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terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

CRISE: PERIGO E OPORTUNIDADE

 "Quando escrita em chinês a palavra crise decompõe-se em dois caracteres:  um representa perigo e o outro representa oportunidade”


Há uns tempos ouvi esta frase (que é atribuída a JFK), e parece-me uma chave de leitura pertinente nos tempos muito difíceis que correm.

Crise deve ser (logo a seguir a Freeport…) a palavra mais presente no discurso e na vida dos portugueses. Com toda a dureza que tem suposto e continuará a supor – domingo noticiava-se na RTP1 que, só na última semana, tinham sido anunciados 230 mil despedimentos em todo o mundo –, importa não perder de vista que, para além deste perigo real, a crise também comporta legitimas oportunidades. Listo algumas que me têm chegado:

- Novas oportunidades de negócio, por exemplo: em França, empresas que fornecem serviços de acompanhamento no desemprego (as pessoas podem usufruir de aconselhamento e de espaço num escritório com telefone e internet, num período da semana para facilitar a procura de emprego); na Islândia, com a desvalorização do Krona, os operadores turísticos constatam, agradados, um aumento da procura turística…

- Na linha do equilíbrio entre vida profissional e familiar, verifica-se por parte das empresas uma maior disponibilidade para aceitar situações de trabalho a tempo parcial - pelo menos para quem pode dar-se a esse luxo, esta é uma conquista desta crise…

- Correcção do preço de alguns serviços, ajustados agora a níveis de maior racionalidade, por exemplo serviços prestados por escritórios de advogados, tabelas de venda espaço publicitário, e até tarifários de ginásios…

Estou consciente das dificuldades graves que muitas pessoas atravessam já e que outras atravessarão nos próximos tempos. Mas isso não me impede de pensar que é preciso apelar à nossa resiliência, criatividade e empenho, para sermos capazes de ver (e fazer) para além do que há.


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sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Que "Novas Oportunidades"?

Uma das notícias de abertura dos Noticiários desta manhã, era relativa ao programa Novas Oportunidades".
De acordo o Público, "Mais de 90 mil portugueses dos quase 450 mil que se inscreveram no programa Novas Oportunidades obtiveram certificação ao nível do ensino básico e secundário. Desde o início de 2007 até 31 de Agosto já se inscreveram 447.774 adultos nos centros de Novas Oportunidades, 92.351 já obtiveram certificados e destes, mais de quatro mil foram de nível secundário.".
Os números, não sendo óptimos, dado o objectivo de certificar 1 milhão de pessoas até 2010, são pelo menos encorajadores.
Mas a questão é mais profunda...é que estes números dizem pouco sobre os reais efeitos que o programa produziu, sendo que afinal de contas, a certificação das pessoas não deveria ser um fim em si, mas um meio para que possam alcançar qualquer coisa mais: melhores empregos, maiores salários, ingressar em cursos superiores...
Por isso, o que eu gostava mesmo mesmo de saber era qual o impacto que estes 92.351 sentiram nas suas vidas, para além do gozo pessoal desta conquista (que tem valor e mérito)...Isso poderia ser uma (boa) notícia.
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