Dando continuidade às análises longitudinais feitas e anteriormente (2007 e 2008) o MEP volta a apresentar o Ranking MEP das Escolas, agora com os resultados referentes ao ano de 2009.
Partindo dos resultados dos exames do 12º ano e das médias de cada Escola, que dão origem a ranking que diversos meios de comunicação vão publicitando todos os anos, o MEP procurou outro ângulo de análise. Para além do valor absoluto das médias e a sua ordenação decrescente (ranking tradicional), quais foram as que ao longo dos últimos anos mais melhoraram? Quem conseguiu subir a sua própria média? Quem se venceu a si próprio?
Partindo dos resultados dos exames do 12º ano e das médias de cada Escola, que dão origem a ranking que diversos meios de comunicação vão publicitando todos os anos, o MEP procurou outro ângulo de análise. Para além do valor absoluto das médias e a sua ordenação decrescente (ranking tradicional), quais foram as que ao longo dos últimos anos mais melhoraram? Quem conseguiu subir a sua própria média? Quem se venceu a si próprio?
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6 comentários:
Só publicam os 20 primeiros?
Queria saber como está a mnh escola...
Os rankings servem sobretudo para as escolas que já são boas melhorarem ainda mais... as do fundo da lista, lá ficam esquecidas. Legitimamente, os pais anseiam por colocar os seus filhos nas melhores do ranking. Sobretudo no caso das escolas privadas isso leva ao estabelecimento de critérios muito apertados de admissão que, na maior parte dos casos, correspondem a um crivo social rigoroso. Assim sendo, essas escolas têm uma tendência óbvia a subirem (ou manterem, na pior das hipóteses) a sua posição no ranking, sem que para isso tenham feito algo de significativo.
Parece-me que mais importante seria fazer um levantamento das debilidades das escolas (população escolar, equipamentos escolares, meios humanos, apoio às famílias, etc.) e relacioná-las com os resultados obtidos, tendo em vista os objectivos traçados. Depois, haverá muito a melhorar e em grande parte dos casos, não tenhamos medo de o dizer, é de (bom!) investimento que se trata.
Julgo que muito para lá de uma mera organização aritiméctica e factual, importa equacionar o que verdadeiramente importa na vida das escolas.
Quais os problemas diários, os anseios legítimos, os problemas de cada um dos participantes do processo educativo.
É claro que é sempre gratificante sabermos que o nosso local de trabalho,(escola)é um local que chama atenção de todos os que o circumdam. No entanto, poderá este enaltecer, trazer ao de cima o que possa ser perverso e incapacitante de um ainda melhor desempenho. A vaidade e arrogância, passeiam de mãos dadas. juntas podem tornar-se numa poderosa arma sobre a qual, quase sempre, não temos controlo.
Anali-se mutio bem cada situação. Ser profissional, ser o primeiro, ser bom, não tem nada de mal.
Deixar-nos levar pela vaidade, é que já não é nada interessante.
É preciso estar consciente de que há métodos de subir nos rankings geralmente pouco abonatórios para as escolas. Há ainda escolas e profissionais que procuram dar o seu mnelhor sem se preocuparem com os rankings.
Será que no país se sabe que ainda há escolas que se recusam terminantemente a rejeitar meninos que as outras escolas preferem expulsar? Meninos praticamente sem família e sem influências educativas recomendáveis fora da escola? Meninos expostos a sérios riscos de marginalidade? Será que no país se sabe que ainda há escolas em que a maioria dos pais dos meninos que as frequentam têm uma escolaridade básica ou inferior a básica? Qualquer professor com um mínimo de experiência sabe que a família, a escolaridade dos pais, os valores familiares são praticamente determinantes dos níveis de sucesso. Se determinada escola começar a ter algumas "cautelas" relativamente aos alunos que admite, é muito seguro que vá subindo paulatinamente nos rankings... Se se querem mesmo fazer rankings, há uma variável absolutamente imprescindível: é preciso apurar com muito rigor o nível de escolaridade dos pais e encarregados de educação. Nem falo de outras variáveis importantes como o contexto cultural do meio envolvente da escola. Para já, para fazer então rankings minimanente credíveis bastaria esta variável. A maioria das escolas topo de ranking caíriam (e muito justamente) por terra...
Concordo plenamente com que foi dito.
Aliás, e sem falsas modéstias, julgo que segue a mesma linha das ideias que exprimi no meu comentário. Apetece-me acrescentar que, qualquer ranking é o que quisermos que seja. É um pouco como as sondagens: interrogam-se muitas pessoas e resume-se o resultado ao que inetressa. Aqui passa-se o mesmo. Esmiuçam-se, como se diz agora, alguns pontos e lançam-se para a comunicação social.
Será que alguns destes títulos não são "encomendados"?
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