No dia 29 de Março 1809, deu-se a catástrofe da Ponte das Barcas, em que milhares de vítimas pereceram quando fugiam, através da ponte, às cargas das tropas invasoras napoleónicas do Marechal francês Soult. Essa Ponte das Barcas, primeira ponte construída com objectivos mais duradouros sobre o rio Douro foi inaugurada a 15 de Agosto de 1806, e era constituída por 20 barcas ligadas por cabos de aço e que podia abrir em duas partes para dar passagem ao tráfego fluvial.
Assim, hoje, domingo 29 de Março 2009, faz 200 anos que aconteceu um dos momentos mais negros da Mui Nobre e Sempre Leal Invicta Cidade do Porto. Para assinalar esse trágico episódio, o nosso Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, inaugurou o monumento evocativo da "Ponte das Barcas", da autoria do arquitecto Souto Moura.
Para saber mais sobre esse terrível momento, aconselho a ler os artigos da TSF e do JN online entre outros.
Eu acho muitíssino bem evocar esses momentos históricos mesmo sendo negativos. Eu farei o mesmo quando será para comemorar grandes feitos e momentos de grandes alegrias. E bom para um País relembrar o seu passado (bom ou mau) porque um País que decide fazer o contrário é um País sujeito com o tempo a desaparecer após graves crises e fortes tempestades por falta de raízes fortes capazes de aguentar esses fenómenos. Já aconteceu infelizmente isso no passado e eu acho péssimo para todos nós.
Queria também acrescentar e sublinhar, que os grandes feitos aumentam a nossa auto-estima e servem de exemplos a seguir e que os momentos de má memória servem para nos fazer relembrar as vítimas, as mortes, os erros e os problemas do passado e evitarmos que essas situaçðes voltam a acontecer de novo. Era bom não esquecer esses aspectos.
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