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quinta-feira, 28 de maio de 2009

Pontes

Porque é que estas boas acções não aparecem nas televisões e nos jornais?

É verdade. É um problema que sentimos e que dá, a ver até pelos exemplos aqui trazidos, uma imagem negativa da polícia. Mas o que é que podemos fazer?

Tem razão. Mas porque é que o Estado e a Administração Interna não dão mais condições para a polícia trabalhar?

(Aplausos)

Vocês gostavam de ter aqui uma piscina não? Portugal é um país pobre e a polícia também. A polícia tem que compensar muitas vezes a falta de material com muito esforço e dedicação. Muitas vezes mais do que devia. Nem imaginam a quantidade de baixas psicológicas que temos.



Excertos no DN de uma entrevista ao Director Nacional da PSP feita por alunos de uma escola de alto risco. Uma forma de fazer pontes, mesmo quando isso é difícil e quando há muito que depende de terceiros.


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terça-feira, 17 de março de 2009

Há mais seguranças privados em Portugal do que Polícias



"Em Portugal existem mais seguranças privados do que agentes de forças policiais. O Relatório Anual de Segurança Privada de 2008, da responsabilidade do Ministério da Administração Interna (MAI), refere que são mais de 61 mil as pessoas habilitadas a desempenhar a função, embora só cerca de 39 mil a tenham exercido no ano passado, ao passo que o somatório de efectivos da PSP e GNR ronda os 48 milhares."
In Publico ultima hora



A apropriação privada de armas e de meios de violência é, e sempre foi, uma ameaça ao diálogo e à acção em esfera pública. A esmagadora dimensão das seguranças privadas e a menoridade numérica dos efectivos encarregados da segurança pública constituem uma situação gravíssima. A segurança, quer em espaço privado quer em espaço público, é um bem público que compete ao Estado fornecer de uma forma universal e gratuita. A tendência de residualização da segurança pública face à segurança privada significa que os cidadãos que queiram ter "acesso" à segurança têm que a pagar? Ou têm que estar preparados para se defender através do uso e porte de armas? Que consequências civilizacionais é que este facto tem num contexto de agudização dos problemas sociais?
Qual a gravidade desta notícia no quadro do discurso securitário que procura bodes espiatórios das situações de insegurança e medo que vivemos entre aqueles que são as suas principais vítimas: Os pobres, os imigrantes, os habitantes de bairros degradados e todos aqueles que não têm meios para "comprar" a sua segurança?
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terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Caso de polícia

Quem são as mulheres e os homens que nos habituamos a ver apenas como uma farda? O que os move? Temos porventura consciência das enormes responsabilidades e dos sérios riscos que sobre elas e eles recaem. Mas em que condições desempenham esta missão?

Em tempo de crise há uma tendência para o aumento da criminalidade e a primeira linha de defesa da sociedade é constituída precisamente pelas forças de segurança. São estas mulheres e homens que se arriscam diariamente para que possamos sentir-nos em segurança. Além disso, a missão da polícia deve ter um aspecto pedagógico e moralizador.

Talvez seja influência de ver séries televisivas estrangeiras, mas imaginava agentes com uma preparação e treino próprios para a maioria das eventualidades do seu dia-a-dia, com o equipamento adequado e tratados pelo Estado com a dignidade que corresponde à missão que desempenham e aos riscos que correm.

Fernando Contumélias e Mário Contumélias procuraram ouvir os agentes e daí resultou o livro "Polícia à portuguesa - um retrato dramático" (ed. Livros d'Hoje, 2008).

Os autores encontraram:

uma polícia mal preparada, desmotivada e sem condições de trabalho. Homens e mulheres que chegam a passar fome, que têm uma vida familiar desestruturada, problemas de saúde, sujeitos a regras que nem sempre compreendem, alvos fáceis de processos disciplinares e/ou criminais. Polícias que têm ordem de não disparar nas perseguições a criminosos. Que tentam fazer o seu trabalho com armas velhas, balas contadas, coletes muito pouco à prova de bala. Que conduzem carros que não passariam numa vulgar inspecção e cujos motores muitas vezes «rebentam» em plena «caça» ao ladrão! Que não acertam num alvo a não ser por acaso... E como se não bastasse, falamos de polícias que ainda se queixam de perseguições internas, de favoritismos, de partidarização da Corporação e da influência militar.

Tem sido política de quase todos os últimos governos tratar os funcionários públicos de forma pouco digna para com isso obter poupanças financeiras imediatas (esbanjadas depois sem critério em qualquer iniciativa de conveniência). Obviamente não se contabilizam todos os custos de se tratar de forma incorrecta (quando não mesmo desumana) aqueles que desempenham tarefas públicas. Desde a desmotivação que afasta muitos dos melhores até à degradação dos serviços e por vezes até à contratação exterior a custos exorbitantes do que antes se tinha internamente muito mais barato.

No caso da polícia dificilmente podemos imaginar o ponto a que sucessivos governos deixaram chegar a instituição. Muito melhor é possível e no seu programa o MEP propõe-se fazê-lo.

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sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Leituras

Medidas contra a crise, Eduardo Dâmaso no Correio da Manhã
Casamentos homossexuais, Francisco José Viegas no Correio da Manhã
Processos demoram 3 anos até sentença, no DN
Segurança: Falta de confiança aumentou nos últimos seis meses em Portugal, no Público

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