segunda-feira, 10 de março de 2008

Pantufa Negra sobre o MEP

(clicar sobre imagem para ampliar)
Excelente BD no Pantufa Negra, blog do Expresso. O humor também é prioridade. Veja as outras tiras deste excelente trabalho.

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Estou no MEP por...

... Testemunhar as dificuldades, injustiças e o desânimo que se agravam todos os dias no nosso país.

... Sentir que a realidade pessimista, cinzenta e dorida do tempo que vivemos não é, nem pode ser, uma fatalidade a que nos tenhamos que resignar.

... Conhecer casos de luz onde nos dizem que só há escuridão, que desconcertam as vozes e pensamentos de derrota e desistência.

... Conceber que os políticos devem ser, antes de mais,
(con)cidadãos, e não pessoas especiais ou sobredotadas, pelo que também é meu direito e dever participar e contribuir activamente.

... Acreditar que não é (nunca será) demasiado tarde para pôr em prática uma sociedade mais justa, verdadeira e solidária, criativa e criadora.

... Reconhecer neste Movimento, pessoas que querem dar mais que receber, e procuram mais o serviço que o poder, e o bem de todos que o (falso) conforto próprio.

... Confiar plenamente no Rui Marques, pela honestidade e coragem do seu trabalho, mas principalmente pelo que é como pessoa e como cidadão: humilde, coerente e próximo.


João Alves da Cunha

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Há estrada para andar!


Porque o MEP não é convencional e encara o país com uma atitude correcta de realismo mas também de esperança num futuro possível e confiança na capacidade de todos os portugueses se empenharem e unirem para resolver os problemas comuns. Porque acreditamos que a única solução possível para o fazer é concentrar as energias no essencial e não nos dispersarmos com o que é acessório e inútil na construção de uma sociedade justa. Porque sei que para isso tenho que me desalojar do EU para conquistar o NÓS e é isso que me motiva.

Porque reconheço a força e o carisma do Rui Marques e a sua capacidade de liderar para a concretização de sonhos impossíveis mas desejados. Porque a sua integridade e humanidade são inspiradoras e a sua determinação e confiança lhe conferem a competência necessária para o alcançar.

Porque partimos de baixo, da proximidade com a realidade, fazendo-nos valer da nossa cidadania responsável para reclamar a decisão sobre o futuro que queremos deixar às gerações vindouras respeitando a memória e a herança das gerações anteriores. Rejeitando preconceitos e estereótipos que cegam a razão e impedem uma participação empenhada e genuína onde todos devem contribuir com aquilo que têm e podem. Não aceitamos que o lugar onde se decidem as opções conjuntas seja um espaço de desconfiança e divisão onde se perdeu a capacidade de negociar vitórias comuns e de respeitar contratos de longa duração.

Porque ousamos tentar! Aliamos a vontade de transformar, pelas nossas mãos, a nossa própria história à certeza da importância que a política tem para o conseguirmos. Sabendo que ela é apenas o instrumento da nossa convicção, não pode nunca por si só ser boa ou má. Terá a dignidade que lhe conferirmos e a proximidade que lhe impusermos.

Porque acredito no meu país e nos que comigo o definem. Acredito na nossa história e na vocação dos portugueses para fazer coisas incríveis quande se unem em torno de objectivos comuns.
Por isso sinto que chegou a vez de nos unirmos porque "Melhor é Possível!"

Rui Nunes da Silva

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sexta-feira, 7 de março de 2008

Razões para ser MEP

1 – Porque acredito que chegou a hora da mudança, e eu quero estar presente!!!

2- Porque acredito no Rui Marques para liderar esta nova forma de ver e fazer politica!!!

3- Porque acredito na defesa e protecção do bem comum!!!

4- Porque acredito que os jovens tem um papel no futuro, agindo agora no presente!!!

5- Porque acredito que posso dar muito mais ao meu País, sendo uma parte pró-activa na sua mudança e na sua atitude vencedora!!!

6- Porque acredito que Portugal é um País de oportunidades e de desafios, e o nosso desafio é criar mais oportunidades para Portugal!!!

7- Porque acredito em mim e em todos os portugueses, somos um povo empreendedor, sabemos unir-nos por causas e esta é uma causa vencedora!!!

8- Porque acredito numa cultura de pontes, onde todos têm lugar á mesa e onde o diálogo é a corrente que nos une em torno da esperança!!!

9- Porque acredito que o nosso País, o nosso Planeta, as nossas Crianças precisam de um futuro melhor através da adopção de uma politica de desenvolvimento humano sustentável no presente!!!

10- Porque acredito que Melhor é Possível!!!

Frederico Cruzeiro Costa

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Uma onda junto ao chão [modificado]


É muito positivo, só por si, o debate que o lançamento do MEP suscitou. Mas este movimento – o nome não é ingénuo – não ficará por isto, e, na minha opinião, surpreenderá certamente, entre muitas outras coisas, porque:

- nasce de baixo para cima, de pessoas comuns, seriamente empenhadas em melhorar o rumo da nossa sociedade, e não apenas do Estado, esse ente mítico, desresponsabilizante; não apela apenas para os outros, sempre "os responsáveis por isto estar tudo mal", sem saber quem serão esses outros; apela a todas as pessoas para uma maior e mais empenhada participação, no MEP ou noutros partidos, nas organizações da sociedade civil; o MEP apela à auto-responsabilização;
- procura estabelecer um modelo de participação e discussão inovador, sem querer inventar a roda e sem ser ingénuo, obviamente, defende a todo o custo um modelo que envolva as pessoas na sua construção, no debate de ideias, na apresentação de propostas;
- não se revê na velha dicotomia esquerda-direita, porque ela já não responde aos desafios do novo tempo, porque ela tem separado no pior do sentidos, porque ela tem apenas servido, em muitos casos, para arregimentar clubes para uma jogatana pouco credível e uma dança tribal em torno da mesa do orçamento; as ideias não podem ser boas e ser metidas em caixinhas ideológicas, apenas para etiquetar as pessoas e saber quem é por nós ou está contra nós – um costume a acabar;
- não enjeita o debate ideológico, mas não se revê em exclusivismos ideológicos e procura construir um discurso próprio, sem medo e procurando ser genuíno, com uma forte aposta, desde logo, em valores hoje tão esquecidos e amesquinhados, nomeadamente a liberdade e a responsabilidade;
- não está preso a lógicas carreiristas na política e vai procurar continuar assim (ingenuidade?, não, coragem e determinação) - muitas das pessoas que o promovem já foram convidadas para outros partidos e não aceitaram – o que seria muito legítimo, claro - por não se reverem neles e no seu modo geral de funcionamento actualmente; o próprio líder do movimento teria certamente um "tacho" à sua espera, se o quisesse, e não teria de se colocar em frente das baterias de tiro "aos patos", como é referido nalguns blogs (ler aqui, aqui , e há muito mais, apesar de haver também um interesse crescente), de caçadores de entusiasmo, que disparam com maldizer e costumeira agonia; há excessiva tendência para secar tudo em volta, numa desertificação da vida, e nada plantar, o que o MEP vem procurar contrariar – juntem-se a nós! Muitos somos poucos!;
- o centro do MEP não será estático e confortável, mas antes dinâmico e inovador, e trará surpresas, porque não está preso a dogmas de organização da sociedade, respeita a diversidade e as diferenças, sem ser relativista;
- preocupa-se com as pessoas, sabendo que muitos dos seus problemas e desafios se resolvem perto delas, com elas, e não pelo super estado paternalista e centralista (por isso defende o princípio da subsidiariedade*);
- é uma onda junto ao chão, com os pés bem assentes, mas capaz de sonhar com o céu; não abdica de ninguém, de nenhum ser humano.

Fico por aqui, mas há muito mais e uma força crescente em fazer melhor. Com determinação, melhor será possível!

Ângelo Eduardo Ferreira, membro do MEP
Aveiro

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Ousar o futuro

1. A sensação de vazio à minha volta, sem alternativa à vista num horizonte mais ou menos longínquo. Sempre os mesmos protagonistas já estoirados, o virar-o-bico-ao-prego-conforme-se-está-no-poder-ou-na-oposição, a necessidade de destruir obcessivamente e começar do zero em vez de acrescentar valor àquilo que já existe. O cansaço de continuamente assistir às mesmas peças-à-vez-à-vez.

2. O MEP despertou-me, primeiro a curiosidade, depois a Esperança e finalmente a capacidade para acreditar que Melhor é Possível. Porque o MEP responde, tal qual um puzzle de 7 peças - os seus pilares - a cada uma das minhas inquietações. Cativou-me o seu cariz humanista, o ser mais COM do que CONTRA, a atitude positiva de mais "meio copo cheio do que meio copo vazio", a liberdade para optar pelo politicamente incorrecto se tiver de ser...

3. Finalmente, e apesar de aparecer no fim, a primeira razão é porque acredito no Rui Marques. Na sua humanidade, integridade e verticalidade. Porque é um homem de acção, com obra feita. Visionário. Um líder por excelência. Com uma grande equipa ao lado!

Ucha Santos Silva

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quarta-feira, 5 de março de 2008

Porque me juntei ao MEP

1. Por entender a política, como um dever de cidadão preocupado em cuidar da polis (remonto aqui ao pensamento clássico ateniense em que os cidadãos, no espaço público, constituiam instituições que tinham o dever de deliberar e executar directrizes para a cidade). Nesse sentido, cada um de nós tem o dever de, enquanto cidadão consciente, de se tornar político sob pena de não participar nos processos de tomada de decisões que nos dizem respeito. Relembro Platão: a penalização por não nos tornarmos politicos é termos os imbecis a governar-nos.


2. Vivo mal nesta cultura do pessimismo, a ideia de viver o dia-a-dia sem expectativas de futuro, sem os amanhãs que cantam e que nos fazem projectar sonhos. Chocam-me as desgraças que todos os dias nos entram pela casa dentro sem nos dar tempo para pensar que talvez naquele momento um bébé tenha respirado pela 1ª vez rasgando, assim, horizontes. Não estou alheio à realidade, claro. Mas não quero só ficar indignado pelo que de mau acontece numa atitude de passividade. Quero-me comover no sentido de ganhar e fazer ganhar consciência para os problemas e de encontrar soluções para a resolução dos mesmos. Quero que as tormentas se tornem em BOA ESPERANÇA! Os portugueses já acreditaram que era possível...

3. Pela ideia de empatia como resposta apropriada à situação de outra pessoa relacionada à capacidade de compreender a perspectiva psicológica e afectiva do outro. Comungo da afirmação do diálogo como metodologia e das pontes como objectivo; do respeito pelo Outro; da cultura de negociação para vitórias comuns. Porque uma verdadeira construção só pode nascer por aquilo que nos une e nunca pelo que nos separa. E experimento com as cerca de 50 pessoas, que estão a fundar este movimento, a liberdade de pensamentos, opiniões para juntos construirmos uma sociedade mais responsável, mais justa e mais digna! Por um Portugal ainda melhor.

Rui Ivo Lopes

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Três razões para ter aderido ao MEP

1 - Acredito no Rui Marques. Acompanho o seu trabalho há algum tempo e conheço o seu empenho. FAZ COISAS. E FAZ SEM TER DE SE MOSTRAR. Esse é um ponto muito importante que acredito, faz a diferença.

2 - Não gosto de estar sempre a dizer mal, embora saiba que as coisas estão realmente mal. Mas a ideia de constatar as enormes injustiças, ver as desgraças, sentir esta desesperança no ar e não fazer nada, não é para mim. Critico mas quero agir. Não quero ficar sentada. Quero poder dizer às minhas filhas que tentei, fiz o melhor que sabia.

3 - Porque tenho a perfeita convicção de que "está cá tudo": existem meios financeiros e humanos. O que falta é uma enorme dose de BOM SENSO, honestidade e vontade para levar as coisas a bom porto.

Rita Simões de Almeida

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Uma leitura do tempo

Nestes tempos de mudança de paradigma em que estamos a viver, que não podemos abarcar mas tão só pressentir, emerge aquilo a que alguns chamam a "sociedade em rede" ou "era da tecnologia e informação global", cuja enorme complexidade, com variáveis que se alteram velozmente numa turbulência constante, começa a alterar, também, a paisagem política.

Por todo o lado alastra um debate efervescente e muitíssimo interessante, sobre respostas novas que se adequem ao actual cenário ultra móvel, no qual se revela esgotada a dicotomia esquerda/direita que sustenta o modelo em que assentam as sociedades contemporâneas industriais do ocidente.

As politicas modernas são dominadas por duas entidades: o indivíduo abstracto, cujo palco é o mercado e o estado providência, representado pelos governos. Direita e esquerda alinham respectivamente nestes dois pólos, mas ambas falharam. A predominância do mercado mostrou premiar os vencedores mas esqueceu os que perdem, criando bolsas de exclusão social que ameaçam a sua sustentabilidade. Por seu lado, os modelos assentes no estado minaram o tecido social com relações de dependência, que anestesiam as causas dos problemas, sabotando assim a sua resolução a prazo.

No âmbito da ciência política, existe uma nova corrente que defende a recuperação de um terceiro pilar que não exclua os outros dois, mas de alguma forma os tempere e equilibre. O chamado pilar social. Os seus representantes defendem a reinvenção da chamada sociedade civil, que desde o revolucionário século dezanove se foi progressivamente asfixiando, em matizes diferentes conforme a latitude, até quase desaparecer.

Este terceiro sector, o ecossistema sustentado pelas relações de humanidade em que procuramos ancorar a nossa identidade e sentimentos de pertença, parece estar agora de volta de muitas maneiras, como uma tentativa de contrariar a grande solidão pós moderna. A chamada web 2.0, pródiga em plataformas onde se formam comunidades virtuais como o YouTube e tantas outras, é apenas uma das muitas faces visíveis desta mega tendência global.

É frequente as pessoas que a protagonizam reclamarem-se, politicamente, de um centro reinventado. Por toda a Europa surgem ensaios desta nova matriz, mas é nos Estados Unidos que ela se está a afirmar, nas primárias do partido democrata, com uma dinâmica de resultados ainda imprevisíveis.

Espreitar tudo isto, na tal complexidade novíssima em que nos calhou viver, é particularmente estimulante e permite-nos encontrar eixos de inteligibilidade, que de certa forma nos permitem agarrar este tempo.

Inês Rodrigues

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Uma Mesa com Lugar para Todos e a Violência

Nos ultimos dias tem-se falado muito de violência. Os cidadãos têm uma expectativa, justa, que a polícia e a justiça sejam capazes de agir para dissuadir a violência e para a reprimir. Consideramos muitas vezes, que o problema da violência é um problema sobre o qual não podemos fazer nada como cidadãos, compete ao governo resolver. Por outro lado existindo nas cidades territórios, guetos, que costumamos associar à criminalidade organizada e à violência, inferimos que se eliminarmos esses guetos eliminamos a causa do mal.

Todas estas observações têm a sua verdade mas enfermam do defeito de ver as coisas à superficie. Tentemos senti-las por dentro.

O desempenho no combate à violência é proporcional à informação que se detêm. Não se pode dissuadir nem reprimir a violência trabalhando às cegas ou duma maneira míope. Os territórios que estão fora da esfera e do espaço público, sejam eles guetos ou condomínios fechados, têm uma cultura de segurança especifíca, ou seja, privada. No caso concreto dos guetos o crime organizado procura através da apropriação dos meios de violência, assegurar as condições para o desenvolvimento do "negócio", o que pressupões a atracção de investimentos e de mão de obra qualificada. A mão de obra das actividades criminosas organizadas é recrutada na área de influência do "negócio" e funciona como sustento de pessoas ou famílias que doutra maneira não conseguem sobreviver. Sobre isto, funciona o efeito de demonstração: a situação de desafogo financeiro e dinheiro fácil conquistada por alguns, serve como exemplo para os outros. O conjunto é servido por uma narrativa "heróica" de exaltação de violência, uma cultura de violência.

No MEP quando falamos numa "mesa com lugar para todos", como elemento fundador da justiça e da procura do bem comum, não ignoramos a existência dessa "outra mesa". A mesa posta pela violência e crime organizados para os excluidos, desesperados e também para o lúmpen. Colocada a nível político "mesa com lugar para todos" é um espaço público, cultural e politico, de diálogo e acção. É a nossa Polis. Por isso diz respeito a todos os cidadãos como espaço público de liberdade. A violência que se sente nos territórios de exclusão e que pouco a pouco vai contaminando toda a cidade, é o resultado do recuo do espaço público. O resultado duma sociedade dual com o "lado de cá" e o "lado de lá" com um muro ao meio que obscurece o outro lado. A responsabilidade desse facto tem de ser assumida por todos e a solução passa por todos.

No MEP quando falamos em "cultura de pontes" falamos de "derrubar o muro", de construir na fronteira as condições do diálogo. Para isto temos de compreender que a cultura de purificação da cidade que pretende excluir o "outro" gera identidades de resistência e estas geram violência, que a injustiça na repartição da riqueza aproxima o "outro" da "outra mesa".
A melhor forma de combater a violência é através da negociação da esfera pública o que pressupõe que todos tenham voz e capacitação para a afirmar. Significa assumir a diferença como um ponto de partida positivo. Significa assumir o diálogo como acção política.

No MEP acreditamos na capacidade das comunidades locais discutirem e decidirem as questões que lhe dizem directamente respeito. Acreditamos na subsidariedade como elemento estruturante duma democracia representativa. As questões da violência que nós vivemos hoje dificilmente se resolverão mudando as leis ou os regulamentos a nível superestrutural. Temos de procurar soluções inteligentes que passem por uma responsabilização de todos. Comunidades fortes e coesas socialmente geram elevados níveis de segurança, a auto-regulação é a melhor forma de regulação em sistemas complexos. A polícia e os tribunais não podem olhar para os territórios de exclusão como "caixas pretas" onde só se vê o que entra e o que sai, mas não se sabe como funciona. Tem de existir proximidade e discernimento. Sem isso corremos o risco de que as medidas que forem tomadas, ainda que animadas de boa vontade, resultem no contrário do que pretendemos: Menos violência, Mais Justiça e Mais Cidadania.
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terça-feira, 4 de março de 2008

MEP aposta na Internet para levar a política às pessoas

O MEP quer conversar com os portugueses e aposta nas novas tecnologias de informação para levar longe essa troca de ideias. Num site político pioneiro em Portugal, os cidadãos são convidados a encontrar-se por cima das suas diferenças e a participarem na construção de uma nova visão da política, próxima e não abstracta, em que cada um pode ser agente da mudança.


O site do MEP quer ser o ponto de encontro capaz de dar origem a uma rede de cidadania, capaz de alimentar e ser alimentada por todos os que acreditam que se pode fazer mais e melhor em Portugal. Há espaços para opiniões, perguntas, propostas e ideias, recriando um espaço público virtual, que facilite o debate e potencie a acção.


Computadores, câmaras de filmar, máquinas fotográficas e a rede global de redes que é a Internet, vão ser usados num exercício de liberdade que alimente esta grande conversa à volta da Esperança.

Em que participar, voltou a ser fácil.


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Começou a recolha de assinaturas

Está já a decorrer a recolha de assinaturas com vista à apresentação de um requerimento junto do Tribunal Constitucional, que permita ao MEP constituir-se como partido político com uma proposta de esperança para os cidadãos portugueses.

O MEP é actualmente uma associação cívica, sem fins lucrativos e a assinatura do requerimento pedindo a sua passagem a partido político não implica qualquer compromisso ou vínculo com o movimento.
Ser já militante de outro partido político, não é impedimento para assinar.

Podem assinar o requerimento, todos os cidadãos eleitores e inscritos no recenseamento eleitoral, que possam indicar o seu número de cartão de eleitor e a respectiva Junta de Freguesia. Deverá ser ainda apresentado o Bilhete de Identidade em conformidade com o qual deve ser feita a assinatura.

A lei contempla duas excepções: não poderão ser apresentadas assinaturas de cidadãos eleitores que sejam militares ou agentes militarizados dos quadros permanentes em serviço efectivo ou agentes dos serviços ou das forças de segurança também em serviço efectivo.

Contribua com a sua assinatura e a de todos os que conhecer que se interessem por um novo rumo na política em Portugal, imprimindo a ficha que aqui disponibilizamos, preenchendo-a e enviando-a para a Travessa das Pedras Negras nº1, 4º andar.

ver manifesto
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MEP inicia processo de constituição enquanto partido político

Um grupo de cidadãs e cidadãos decidiu lançar o processo para a constituição de um novo partido político, o MOVIMENTO ESPERANÇA PORTUGAL (MEP), através da recolha de 7.500 assinaturas, conforme previsto por lei. Esta iniciativa resulta da convicção de ser necessário e urgente que Portugal enfrente as dificuldades presentes e futuras, com a determinação decorrente de uma Política da Esperança.

O MEP tem como mensagem principal “Melhor é possível!”. Este conceito encerra uma dupla leitura: por um lado, o permanente apelo ao aperfeiçoamento da realidade, por parte de quem nunca se dá por vencido, e, por outro lado, a firme convicção que está ao nosso alcance – é possível! – a construção de um mundo melhor, sem margem para o fatalismo ou a acomodação.

O Movimento Esperança Portugal virá a ocupar um lugar no Centro político, sendo um projecto humanista, construído a partir dos valores do Bem Comum, da Solidariedade, da Subsidiariedade e da Democracia. Desenvolvem este projecto um grupo de 60 cidadãos, liderados por Rui Marques, activista social, fundador da Forum Estudante e da CAIS, ex-Alto Comissário para a Imigração e ex-Coordenador Nacional do Programa ESCOLHAS. O Grupo promotor do MEP, procura com a sua iniciativa sublinhar que a Política é uma área de intervenção essencial para todos os cidadãos, que têm a responsabilidade inalienável de participação e co-responsabilidade na construção de um destino comum. Não é possível aceitar o alheamento e o desinteresse como regra.

O Movimento Esperança Portugal apresenta no seu Manifesto sete grandes prioridades políticas, que configurarão a sua acção. As grandes causas do MEP são a justiça social, a inclusão e a coesão, referenciadas na metáfora de “Uma mesa com lugar para todos”. A igualdade de dignidade e de oportunidades, o combate às discriminações, a redução da pobreza e da exclusão social são algumas das expressões concretas desta prioridade política.

Imediatamente, seguem-se as prioridades da construção de uma “Sociedade de Famílias”, reconhecendo um papel central às famílias enquanto unidades base da sociedade, defendendo-se políticas amigas da Família. Em terceiro lugar, surge a afirmação e defesa de uma “Cultura de Pontes” que promova o diálogo e o consenso, tendo em vista o envolvimento dos principais actores sociais na resolução de cada problema, procurando avançar com vitórias comuns.

Às três principais prioridades somam-se outras quatro, onde pontuam a defesa do desenvolvimento humano sustentável, a promoção de uma democracia mais próxima do cidadão, a solidariedade intergeracional e, finalmente, uma defesa de um mundo interdependente e solidário.

Prevê-se que o projecto de recolha de assinaturas decorra até ao Verão, estando previstas acções de informação e sensibilização em vários locais do País, bem como o importante recurso à Internet através do sítio www.mep.pt.
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10 razões para aderir ao MEP

1. Portugal precisa de uma voz que defenda a política da Esperança, acreditando que, se fizermos por isso, “melhor é possível”.
O MEP será essa voz.

2. Portugal precisa que os seus cidadãos se mobilizem para os desafios difíceis do nosso tempo, sem desistência, nem lamúria.
O MEP impulsionará essa mobilização.

3. Portugal tem grandes desafios à sua frente para reforçar a justiça social e promover a coesão.
O MEP assumirá esses desafios.

4. Portugal precisa, no seu sistema político, de uma nova força que traga uma visão positiva e optimista,de quem acredita nas portuguesas e nos portugueses.
O MEP será essa força.

5. Portugal precisa de cuidar do seu futuro, promovendo as famílias, dando prioridade às suas crianças e jovens, bem como respeitando o seu passado, através da cidadania plena dos seniores.
O MEP cuidará do futuro e respeitará o passado.

6. Portugal exige uma nova atitude que una em vez de separar, que dialogue em vez de ofender, que construa em vez de destruir.
O MEP protagonizará essa atitude.

7. Portugal necessita de abrir espaço à participação de cada um de nós, para uma democracia mais próxima do cidadão.
O MEP será uma das vias.

8. Portugal num mundo global e interdependente, precisa de quem afirme a nossa vocação cosmopolita e de quem defenda a solidariedade como princípio de convívio dos povos e nações.
O MEP será esse protagonista.

9. Portugal precisa que novas pessoas se disponibilizem para servir o bem comum através da política. Pessoas comuns, como qualquer um de nós.
O MEP trará essas pessoas.

10. Portugal necessita de mais protagonistas políticos que só defendam o bem comum e não se prendam a interesses particulares.
O MEP defenderá esse caminho.
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A Política da Esperança

Vimos escrito algures que “a esperança é o segredo dos pobres”. Basta parar para rever tantos casos extraordinários de homens e mulheres que lutam contra um destino indigno de pobreza e sofrimento. Contra condições muito adversas lutam por um futuro melhor para si e para a sua família, acreditando que, apesar de tudo, é possível um futuro diferente. Esquecemos muitas vezes que o que os faz mover é, acima de tudo, a esperança. Ainda que exista, em muitos casos, o impulso provocado pelo desespero, decorrente de condições de vida muito difíceis, tal, por si só, não seria suficiente para os fazer mover. Só luta quem acredita que pode encontrar uma oportunidade de dar outro destino a sua vida. E essa esperança é um direito fundamental de qualquer ser humano. O bloqueio a esse esperança constitui a mais profunda injustiça, num mundo que se apesar da riqueza gerada vai deixando milhões presos na sua pobreza.

Por isso, devemos saber reconhecer e elogiar a Esperança de todos os lutam por uma vida melhor. A sua capacidade de acreditar, a sua resiliência e a sua ambição, merecem uma vénia. Para todos nós que não temos que enfrentar horizontes tão pesados, emerge uma responsabilidade enorme de reconhecer a notável fibra de tantos e tantas que são verdadeiros heróis do quotidiano.

Mas não chega admirar. Como segunda linha, deveremos potenciar e efectivar a Esperança. Neste processo de libertação da pobreza os obstáculos não são poucos. As suas forças não são, por vezes, suficientes, perante uma muralha de dificuldades. Cabe-nos, por via de uma solidariedade estruturada e eficaz, quer ao nível do Estado, quer da sociedade civil, ajudar a desfazer estes bloqueios, para que a esperança que têm possa ser potenciada e realizada. Devemos ser factores de multiplicação da sua esperança.

Finalmente, devemos também saber proteger e restaurar a Esperança, quando esta está em perigo ou já se desfez. Muitas vezes, torna-se difícil no meio de enormes ventanias, manter acesa a esperança que os fez movimentar. A exploração no trabalho ou na habitação, o desemprego, o sobre-endividamento, a destruturação familiar são contextos hostis que muitos experimentam e que, eventualmente, podem matar toda a esperança que são portadores. Torna-se, por isso, essencial que possamos restaurar esperança perdida. Em grande medida, esse é um dos eixos essenciais do combate à pobreza. Por isso, mais do que “dar coisas”, precisamos de redistribuir esperança.

É pela esperança que o mundo avança. Mas não uma esperança qualquer, nem muito menos uma alienação irresponsável. Precisamos de partilhar uma nova esperança, fundada e consequente, que lhes permita recomeçar a caminhar, porque ninguém pode substituir ninguém no seu trajecto de libertação da pobreza.


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segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Pessimismo no mundo contemporâneo

Da Rádio Renascença

"O pessimismo no mundo contemporâneo foi o tema em debate entre Jorge Sampaio, Pinto Balsemão e D. José Policarpo, nesta edição do programa “Três Dimensões”.

Para o Cardeal Patriarca, “o Papa diz, na sua Encíclica, que a esperança se pode afirmar mesmo no drama e no sofrimento. Curiosamente, olhando a Humanidade, quer na sua História, quer na nossa verificação pessoal, são situações de grande sofrimento que desencadearam grandes dinamismos de esperança”.

“O problema” – salienta D. José Policarpo – “é saber se as pessoas, hoje em dia, são capazes de sofrer. Sofrer no sentido humano da palavra, ou se são simplesmente esmagadas ou desviadas do sentido da vida pelas circunstâncias. Porque se as pessoas forem capazes de sofrer são capazes de amar e são capazes de ter esperança”.

“Para mim, a esperança está muito ligada ao sentido da vida, portanto àquela dimensão, àquele dinamismo interior que todas as pessoas têm de gostar de viver a sua vida, gostar de viver como projecto, gostar de viver como saída, gostar de viver cada vez melhor, gostar de viver com um horizonte, um projecto de futuro. A esperança, sendo isto, está profundamente ligada à maneira como as pessoas, pessoalmente e em comunidade, vivem a sua vida, não se pode confundir com ambição. Porque penso que essa é uma ambiguidade e uma confusão a desfazer logo desde o início, porque, muitas vezes, hoje, o que está latente a muitas reacções comunitárias por todo o mundo tocam já o ritmo da ambição e não propriamente de uma legítima esperança” – esclareceu o Cardeal Patriarca.

Falando em esperança, Pinto Balsemão sente que há cada vez mais gente preocupada e que entende que “a felicidade dos outros é essencial para que a humanidade progrida, para que as desigualdades diminuam, para que os conflitos acabem”.•
Frisando a componente de utopia que a esperança também acarreta, Balsemão salienta que “podemos ser laicos, podemos ser religiosos, mas de certa maneira todos nós temos a obrigação de lutar para que o mundo fique um bocadinho melhor quando nós morrermos. Talvez esteja a ser um pouco utópico, mas eu acho que se nós não temos um pouco de utopia nestas matérias então não vale a pena estarmos aqui sequer”.

E porque a esperança está ligada à dimensão religiosa da vida, para o primeiro director do “Expresso”, “há grupos que têm alguma dificuldade em lidar com este retomar do papel da religião na vida pública. Era o «The Economist» que dizia que se Donald Rumsfeld tivesse entendido a diferença entre sunitas e xiitas se calhar não estávamos onde estamos… A funcionária da British Airways que foi proibida de usar o crucifixo, a paragem de um autocarro na Turquia porque a maioria dos passageiros quer rezar, ou casar as filhas aos oito anos, que são direitos colectivos em certas religiões e em certas comunidades, mas que nós não aceitamos que sejam mais fortes do que os direitos individuais que defendemos”.

Para Jorge Sampaio, “não deve estranhar-se que haja algum desânimo, nomeadamente no contexto internacional, que minam a questão da confiança. O problema é que isto está muito relacionado com a questão dos estímulos. Afinal de contas, se eu pertenço a uma comunidade de destino, se eu tenho que trabalhar pelos direitos do Homem, porque no fundo tenho que ter uma participação cívica que alimente a minha própria confiança no destino do Homem, seja laico ou não, há de facto uma certa configuração do destino. (…) Aí, sem dúvida nenhuma, a boa governança, a boa participação cívica, a boa cultura cívica são indispensáveis”.

“Mas, para tornar tudo isto mais difícil” – frisa o ex-Presidente da República – “o paradigma económico marxista do século XIX deu lugar ao paradigma liberal do século XX, e há quem diga que o século XXI talvez seja o século das minorias justamente porque passa a ser, ou está a passar a ser, o século das culturas onde a dimensão cultural integra um pilar indispensável do desenvolvimento sustentável”."

Para ouvir clique aqui
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domingo, 20 de janeiro de 2008



de in-preender.
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População em risco de pobreza reduz 2% de 2004 para 2006

O Instituto Nacional de Estatística apresentou os principais indicadores sobre o risco de pobreza e a desigualdade na distribuição dos rendimentos monetários a partir dos resultados do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento (EU-SILC) realizado em 2006.
De acordo com este inquérito, a população residente em situação de risco de pobreza era de 18% em 2006 (20% de acordo com o inquérito de 2004 e 19% em 2005).
A distribuição dos rendimentos caracterizava-se por uma acentuada desigualdade: o rendimento dos 20% da população com maior rendimento era 6,8 vezes o rendimento dos 20% da população com menor rendimento(6,9 nos dois anos anteriores).
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sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Eu conheço um País...

Nicolau Santos, Director - adjunto do Jornal Expresso, In Revista "Exportar"

Eu conheço um país que tem uma das mais baixas taxas de mortalidade mundial de recém-nascidos, melhor que a média da UE.
Eu conheço um país onde tem sede uma empresa que é líder mundial de tecnologia de transformadores.
Eu conheço um país que é líder mundial na produção de feltros para chapéus.
Eu conheço um país que tem uma empresa que inventa jogos para telemóveis eos vende no exterior para dezenas de mercados.
Eu conheço um país que tem uma empresa que concebeu um sistema pelo qual você pode escolher, no seu telemóvel, a sala de cinema onde quer ir, o filme que quer ver e a cadeira onde se quer sentar.
Eu conheço um país que tem uma empresa que inventou um sistema biométrico de pagamento nas bombas de gasolina.
Eu conheço um país que tem uma empresa que inventou uma bilha de gás muito leve que já ganhou prémios internacionais.
Eu conheço um país que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial, permitindo operações inexistentes na Alemanha, Inglaterra ou Estados Unidos.
Eu conheço um país que revolucionou o sistema financeiro e tem três Bancos nos cinco primeiros da Europa.
Eu conheço um país que está muito avançado na investigação e produção de energia através das ondas do mar e do vento.
Eu conheço um país que tem uma empresa que analisa o ADN de plantas e animais e envia os resultados para os toda a EU.
Eu conheço um país que desenvolveu sistemas de gestão inovadores de clientes e de stocks, dirigidos às PMES.
Eu conheço um país que tem diversas empresas a trabalhar para a NASA e a Agência Espacial Europeia.
Eu conheço um país que desenvolveu um sistema muito cómodo de passar nas portagens das auto-estradas.
Eu conheço um país que inventou e produz um medicamento anti-epiléptico para o mercado mundial.
Eu conheço um país que é líder mundial na produção de rolhas de cortiça.
Eu conheço um país que produz um vinho que em duas provas ibéricas superou vários dos melhore vinhos espanhóis.
Eu conheço um país que inventou e desenvolveu o melhor sistema mundial de pagamento de pré-pagos para telemóveis.
Eu conheço um país que construiu um conjunto de projectos hoteleiros de excelente qualidade um pelo Mundo.

O leitor, possivelmente, não reconheceu neste país aquele em que vive... PORTUGAL.

Mas é verdade.Tudo o que leu acima foi feito por empresas fundadas por portugueses, desenvolvidas por portugueses, dirigidas por portugueses, com sede em Portugal, que funcionam com técnicos e trabalhadores portugueses.

Chamam -se, por ordem, Efacec, Fepsa, Ydreams, Mobycomp, GALP, SIBS, BPI, BCP, Totta, BES, CGD, Stab Vida, Altitude Software, Out Systems, WeDo, Quinta do Monte d'Oiro, Brisa Space Services, Bial, Activespace Technologies, Deimos Engenharia, Lusospace, Skysoft, Portugal Telecom Inovação, Grupos Vila Galé, Amorim, Pestana, Porto Bay e BES Turismo.

Há ainda grandes empresas multinacionais instalada no País, mas dirigidas por portugueses, com técnicos portugueses, de reconhecido sucesso junto das casas mãe,como a Siemens Portugal, Bosch, Vulcano, Alcatel, BP Portugal e a Mc Donalds (que desenvolveu e aperfeiçoou em Portugal um sistema que permite quantificar as refeições e tipo que são vendidas em cada e todos os estabelecimentos da cadeia em todo o mundo).

É este o País de sucesso em que também vivemos, estatisticamente sempre na cauda da Europa, com péssimos índices na educação, e gravíssimos problemas no ambiente e na saúde... do que se atrasou em relação à média UE...etc.

Mas só falamos do País que está mal, daquele que não acompanhou o progresso.

É tempo de mostrarmos ao mundo os nossos sucessos e nos orgulharmos disso.
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Discurso de Obama na vitória no Iowa


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