nem do tamanho do país que representa, nem do partido pelo qual é eleito.

É por isso lamentável que a 65 dias das eleições o PSD e o CDS não tenham ainda apresentados os seus candidatos ou o programa eleitoral que pretendem levar a sufrágio sobre a Europa.

Tendo consciência da importância do acto eleitoral que se aproxima, o MEP apresentou há muito os seus candidatos e programa eleitoral, mostrando que melhor é sempre possível!

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terça-feira, 31 de março de 2009

Campanha europeias



(clicar para ampliar)
Na passada terça-feira, dia 24 de Março, a cabeça de lista do MEP às eleições europeias visitou o Norte do Distrito de Aveiro, tendo estado de manhã no Grupo de Acção Social de S. Vicente Pereira (Concelho de Ovar), no Centro de Apoio Familiar Pinto de Carvalho e na Santa Casa da Misericórdia (Concelho de Oliveira de Azeméis). Ao fim da tarde realizou-se um encontro com jornalistas no Hotel Dighton, em oliveira de Azeméis, para falar do projecto político do Movimento Esperança Portugal e da candidatura ao parlamento europeu, com a presença de Laurinda Alves e do Presidente do MEP, Rui Marques.
Fica aqui a notícia do jornal Correio de Azeméis (31/03/2009), pela mão da jornalista Patrícia Santos, assim como a notícia do jornal Labor (26703/2009), de São João da Madeira, pela mão da jornalista Anabela Carvalho.

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quarta-feira, 11 de março de 2009

Eleições europeias

Programa eleitoral do MEP às eleições europeias
(consulte aqui)

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sábado, 28 de fevereiro de 2009

Flash: sessão de apresentação do MEP - Europeias

Sessão na Fundação Cupertino de Miranda: auditório completamente cheio, muitas pessoas à porta! Parabéns Núcleo do Porto.

Sessão começa com apresentação do MEP
Rui Marques, Presidente do MEP faz abertura da sessão
Intervenção do Prof. Daniel Serrão: apresentação de Laurinda Alves
Laurinda Alves apresenta programa MEP para Europeias - Uma Europa de Rosto Humano


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Porto

A direcção do MEP está reunida na sede do Porto, mesmo em frente à Casa da Música. Um dia longo de actividades. Mais logo, pelas 16h, na Fundação Cupertino de Miranda, apresentação da cabeça de lista às eleições europeias, Laurinda Alves. Estarão presentes o Prof. Daniel Serrão, que apresentará a candidata, e o Presidente do Partido, Rui Marques.
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sábado, 21 de fevereiro de 2009

MEP - Sede do Porto

A partir de hoje o MEP - Movimento Esperança Portugal não passará mais despercebido na cidade do Porto.
Quem passar pelo n.º 639 da Avenida da Boavista, na cidade Invicta, do outro lado da Casa da Música, não deixará de reparar nos cartazes que foram hoje colocados na sede do MEP-Porto e que podem ver na fotografia que vos deixo aqui:



Os cartazes anunciam a apresentação da lista de candidatos do MEP às eleições Europeias que irá decorrer no próximo dia 28 de Fevereiro, pelas 16 horas, na Fundação Cupertino Miranda, com a presença de Laurinda Alves (cabeça de lista), Prof. Doutor Daniel Serrão e Rui Marques.
É mais um pequeno passo na caminhada do MEP para se afirmar como Partido.

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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Leituras*

O Voto dos Emigrantes por Marina Costa Lobo
Ao Rui Marques e à Laurinda Alves por Marina Costa Lobo
Charles Robert Darwin - 200 anos por Leonel Vicente
Um passo à frente e dois atrás na África do Sul por Amílcar Tavares

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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

O canto da sereia

Preparava-me para escrever esta crónica sobre um tema de actualidade, o que acabou sem efeito.

Pensei numa homenagem ao pastor e activista dos direitos humanos Martin Luther King, nesta altura em que a América comemora o seu dia, num dos três feriados nacionais dedicados a uma pessoa. As conquistas americanas, para as quais contribuiu, foram e continuam a ser um farol para o mundo. Na verdade, em poucos lugares se fez tanto, de consequente e para lá da retórica do politicamente correcto, pela igualdade de direitos e deveres, independentemente da cor da pele, da religião, do credo político, do sexo.

Pensei também na tomada de posse de Obama esta terça-feira, no que ela representa de esperança para aquele grande país e para o mundo. Não porque seja um homem providencial e esteja ao seu alcance mudar o mundo e as nossas vidas, num passe de mágica, porque não está. Antes porque não deve ser desconsiderada a oportunidade que ele representa de reconstruir algumas pontes e de inspirar novas atitudes e novas ambições. Antes pelo ânimo, pela renovação e pelo novo estilo de fazer política, que pode contribuir para um diálogo mais construtivo.

Senti-me tentado, por interesse próprio*, e por considerar relevante, a escrever sobre a apresentação em Aveiro, no passado sábado, da candidata do “Movimento Esperança Portugal” às eleições europeias, Laurinda Alves, que procurará lutar por uma Europa de rosto humano, distante da burocratização a que assistimos, assente nos ideais dos pais fundadores, que visavam uma comunidade de pessoas e de povos, em paz duradoura, na sua diversidade, capaz de um desenvolvimento partilhado. A Laurinda representa a esperança numa forma diferente de actuar na política, mais próxima das pessoas e dos seus problemas, mais humanizada.

Entretanto, a caminho do local onde me encontro para escrever estas linhas, encontrei um amigo que acabara de receber, a par com mais 120 pessoas, uma carta de despedimento. Conversámos um pouco, por entre o silêncio que um momento tão difícil exige, trocando preocupações, olhares cúmplices, e despedimo-nos desejando dias melhores, mesmo sabendo que o céu cinzento ainda perdurará. E tudo se resumiu a este vazio, não derrotista, mas que interroga.

Os dias que nos chegam pela frente serão muito difíceis. As tentativas de alguns, especialmente do nosso governo, em nos fazer acreditar que estamos no bom caminho são muito perigosas. Sob o lema tão apreciado do optimismo, visto como força geradora de confiança, mais não são do que instrumento táctico para protelar problemas e ganhar tempo em ano eleitoral. Nada têm de verdade. Basta ver, entre tantos sinais, as últimas previsões da União Europeia relativas ao nosso PIB: uma contracção de 1,6%, muito acima dos 0,8% previstos pelo governo. Imagine-se que aqui há uns meses houve mesmo um ministro que declarou o fim da crise. Embarcar nesse canto da sereia pode conduzir a nau à boca do Adamastor ou a espalhar-se no invisível Cabo das Tormentas.

A esperança, que podemos e devemos ter, deve assentar sobre o rochedo da verdade. E daí, com esforço e empenho, solidariamente, atravessaremos tempestades, sem atirar ninguém borda fora.

Não é fácil, mas são as águas que teremos de navegar. As alturas de crise podem ser uma oportunidade para dobrar o Cabo da Boa Esperança. Assim sejamos capazes.

Ângelo Eduardo Ferreira

*Sou membro do Movimento Esperança Portugal

Publicado no Diário de Aveiro de 21/01/2009


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sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Gato Fedorento anunciaram vitória de Laurinda Alves

Foi no telejornal da SIC, na noite de passagem de ano.
Os Gato Fedorento revelaram ao país que Laurinda Alves vencerá as Eleições Europeias!




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