Foi hoje publicada uma notícia no Correio da Manhã que, a fazer fé na sua veracidade, só nos pode indignar! Consta que uma menina de 3(!) anos foi abruptamente retirada da sua família de atendimento, com quem vivia desde os três meses de idade, e remetida para uma instituição de apoio. Não porque se tivessem detectado problemas com a família de acolhimento mas apenas porque o legislador (essa figura anónima que tudo controla), motivado não se sabe por que razões, decretou que uma criança só pode estar com uma família de acolhimento, no máximo, durante seis meses. Ao que parece, a criança foi arrancada, banhada em lágrimas e aos gritos, do colo da única mãe que conhece. Note-se que não é uma situação idêntica à da Esmeralda e à do conflito que opõe o seu pai biológico aos seus pais afectivos. Não há aqui ninguém a reclamar a criança para a sua guarda. Apenas o preciosismo da lei (justa?). A própria mãe biológica - a quem a menina foi retirada há três anos por falta de condições da mesma em criar a pobre menina – não entende porque a filha é retirada de um lar onde se sentia em casa e acarinhada para ser efectivamente institucionalizada. Alguém que me consiga justificar situações como esta, que faça o favor de me esclarecer porque me sinto completamente aturdido com a violência desta notícia!
Nelson Gomes
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Alguém que me explique isto sff!
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1 comentário:
Também li a mesma notícia e achei absolutamente cruel.
Deixo a pergunta a algum jurista que passe por aqui: não haverá nenhuma lei que se sobreponha à dos "seis meses" e que defenda o interesse da criança?
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