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sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Terceiro Sector e a política actual - parte II

O território educativo tem constituído uma área de intervenção privilegiada das organizações do Terceiro Sector e um importante património da sociedade civil que se tem organizado para resolver os problemas da comunidade para os quais o Estado não tem apresentado respostas de qualidade. Deste ponto de vista, vale a pena ressaltar a natureza pluralista das IPSS no apoio à família e o seu papel de co protagonista na concretização de um projecto educativo para muitas crianças em Portugal.
De acordo com esta perspectiva, apresentam-se alguns pilares que estruturariam um modelo educativo mais justo, eficaz e adequado à evolução da sociedade portuguesa:
1. O Sistema educativo deve ser entendido numa perspectiva mais abrangente que o sistema escolar formal, ou seja, deve ser entendido enquanto um projecto integrado que se inicia na creche e se estende ao longo da vida. Neste sistema cabem a qualificação dos cidadãos, a formação ao longo da vida, a formação para a cidadania e para a inclusão, a valorização das aprendizagens formais e não formais, assim como a diversidade, todas concorrendo para o cumprimento do objectivo da autonomização de cidadãos e cidadãs com pleno gozo dos seus direitos;
2. O Terceiro Sector tem um papel importante e activo neste sistema educativo;
3. O Sub-sector solidário tem um projecto educativo que não é alternativo, mas sim complementar ao do Estado;
4. O direito à escolha deve ser preservado de acordo com o direito à igualdade de oportunidades: se as famílias deixarem de ter poder de escolha no momento de optarem pelo estabelecimento de ensino e pelo modelo educativo, é-lhe retirada toda a sua função educadora;
5. O património acumulado deve ser valorizado: o centralismo não abre espaço a projectos educativos verdadeiramente alternativos. Seria sensato, de forma a garantir a igualdade, criar um modelo misto com uma componente transversal e outra específica. Adicionalmente, importa salientar que as organizações da sociedade civil desde cedo desenvolveram respostas responsáveis nesta área. Esta experiência tem de ser valorizada e respeitada. O Estado tem de garantir que espaços públicos e privados tenham as mesmas condições;
6. O modelo educativo deve ser participado, territorializado, respeitador das necessidades locais e do princípio da subsidariedade: Estado Central, Autarquias e Sociedade Civil devem criar redes imbuídas de um verdadeiro espírito de parceria onde estas relações se estabeleçam de forma horizontal.

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segunda-feira, 19 de maio de 2008

Coisas difíceis de entender

"A Associação SOL acolhe, actualmente, 21 crianças infectadas ou afectadas pelo vírus da sida. Mas, oficialmente, só está autorizada a acolher onze. E é este o número de crianças abrangidas pelo apoio do Governo. "Dizem que tenho crianças a mais", critica Teresa d'Almeida. Mas "continuam a pôr lá crianças, porque nós não vamos com uma rede de caçar borboletas buscar as crianças. Elas são postas lá pelo Tribunal ou Comissão de Menores, ou seja, pelo sistema e, depois, é o próprio sistema que diz que nós estamos com crianças a mais e não nos ajuda", lamenta a presidente."


in, DN


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