por Rui Castro Martins, MEP Porto
Sempre que se avizinham eleições, principalmente para a Assembleia da República, é costume que certos analistas políticos, alguns comentadores e vários candidatos de determinados partidos políticos apareçam, muito preocupados, a explicar a necessidade de que cada eleitor vote no partido que mais possibilidade reúna de atingir determinado objectivo, em vez de votar no partido que apresentou as propostas que mais lhe tenham agradado.
Chamam a isso … “Voto útil” …
Os eleitores são, assim, convidados a votar no partido A - para impedir uma maioria do partido B, ao mesmo tempo que o partido B lhes acena com o fantasma da “falta de estabilidade” e “ingovernabilidade do país” no caso da falta de uma “maioria estável”.
Provavelmente, nas eleições seguintes, invertem-se os papéis e, os mesmos partidos, com as mesmas pessoas, trocam de argumentos entre si, apresentando então aos eleitores, como correctas, as posições que, quatro anos antes, asseguravam como incompreensíveis.
E assim se condiciona todo um ciclo legislativo …
E assim se vão condicionando todos os ciclos legislativos, um a seguir ao outro, condicionando também todo um país e com ele a vida de várias gerações, umas após as outras.
E os resultados deste tipo de políticas ou, pior do que isso, deste modo tão peculiar de fazer política, aí está, bem à vista de todos, por esse país fora …
Faz-se política pela negativa, usando – e abusando – dos ataques aos adversários, sempre à procura, nos partidos que se nos oponham e nas pessoas que deles façam parte, de qualquer ponto fraco que possa ser aproveitado para mais uns ataques e, se possível, devidamente explorado na vasta “comunicação social”, sempre à espreita, por sua vez, para conquistar mais audiência, mais leitores e, porque não dizê-lo, para servir os “poderes” que a controlam – qual “Their Master's Voice”.
Salientam-se as clivagens, apontam-se os defeitos dos adversários e “constrói-se” o futuro num clima de permanente azedume que, tantas e tantas vezes, acaba por condicionar entendimentos futuros e, assim, impossibilitar soluções adequadas para os verdadeiros problemas do país.
Com estas posturas, os ditos “cinco grandes partidos” conseguiram transformar Portugal – e os Portugueses – no país que hoje somos e que, conforme comprovam a quase totalidade dos indicadores de desenvolvimento e o sentimento da maioria dos Portugueses, tanto deixa a desejar …
Posto isto – e tudo o mais que haveria para dizer – não consigo encontrar utilidade nenhuma naquilo a que se tem vindo a convencionar chamar de “voto útil” …
Votar em qualquer dos partidos “habituais” seria, sem sombra de dúvidas, pedir “mais do mesmo”, revelar-se-ia de uma inutilidade extrema e constitui opção que devemos – todos – deixar para aqueles que se encontram satisfeitos com a situação em que nos encontramos, enquanto país e enquanto sociedade e que, na sua maioria, se habituaram a ver todo o país como uma “enorme coutada”, de sua propriedade, onde se limitam a viver, gozando dos prazeres que a boa vida lhes proporciona.
A tão propalada crise, muito para lá de uma crise financeira, económica e social é uma crise de uma enorme falta de CONFIANÇA (de cada um em si próprio e da generalidade dos portugueses enquanto Povo) e, consequentemente, de uma imensa falta de ESPERANÇA.
O MEP - Movimento Esperança Portugal resulta assim da vontade de um conjunto de pessoas que, na sua esmagadora maioria, são oriundas da “Sociedade Civil”, habituadas a trabalhar e lutar pelas causas em que acreditam e que, por deixarem de se rever nos partidos actualmente existentes, entenderam dever organizar-se em partido político a fim de poderem disputar eleições e, dessa forma, actuar como verdadeiros agentes da mudança.
O verdadeiro VOTO ÚTIL será, assim, um voto na MUDANÇA.
O VOTO NO MEP constituirá uma aposta na RENOVAÇÃO dos agentes da política.
Só a chegada, à Assembleia da República, de um PARTIDO NOVO como o MEP, poderá proporcionar a NECESSÁRIA MUDANÇA capaz de restaurar os níveis de CONFIANÇA que permitam a VERDADEIRA ESPERANÇA.
Porque … MELHOR É POSSÍVEL, eu VOTO ÚTIL, eu VOTO MEP.
Sempre que se avizinham eleições, principalmente para a Assembleia da República, é costume que certos analistas políticos, alguns comentadores e vários candidatos de determinados partidos políticos apareçam, muito preocupados, a explicar a necessidade de que cada eleitor vote no partido que mais possibilidade reúna de atingir determinado objectivo, em vez de votar no partido que apresentou as propostas que mais lhe tenham agradado.
Chamam a isso … “Voto útil” …
Os eleitores são, assim, convidados a votar no partido A - para impedir uma maioria do partido B, ao mesmo tempo que o partido B lhes acena com o fantasma da “falta de estabilidade” e “ingovernabilidade do país” no caso da falta de uma “maioria estável”.
Provavelmente, nas eleições seguintes, invertem-se os papéis e, os mesmos partidos, com as mesmas pessoas, trocam de argumentos entre si, apresentando então aos eleitores, como correctas, as posições que, quatro anos antes, asseguravam como incompreensíveis.
E assim se condiciona todo um ciclo legislativo …
E assim se vão condicionando todos os ciclos legislativos, um a seguir ao outro, condicionando também todo um país e com ele a vida de várias gerações, umas após as outras.
E os resultados deste tipo de políticas ou, pior do que isso, deste modo tão peculiar de fazer política, aí está, bem à vista de todos, por esse país fora …
Faz-se política pela negativa, usando – e abusando – dos ataques aos adversários, sempre à procura, nos partidos que se nos oponham e nas pessoas que deles façam parte, de qualquer ponto fraco que possa ser aproveitado para mais uns ataques e, se possível, devidamente explorado na vasta “comunicação social”, sempre à espreita, por sua vez, para conquistar mais audiência, mais leitores e, porque não dizê-lo, para servir os “poderes” que a controlam – qual “Their Master's Voice”.
Salientam-se as clivagens, apontam-se os defeitos dos adversários e “constrói-se” o futuro num clima de permanente azedume que, tantas e tantas vezes, acaba por condicionar entendimentos futuros e, assim, impossibilitar soluções adequadas para os verdadeiros problemas do país.
Com estas posturas, os ditos “cinco grandes partidos” conseguiram transformar Portugal – e os Portugueses – no país que hoje somos e que, conforme comprovam a quase totalidade dos indicadores de desenvolvimento e o sentimento da maioria dos Portugueses, tanto deixa a desejar …
Posto isto – e tudo o mais que haveria para dizer – não consigo encontrar utilidade nenhuma naquilo a que se tem vindo a convencionar chamar de “voto útil” …
Votar em qualquer dos partidos “habituais” seria, sem sombra de dúvidas, pedir “mais do mesmo”, revelar-se-ia de uma inutilidade extrema e constitui opção que devemos – todos – deixar para aqueles que se encontram satisfeitos com a situação em que nos encontramos, enquanto país e enquanto sociedade e que, na sua maioria, se habituaram a ver todo o país como uma “enorme coutada”, de sua propriedade, onde se limitam a viver, gozando dos prazeres que a boa vida lhes proporciona.
A tão propalada crise, muito para lá de uma crise financeira, económica e social é uma crise de uma enorme falta de CONFIANÇA (de cada um em si próprio e da generalidade dos portugueses enquanto Povo) e, consequentemente, de uma imensa falta de ESPERANÇA.
O MEP - Movimento Esperança Portugal resulta assim da vontade de um conjunto de pessoas que, na sua esmagadora maioria, são oriundas da “Sociedade Civil”, habituadas a trabalhar e lutar pelas causas em que acreditam e que, por deixarem de se rever nos partidos actualmente existentes, entenderam dever organizar-se em partido político a fim de poderem disputar eleições e, dessa forma, actuar como verdadeiros agentes da mudança.
O verdadeiro VOTO ÚTIL será, assim, um voto na MUDANÇA.
O VOTO NO MEP constituirá uma aposta na RENOVAÇÃO dos agentes da política.
Só a chegada, à Assembleia da República, de um PARTIDO NOVO como o MEP, poderá proporcionar a NECESSÁRIA MUDANÇA capaz de restaurar os níveis de CONFIANÇA que permitam a VERDADEIRA ESPERANÇA.
Porque … MELHOR É POSSÍVEL, eu VOTO ÚTIL, eu VOTO MEP.
6 comentários:
Espero não estarmos também nós (MEP) a entrar no mesmo "jogo" que aqui neste artigo tanto se repudia....
É a minha esperança, que isso não aconteça... porque assim já seria a minha segunda desilusão com a política que se faz neste país!
Vamos olhar para a frente e para o nosso programa, os outros deixemo-los com as suas tricas e mexericas movimentações de interesses.
Concordo.
Também votarei MEP, e acredito plenamente neste novo projecto, mas terão de lutar arduamente para não entrarem neste mesmo "jogo" que o Rui refere.
Estou de acordo com os comentários acima. Muito do prestígio que o MEP está a obter entre os portugueses está no facto de apresentar ideias e não num bota-abaixismo demagogo que tanto tenho visto entre as outras campanhas.
Não entrem no jogo do voto "útil", se querem ser recompensados mantenham-se fiéis aos princípios que usaram ao longo dos últimos 4 meses
Por favor, Que ninguém se deixe ir na cantiga do voto útil. Estamos a eleger deputados, não o primeiro-ministro. Será a partir da composição da assembleia que sairá o governo. Até pode acontecer ganhar um partido e o primeiro-ministo ser de outro por ter mais condições na assembleia. No actual cenário nada mais útil que eleger a voz do bom senso para o parlamento.
podem fazer o que quizerem aos comentarios.pnr é futuro.por um portugal mais portugues,mais branco e mais seguro.
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