tag:blogger.com,1999:blog-6233405846379284078.post5332150696055212482..comments2023-10-28T13:41:12.078+01:00Comments on Melhor é Possível: Tratar TEMAS SÉRIOS de forma ligeira e oportunista não vale!!!Rui Marqueshttp://www.blogger.com/profile/02404905605252760188noreply@blogger.comBlogger9125tag:blogger.com,1999:blog-6233405846379284078.post-68729745015751863042009-02-25T00:41:00.000+00:002009-02-25T00:41:00.000+00:00HenriqueQuanto à alínea a) suspeito que a resposta...Henrique<BR/><BR/>Quanto à alínea a) suspeito que a resposta é que a discussão surge agora precisamente porque é agora que se começa a sentir com mais intensidade a crise económica.<BR/><BR/>Quanto às alíneas b) e c) eu diria que podemos tratar de forma igual realidades diferentes desde que o tratamento se refira apenas ao que as situações têm em comum.<BR/><BR/>O que está em causa é o casamento civil. Sabemos que este junta realidades muito diferentes. O casamento civil tanto abrange dois jovens que querem partilhar a vida mas não querem ter filhos, como abrange um casal que acha que através dos filhos poderá manifestar a fecundidade do seu amor. Abrange tanto o casal que por motivos religiosos entende que a mulher se subordina ao homem como o casal que entende que ambos têm iguais direios e deveres.<BR/><BR/>Ora do que consegui ver no <A HREF="http://www.portolegal.com/CodigoCivil.html" REL="nofollow">Código Civil</A> (aviso: não sou jurista), a propósito do que é o casamento (art.º 1577) e dos direitos e deveres (art.º 1671 e seguintes), tudo o que lá vem aplica-se naturalmente a casais heterossexuais desde que eliminemos a restrição que no art.º 1577 refere "de sexo diferente". <BR/><BR/>Assim, a diferença do casal ser homossexual não deverá ficar onde ficam as outras diferenças: fora da lei?Carlos Albuquerquehttps://www.blogger.com/profile/11028745714262704411noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6233405846379284078.post-29080794115407183432009-02-24T22:44:00.000+00:002009-02-24T22:44:00.000+00:00olá a todosde facto penso que o Carlos tem toda a ...olá a todos<BR/>de facto penso que o Carlos tem toda a razão embora reconheça que o pensamento do Mário Crespo não me deixa indiferente nomeadamente no que se refere a esta cultura de não promoção da vida - nas palavras que ouvi ao Dr. Almeida Santos a uma rádio "o direito a morrer é um direito como outro qualquer".<BR/>Também concordo que não nos podemos deixar arrastar pela tentação de não tratar tudo da mesma maneira.<BR/>O meu contributo neste momento são mais questões do que respostas:<BR/>a) porquê esta discussão agora quando diariamente temos famílias inteiras no desemprego?<BR/>b) quais os riscos que corremos a queremos tratar de forma igual as realidades que são por natureza diferentes?<BR/>c) querendo igualizar tudo e todos onde fica o direito à diferença?Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6233405846379284078.post-89294933790835040532009-02-24T12:28:00.000+00:002009-02-24T12:28:00.000+00:00Caro Orlando,Acrescento ao que o Rui disse, algo q...Caro Orlando,<BR/><BR/>Acrescento ao que o Rui disse, algo que tenho como o mais relevante sobre o tema da oportunidade e seriedade com que se tratam estes, ou quaisquer outros temas relavantes para as pessoas em geral. <BR/><BR/>O mais importante para quem tem responsabilidades na gestão e agendamento dos temas num país, deverá ser a capacidade de ser oportuno, éticamente coerente e consistente, e sobretudo construtivo, pois só os debates fomentados com o objectivo claro e inequivoco de construir o que em cada momento os Portugueses mais necessitam de ver tratado, são aqueles que chamam efectivamente as pessoas a congregarem-se em redor de temas, ideias e soluções que tentativamente benefíciarão a maior parte de nós, e sobretudo atraírão a participação de todos.<BR/><BR/>Estes são também alguns dos princípios pelos quais o MEP se orienta, o que permite que as propostas que vão sendo feitas tenham também estas linhas de orientação. E tanta é a falta que sentimos destes princípios, quando ouvimos uma parte significativa dos nossos politicos a falar no dia a dia ... <BR/><BR/>Assim, quem quiser participar, baseado em princípios e ética em linha com as defendidas pelo MEP, pode conceteza contribuir para esta forma de construir um nosso Portugal melhor.João PBhttps://www.blogger.com/profile/08738924167739970398noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6233405846379284078.post-82784287262392072632009-02-24T00:56:00.000+00:002009-02-24T00:56:00.000+00:00Em duas penadas, o Carlos colocou o artigo de Mári...Em duas penadas, o Carlos colocou o artigo de Mário Crespo no seu devido lugar e de caminho deixou, com cordialidade, bons argumentos para complicar pensamentos simplistas. <BR/><BR/>Orlando,<BR/>O MEP é plural, não expulsa com ligeireza. Tenho para mim que é mais plural que muitos partidos que andam tanta vez a bater com a mão no peito quanto à liberdade e que tanto afinco têm tido em nos encostar num extremo que não é o nosso. Esteja atento. Abraços.Rui MCBhttps://www.blogger.com/profile/00714162461614729736noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6233405846379284078.post-57434139292577245192009-02-23T16:30:00.000+00:002009-02-23T16:30:00.000+00:00Creio, prezados amigos, que estes dois assuntos – ...Creio, prezados amigos, que estes dois assuntos – homossexualidade e eutanásia – não podem ser tratados – ou comentados – com ligeireza; muito menos colocados no mesmo patamar…<BR/><BR/>A homossexualidade, realidade multissecular que perpassa todas as sociedades, merece o nosso respeito e melhor atenção. Eles e elas não são portugueses de segunda… são seres humanos com uma identidade sexual diferente do padrão socialmente aceite, instituído e propalado. Não sei se deverão ser sujeitos de um «casamento», mas de um «matrimónio» com certeza (entenda-se este último no sentido jurídico do benefício de privilégios legais). Todo o ser humano é igual perante a lei, e a lei a ninguém pode discriminar.<BR/><BR/>Quanto à eutanásia, longe do termo grego de «morte doce e fácil», ela levanta problemas morais e jurídicos bem mais complexos. A verdade dos doentes terminais e o seu bem-estar deve a todos preocupar… Por isso urge um debate franco e justo sobre que, e quais, condições podem induzir ao términos de uma vida humana.<BR/><BR/>As necessidades de um doente em estado terminal, muitas vezes isolado pela sociedade, aumentam as exigências no que respeita a cuidados de conforto que promovam a qualidade de vida física, intelectual e emocional sem descurar a vertente familiar e social. Como bem afirma o CNECV «não há nenhum argumento ético, social, moral, jurídico ou da deontologia das profissões de saúde que justifique em tese vir a tornar possível por lei a morte intencional de doente (mesmo que não declarado ou assumido como tal) por qualquer pessoa designadamente por decisão médica, ainda que a título de "a pedido" e/ou de "compaixão”».<BR/>Em minha opinião, quer a eutanásia, quer a distanásia, são dois extremos nos quais não podemos cair, sob pena de desumanizarmos o humano.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6233405846379284078.post-85164910555727970322009-02-23T14:17:00.000+00:002009-02-23T14:17:00.000+00:00KKCasamentos a três ou mais já existem no mundo ár...KK<BR/><BR/>Casamentos a três ou mais já existem no mundo árabe. O que não existe é igualdade de direitos e deveres nessas uniões. <BR/><BR/>Quando houver um número significativo de pessoas a viver em união a três, com igualdade de direitos e deveres, que pretendam a sua institucionalização, poderemos considerar essa hipótese.Carlos Albuquerquehttps://www.blogger.com/profile/11028745714262704411noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6233405846379284078.post-56891227603164566202009-02-23T13:07:00.000+00:002009-02-23T13:07:00.000+00:00O próximo passo, porque o casamento entre pessoas ...O próximo passo, porque o casamento entre pessoas do mesmo sexo está mais que garantido, terá de ser o fim da limitação do casamento a duas pessoas. Trata-se de um conceito claramente redutor da liberdade de cada um.Kruzes Kanhotohttps://www.blogger.com/profile/00054291668591935796noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6233405846379284078.post-85003191515390632772009-02-23T10:38:00.000+00:002009-02-23T10:38:00.000+00:00BOA CARLOS!Ainda acabas expulso do MEP, mas tens t...BOA CARLOS!<BR/>Ainda acabas expulso do MEP, mas tens todo o meu apoio. <BR/><BR/>Caro João PB, <BR/>um partido deve-se impor pelas suas ideias. Se não têm mais nada para oferecer do que copiar os artigos dos outros, o que é que vão fazer às eleições?Orlandohttps://www.blogger.com/profile/01235424675448016767noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6233405846379284078.post-42681127290803858022009-02-22T22:29:00.000+00:002009-02-22T22:29:00.000+00:00Realmente fico com a impressão que o casamento hom...Realmente fico com a impressão que o casamento homossexual (agora proposto pelo PS depois da recusa no Parlamento há poucos meses) e a eutanásia só servem para distrair os eleitores dos problemas gravíssimos que enfrentamos.<BR/><BR/>Mas a argumentação do Mário Crespo em relação aos temas parece-me muito limitada. Em particular, no que diz respeito ao casamento homossexual, ocorre-me dizer que se não há melhor argumento do que o da reprodução biológica, então o casamento deve ser instituído já.<BR/><BR/>A riqueza do casamento heterossexual vai muito para além da fecundidade biológica. Muitos casais heterossexuais não podem ser fecundos biologicamente mas um verdadeiro amor é sempre fecundo. Aliás tanto é assim que há mesmo pessoas que optam pelo celibato em nome de um amor fecundo. A forma como o Mário Crespo trata o assunto chega a roçar o insultuoso para um casal heterossexual com infertilidade ou para um casal homossexual que se ame.Carlos Albuquerquehttps://www.blogger.com/profile/11028745714262704411noreply@blogger.com