Para a esquerda, a justiça social implica maior igualdade de oportunidades e redução das desigualdades sociais medidas pelo índice de Gini. A direita não pensa exactamente da mesma forma. Esta considera que é importante promover a igualdade de oportunidades, mas não costuma prestar grande atenção à diminuição das desigualdades sociais (apenas à assistência aos muito pobres - o que é diferente). Para a direita, a igualdade de oportunidades é importante, mas não a igualdade de resultados. (...)
Mas será que pode existir uma verdadeira igualdade de oportunidades numa sociedade que seja profundamente desigual em termos de rendimento e riqueza?
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Para reflectir...
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
“Apresentação ao MEP”
“E foi neste espírito que participei no Encontro Nacional de Sábado. Esperava encontrar algum desânimo pelo revés legislativo, mas também muita esperança. Afinal, a esperança é ainda mais fundamental nos momentos menos bons. É nas trevas que se encontra luz! Foi com enorme admiração e ternura que vi o esforço de muita gente que começou um partido do zero e obteve sempre um número de votos significativo.”
(...)
“E é essa “audácia da esperança” que o MEP tem de demonstrar. Agora, sem a pressão dos momentos eleitorais, o MEP deve construir o seu caminho rumo a audaciosas metas.”
Podem ler o texto na íntegra em Razões de Esperança.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Curiosa
O novo Governo deverá reforçar a aposta no projecto nacional de alta velocidade ferroviária, alargando-o das actuais três linhas prioritárias - Lisboa-Madrid, Lisboa-Porto e Porto-Vigo - para um total de cinco, passando a considerar como essenciais as ligações Aveiro-Salamanca e Évora-Faro-Huelva.
É essa a intenção de José Sócrates. O anterior ministro das Obras Públicas, Mário Lino, fez divulgar, na semana passada, um documento de balanço do seu mandato à frente do ministério, em que estas duas linhas são inscritas e detalhadas no conjunto da rede de alta velocidade prevista para Portugal.
Quando os estudos custo benefício não parecem justificar sequer uma linha de TGV Lisboa-Madrid e no dia da posse do novo governo, surge uma notícia a propor nada menos do que cinco linhas.
Será que o objectivo é dizer depois que, ao fazer apenas uma linha, o novo governo até está a ser muito moderado ou será que a situação económica e financeira do país é muitíssimo boa e nós não sabemos?
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Democracia política e económica I
Por isso é especialmente interessante conhecer a reflexão e a experiência desses homens e mulheres. E ajuda-nos a enriquecer o MEP, o seu programa, as suas propostas e a sua prática política. A conferência de Ladislau Dowbor, na passada terça-feira na Gulbenkian, foi um destes momentos privilegiados. Quer pelo orador, quer pelas intervenções dos outros participantes.
Vou tentar, ao longo de alguns posts, dar aqui uma ideia da minha leitura do que disseram os intervenientes.
Começo pela introdução do Prof. Alfredo Bruto da Costa:
- só existe uma democracia, com várias vertentes (política, económica, social, etc.);
- hoje impõe-se aprofundar a própria ideia de democracia política;
- importa que não sejam só os economistas a ocupar-se das questões económicas e financeiras;
- as leis económicas dependem de comportamentos individuais e colectivos, que podem ser mudados; não são como as leis da física.
- há um tema de que se fala muito mas que não se pratica assim tanto: o desenvolvimento humano;
- a crise é uma oportunidade de inovação social;
- a inovação social deve surgir de baixo para cima;
- o pensamento económico mainstream deve ser criticado.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Para reflectir...
O aumento de propinas levou ao afastamento de alunos de famílias com baixos rendimentos. De 1995 a 2005, período em que foi introduzido o modelo de propinas nas universidades, o ensino superior ficou mais elitista. Foi esta a conclusão apresentada por Belmiro Cabrito na sua intervenção no FES 2009, conferência dedicada ao financiamento superior organizada pela Universidade de Lisboa (UL). (...)
No Económico, via Ladrões de Bicicletas
MEP Ranking Escolas
Partindo dos resultados dos exames do 12º ano e das médias de cada Escola, que dão origem a ranking que diversos meios de comunicação vão publicitando todos os anos, o MEP procurou outro ângulo de análise. Para além do valor absoluto das médias e a sua ordenação decrescente (ranking tradicional), quais foram as que ao longo dos últimos anos mais melhoraram? Quem conseguiu subir a sua própria média? Quem se venceu a si próprio?
terça-feira, 20 de outubro de 2009
A ler: "Nós"
(...) A gestão bem sucedida da propriedade comum depende da confiança e pode por sua vez ajudar a cultivá-la, superando assim a tragédia dos comuns, esse abuso desencadeado pelo somatório dos egoísmos desconfiados. (...)
João Rodrigues, no jornal i
P.S.: Curiosamente este artigo no jornal i é ilustrado com uma foto tristíssima, que quase parece querer desvalorizar o excelente trabalho feito pelos moradores. Ora as fotos seguintes ilustram muito melhor o artigo, pois são de uma notícia local sobre o assunto:
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Políticos
(...) Os políticos e os dirigentes são sensores?
Os políticos do passado são sobretudo megafones. Querem transmitir uma mensagem mas ouvem pouco, salvo através de focus groups. Os políticos do presente e do futuro têm de orquestrar a inteligência colectiva. Têm de saber passar por cima da redoma que os envolve, captar a imaginação e envolver os cidadãos na construção do futuro. Devem impor-se pela confiança e não pelo temor reverencial. O seu desígnio não é um conceito de justiça meramente formal, mas o desenvolvimento das capacidades (no sentido de Aymarta Sen) para que cada um atinja o seu potencial.
Fala dos políticos em geral?
Sim, não apenas dos portugueses. A capacidade de ser sensor e orquestrador está pouco desenvolvida porque a sociedade está organizada na lógica de comando e controlo. Isso verifica-se nas relações laborais e também nas relações entre representantes e representados.(...)
Diogo Vasconcelos em entrevista a Laurinda Alves, no jornal i
Política
A política, na sua verdadeira acepção, representa uma missão de serviço ao bem comum, entendido este como sinónimo da realização plena de todos os Homens e do Homem todo, atendendo, em primeiro lugar, aos mais desfavorecidos. A política é, por isso, uma das mais nobres formas de luta pela justiça social.
Economia
Ultimamente temos olhado para a economia apenas do ponto de vista do ritmo do crescimento, esquecendo-nos de pensar o que está crescendo, e para quem. Ou então, proclamando uma falsa objetividade, nos limitamos a elaborar modelos que permitam prever se o dólar vai subir ou baixar, ou se a última bomba no Iraque vai afetar o preço do petróleo. Temos de resgatar aqui um ponto evidente: a economia é um meio, que deve servir para o desenvolvimento equilibrado da humanidade, ajudando-nos, como ciência, a selecionar as soluções mais positivas, a evitar os impasses mais perigosos.
Esquerda e direita
No século XX as coisas pareciam mais simples. Fossemos de direita ou de esquerda, havia um “caminho” relativamente reto, avenidas teóricas que bastava trilhar. Na esquerda, o caminho seria a estatização dos meios de produção, o planejamento central e uma classe redentora, o proletariado. Na direita, outro caminho reto, com privatização, mecanismos de mercado e outra classe redentora, a burguesia. Definiam-se assim, simetricamente, o marco institucional da propriedade, o mecanismo dominante de regulação e a base social do poder. Frente à sociedade complexa que enfrentamos, estes modelos murcharam. O estatismo de esquerda saiu simplesmente do horizonte, ainda que o movimento pendular para a direita tenha fragilizado o Estado de maneira preocupante, gerando tendências caóticas crescentes. E a visão privatista da direita, resumida no equivalente capitalista do Pequeno Livro Vermelho, o Consenso de Washington, se mantém não por credibilidade teórica, mas por servir interesses dominantes.
domingo, 18 de outubro de 2009
Justiça
sábado, 17 de outubro de 2009
«Da democracia política à democracia económica»
A conferência realiza-se pelas 15h, no Auditório 3 da Fundação C. Gulbenkian. Estão disponíveis o programa, uma nota curricular do conferencista e o seu site.
Está também online um livro de Ladislau Dowbor precisamente com o título "Democracia Econômica".
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Beds are burning
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Ai as contas...!
Só que ao referir os votos do MEP nas autárquicas só reparou nos 1975 votos do MEP na Câmara Municipal de Lisboa, que se podem ver quando se entra no site dos resultados.
Contudo, mudando para os resultados das Assembleias Municipais, pode constatar-se que o MEP obteve 4898 votos. Estes votos foram obtidos nos três concelhos em que o MEP concorreu: Lisboa (2807 votos - 1%), Porto (1261 votos - 0,96%) e Aveiro (830 votos - 2,32%).
Política e verdade
Falar com inverdade, insistir em populismos, criticar incorrectamente os demais das bancadas opostas e esconder culpas próprias não é tolerável. É usar a política de modo incorrecto, nomeadamente para colher benefícios. Não é recomendável e faz descrer da Política, dos políticos. (...)
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Comunidades Portuguesas: Muito Obrigado pela Confiança!

Esteja a vontade para enviar um email com os seus comentários para os endereços electrónicos:
MEP.europa@gmail.com (Europa) ou MEP.fora.da.europa@gmail.com (Fora da Europa)
Pode também consultar o site do MEP Comunidades em: http://www.mepcomunidades.pt.vu/
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
MEP nas autárquicas
E nas listas de candidatos o MEP apresenta candidatos altamente qualificados; sim, daqueles que os outros partidos gostariam muito de ter nas suas listas. Vejam os currículos para confirmarem.
Serem candidatos MEP é sinal de que escolheram fazer política pela positiva, pela esperança.
Votem bem, votem MEP!
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Dia 5 de Outubro: DIA MUNDIAL DO PROFESSOR
Tendo a Escola e os Professores a nobre tarefa de dar às crianças e aos adultos, uma educação que corresponda às necessidades de desenvolvimento de cada indivíduo e da sociedade em que cada um vive e defendendo uma “Aliança para uma Escola Melhor”, era importante para o MEP assinalar este dia.
A contrução de uma “Aliança para uma Escola Melhor” (plataforma para uma década que implica consensos nacionais alargados que possam ser partilhados por vários Governos) é vital para o desenvolvimento do nosso País, onde professores, alunos, pais e toda a comunidade educativa – escola como um todo, autarcas, empresas, rede social - tem de desempenhar com confiança e sucesso a sua missão.
Neste sentido, entendemos, que deve haver uma valorização pública dos professores e da sua missão, recuperando o clima de confiança essencial para fazer face aos desafios que hoje se colocam ao sistema educativo, e aperfeiçoando algumas das reformas iniciadas na anterior legislatura, com a participação empenhada dos professores:
Portugal no seu melhor
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Dia 1 de Outubro: DIA INTERNACIONAL DO IDOSO
Já que para nós, a dignidade dos nossos Seniores será, cada vez mais, uma questão chave na sociedade portuguesa, não podiamos deixar de assinalar este dia e apresentar as nossas ideias e as nossas soluçðes.
A/ Iniciativa Cidadania Sénior
Criação de um enquadramento legal para a Protecção de Idosos e consequente criação de Comissões para a Protecção de pessoas idosas em Risco. À semelhança do funcionamento das CPCJ propõe-se a criação de comissões a nível concelhio que se empenhem na protecção de idosos em risco, articulando serviços públicos de saúde e segurança social, polícias, ministério público e tribunais, e que assegurem protecção a todas as pessoas idosasque dela necessitem.
Reforço acelerado da rede de cuidados continuados, com particular atenção aos grandes dependentes e um papel primordial às IPSS nesta missão:
D/ Universalização dos cuidados paliativos