
Vai ser um debate mensal sobre as comunidades portuguesas, todos os 1ºs domingos de cada mês das 21h às 23h (hora local), ou seja das 20h às 22h hora de Lisboa.
No 1º programa (hoje, domingo 6 de Dezembro) vai ser discutido:
“Os investigadores concluem que em Portugal, comparativamente, os recursos financeiros e humanos são mal aproveitados”.
À TSF, o coordenador da investigação, Miguel St. Aubyn, professor do ISEG, explica “que as razões para esta má nota do ensino superior português deve-se sobretudo à pouca produção científica dos académicos nacionais (menos publicações e menos citações do que a média europeia) e poucos estudantes a acabar o curso. Os alunos portugueses demoram muito tempo a acabar o curso e tendem a abandonar mais vezes a universidade”.
Este estudo “conclui que Portugal tem um conjunto de universidades e cursos que não correspondem às necessidades da economia, nem aos desejos do governo, são um exemplo de “ineficiência”.
Se juntarmos à ineficácia das Universidades o impacto da formação na obtenção de emprego e respectivo salário a realidade portuguesa torna-se preocupante, com mais de 70 mil desempregados com menos de 25 anos.
No blog Margensdeerro encontrei esta referencia a que "Os empregos altamente qualificados estão reservados aos indivíduos com mais educação, enquanto no que respeita ao resto do mercado de trabalho, as competências atingidas, reflectidas nos níveis de escolarização ou medidas na escala de literacia em prosa, têm pouco ou nenhum impacto na forma como os empregos bem remunerados são distribuídos", escreve-se no estudo "A Dimensão Económica da Literacia em Portugal: Uma Análise", encomendado pelo Plano Nacional de Leitura.